O GENERAL FLORES DA CUNHA E A INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO AO GENERAL OSÓRIO

17/09/2011

EM 6 DE AGOSTO DE 1933, NA PRAÇA DA ALFÂNDEGA
                     Cel Claudio Moreira Bento
No dia 6 de agosto de 1933, teve lugar na praça da Alfândega em Porto Alegre, a inauguração do monumento eqüestre do General Osório, com a seguinte dedicatória A Osório o Rio Grande. Presente ao ato solene o interventor do Estado, o General Honorário Flores da Cunha, grande admirador e cultor de muitas características de liderança   do grande herói que o biografamos em obra alusiva a seu centenário em 2008, sob o título: O maior herói e líder popular brasileiro. O monumento obra do escultor Hildegardo Leão Veloso se tornou realidade, com os recursos do Estado colocados à disposição pelo General Flores da Cunha, à Comissão do Monumento presidida por João Maia. Os oradores da cerimônia pronunciaram orações antológicas preservadas pela Revista do Instituto Histórico e Geográfico de 1933. Pela família do herói falou o neto e um dos seus biógrafos  o Dr Fernando Luiz Osório Filho que pronunciou a seguinte oração:
“ Não, é portanto, esta a apoteose, senão do profundo brasileirismo orgânico de Osório que tinha no coração o futuro da humanidade, como um amigo dos proletários fardados, um predileto dos humildes, na sublime utopia que refulge, num risco de beleza, do páramo sagrado em que circula a nossa história, abrigando a esperança, na atitude ovante e coesiva de um povo generoso, que sobre as cabeças de seus paradigmas, lança à triangulação do Brasil, pondo em comunhão todas as legendas vivas do Rio Grande, para o resguardo do nosso patrimônio e para o



fulgor do dia de amanhã! Senhores, é, assim, verdadeiramente bela esta estátua que reflete toda a escultura heróica do Rio Grande... E si para erguê-la, faltasse material bastante, ireis como o poeta, sem mendigar fulgores às estrelas:
...Temos na terra o que não há no céu. Recolhe os ossos dos titãs soldados. Apanha as armas que a seus pés caíram. E junta as balas que os canhões cuspiram. E, então, de sabres, canhões e balas. Lanças partidas , pavilhões rasgados. Levanta o alto pedestal da estátua. Que irá nas brumas se perder no espaço...E,assim aos astros ergueras seu crânio. E ao mundo inteiro estenderas seu braço! Eu ajoelho a minha alma diante deste monumento, porque,tambem,venho,aqui,em nome da Familia Osório render homenagem ao Gênio da Pátria.”

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