O MONUMENTO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE CANGUÇU, UM SONHO QUE SE REALIZOU

07/01/2011

0 comentários

Cairo Moreira Pinheiro - Jornalista; É o coordenador da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS) e Sócio e Delegado, em Pelotas e Região do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS) e Correspondente e Delegado em Pelotas e região da Delegacia da Academia
de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Delegacia Dr Fernando Luis Osório (filho).






Opensamento era antigo e vinha sendo alimentado com paixão, a partir dos anos 2000, quando da novena em honra de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu idealizaram a construção de um monumento com a estátua da imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município de
Canguçu.
Os casais festeiros Kleber e Mareni Fonseca e Pedro Atanagildo e Marília, apoiados pela Irmã Cecília Rigo, pelo Pe. Irineu Zátera e o Prefeito Odilom Meskó, sem perda de tempo, fizeram a
escolha do local, Cerro dos Borges, onde por detrás passava a histórica Estrada das Tropas para
as charqueadas de Pelotas. E lá, assistidos por grande parte da população, e de fiéis marcaram
o local destinado à construção, tão desejada.
Em 2003, Jaime Vargas, presidente da Paróquia, deu início à aquisição de recursos financeiros,
mas apesar de seus esforços, não conseguiu atingir seu objetivo. Foi então formada uma Comissão
composta por José Pinto como presidente; Mariza Helena de Aquino Eslabão, secretária; Danilo
Conde, tesoureiro; Irineu Fonseca; Alex Silva; Hélio Hoffman; e Irmã Cecília Rigo, diretora do Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, que por consenso, resolveram pedir auxílio ao Prefeito Odilon Meskó, que imediatamente agilizou as prioridades e, junto com a Comissão, compareceram ao local escolhido e lá colocaram a pedra fundamental, muito embora ainda não houvesse condições para iniciar a obra. O Projeto foi à Câmara Municipal pela então vereadora Mariza Helena de Aquino Eslabão. Coube à arquiteta Alice Parode a realização do projeto, que depois de analisado foi por unanimidade aprovado e colocado sob a responsabilidade do prefeito Odilon Meskó e do seu secretário de Turismo Ubiratã Rodrigues. Hoje, o projeto foi assumido pelo atual prefeito Cássio Freitas Motta, e seu secretário de Turismo Nilson Noremberg. E que colaboram plenamente com o plano já antes elaborado.
À Paróquia Nossa Senhora da Conceição, conforme reunião conjunta com o padre Valmir Vane da Silva, Pároco de 2007-2008 e posteriormente com o padre Carlos Rômulo Gonçalves e Silva – Pároco em 2009-2010, coube a responsabilidade pelas celebrações e demais atividades litúrgicas e a doação de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de estatura da imagem original, que será colocada no nicho, abaixo da imagem maior, lugar reservado para celebrações religiosas.
Percebendo-se a riqueza religiosa e turística do lugar e buscando um acesso mais próximo para os que desejarem subir a pé, foi sugerido a construção de um caminho que contemplasse a Via-Sacra. (Este projeto ainda está em andamento). Pergunte a um artista qual foi sua obra mais desafiadora. Provavelmente a resposta será: “A ultima”. “O artista sempre gosta de fazer uma coisa nova e quando esta produzindo a obra nem dorme a noite de tanta ansiedade”, afirma o desenhista pintor e escultor Vinicius Cassiano. Ultimamente sua paixão esteve concentrada no Monumento a Nossa Senhora da Conceição, Canguçu foi privilegiado com a escolha deste grande artista, fã de Leonardo da Vinci e Salvador Dali, ele voltará a Canguçu em dezembro de 2010 para a inauguração de sua obra, e a seguir o desafio será fazer as quinze estações da Via-Sacra.
Não podemos deixar de registrar os atos de nobreza e generosidade dos casais José Moreira Bento e Yonne Maria Sherer Bento, Solismar Dias de Aquino e Gilce Porto Aquino, Bruno Fonseca e Teresa Cunha Fonseca, Sra. Loiva Dias de Aquino, que doaram parte de suas terras para a construção da via de acesso ao Cerro dos Borges que hoje ostenta o imponente monumento tendo como destaque a estátua Nossa Senhora da Conceição de Canguçu.
Graças a todos quantos colaboraram de uma forma ou de outra, tudo se concretizou com o maior êxito. Hoje, estou aqui, dando o meu recado, nas páginas deste valioso conjunto histórico
de informativos O Guararapes,da AHIMTB, O Gaucho, do IHTRGS e O Memória, da ACANDHIS, em razão do interesse nacional, estadual e municipal de N.S. da Conceição, cujo autor, o Cel. Cláudio
Moreira Bento, filho da terra, que com seu talento de escritor e historiador renomado, temperados por seu grande amor a Canguçu, não se cansa, faz mais de meio século de pesquisar, interpretar, preservar, cultuar e divulgar, incansavelmente e magistralmente, todos os fatos e acontecimentos que envolvem o seu torrão natal, embora residindo fora de Canguçu, em razão de sua atividade profissional de oficial do Exército, carreira iniciada há 60 anos na histórica caserna do Regimento Tuiuti em Pelotas. Objetivo a que se propôs de promover um reencontro dos canguçuenses com a rica e bela História de Canguçu há muito esquecida e perdida. Objetivo que conquistou particularmente com o seu livro Canguçu reencontro com a História – um exemplo re reconstituição de memória comunitária e com a ajuda dos integrantes da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS) que fundou em 13 de setembro de 1988 no centenário de seu patrono Conrado
Ernani Bento que muito preservou a história comunitárias através de fontes de sua História que colecionou e anotou.


Fontes de informação em ordem alfabética: Irmã Cecília Rigo, Jaime Soares Vargas, José Pinto,
Cecília Pinto, Mariza Aslabão e Yonne Maria Sherer Bento.

HOMENAGEM DE JOÃO PAULO II À IMACULADA CONCEIÇÃO NA PRAÇA DE ESPANHA EM 8 DE DEZEMBRO DE 2002

0 comentários
Ave Maria, gratia plena!
Virgem Imaculada, eis-me aqui,
mais uma vez aos teus pés
com a alma comovida e reconhecida.
Volto a esta histórica Praça de Espanha
no dia solene da tua festa
para rezar pela dilecta cidade de Roma,
pela Igreja, pelo mundo inteiro.
Em Ti, "a mais humilde e excelsa das criaturas",
a graça divina conseguiu a vitória plena
sobre o mal.
Preservada de toda a mancha de culpa,
Tu és para nós,
peregrinos nos caminhos do mundo,
modelo luminoso de coerência evangélica
e penhor valiosíssimo de esperança segura.
Virgem Mãe, Salus Populi Romani!
Vela, eu Te peço,
sobre a amada Diocese de Roma:
sobre Pastores e fiéis,
sobre paróquias e comunidades religiosas.
Vela especialmente sobre as famílias:
que entre os cônjuges reine sempre
o amor, selado pelo Sacramento,
que os filhos caminhem sobre as sendas do bem
e da verdadeira liberdade,
os anciãos se sintam envolvidos
por atenção e afecto.
Suscita, Maria, em muitos corações jovens
respostas radicais à "chamada para a missão",
tema sobre o qual a Diocese
vem refletindo nestes anos.
Graças a uma intensa pastoral vocacional,
que Roma seja rica de novas forças jovens,
que se entreguem com entusiasmo
ao anúncio do Evangelho
na Cidade e no mundo.
Virgem Santa, Rainha dos Apóstolos!
Assiste quem, com o estudo e a oração,
se prepara para trabalhar
nas múltiplas fronteiras
da nova evangelização.
Hoje confio-te, de modo especial,
a comunidade do Pontifício Colégio Urbano,
cuja sede histórica se encontra
mesmo em frente desta Coluna.
Que esta benemérita instituição,
fundada já há 375 anos
pelo Papa Urbano VIII
para a formação dos missionários,
possa continuar eficazmente
o seu serviço eclesial.
Quantos aqui são acolhidos,
seminaristas e sacerdotes,
religiosos, religiosas e leigos,
estejam prontos a pôr as suas energias
à disposição de Cristo no serviço do Evangelho
até aos últimos confins da terra.
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis!
Roga, ó Mãe, por todos nós.
Pede pela humanidade
que sofre a miséria e a injustiça,
a violência e o ódio, o terror e as guerras.
Ajuda-nos a contemplar com o Santo Rosário
os mistérios daquele que "é a nossa paz",
a fim de que nos sintamos todos envolvidos
num compromisso preciso de serviço à paz.
Volve um olhar de particular atenção
para a terra em que deste à luz Jesus,
terra que amastes em comum
e que hoje é ainda muito provada.
Reza por nós, Mãe da esperança!
"Dá-nos dias de paz, vela sobre o nosso caminho.
Faz que vejamos o teu Filho,
cheios de glória no céu". Amém!

Dogma de Imaculada de N. Sra. da Conceição de 8 de Dezembro de 1874

0 comentários
O dogma de Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma. Em 8 de dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarcas e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589. No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora
da Conceição.

O MEU 8 DE DEZEMBRO DE 2010-EM CANGUÇU NA FESTA DE SUA PADROEIRA

05/01/2011

0 comentários
Cel Cláudio Moreira Bento
Presidente da ACANDHIS


De 07 a 09 de dezembro visitamos Canguçu, nossa terra natal, para participar da Festa de N.S. da Conceição, sua padroeira e marcada pela inauguração do histórico monumento de N.S. da Conceição no alto do Cerro dos Borges.Monumento que domina toda a cidade a seus pés e que foi projetado pela arquiteta Alice Parode.
Preparamos e distribuímos amplamente o tríplice Informativo, O Guararapes, da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, O Gaúcho do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul e O Memória, da Academia Canguçuense de História, (ACANDHIS), em razão do interesse de N. S. da Conceição para o Exército, para diversas cidades do Rio Grande do Sul e para Canguçu, sobre o qual revelamos assuntos históricos desconhecidos ou sepultados da memória comunitária. Informativos que a equipe de Comunicação Social da Prefeitura está colocando na Internet em www.acandhis.blog.spot junto com assuntos relevantes da História de Canguçu de nossa autoria e de Cairo Moreira Pinheiro.
Reunião da ACANDHIS na Casa da Cultura Marlene Barbosa Coelho
Dia 07 de dezembro a tarde houve reunião da ACANDHIS na Casa da Cultura. para o lançamento aos presentes dos citados informativos e lançamento de nosso livro 2010 – 200 anos da criação da Academia Militar das Agulhas Negras, obra que traduz um retrospecto da formação de oficiais do Exército no Brasil desde 1792. Reunião que em especialmente foi tratada a construção da sede da Academia Canguçuense de História, com apoio no Projeto; Pontos de Cultura no Sul, a cargo da Universidade Federal do Rio Grande(FURG). Pois fora indicada à FURG a ACANDHIS por seu Presidente de Honra, o Prefeito Cássio Freitas Mota e cujo projeto apresentado pela ACANDHIS à FURG, foi aprovado e assinado o Convênio nº 028/2010 – FURG/ACANDHIS, pelo jornalista Cairo Moreira Pinheiro com procuração desta Presidência.
O Prefeito Cássio,Presidente, de Honra da ACANDHIS participou desta histórica seção junto com os seus secretários de Educação e Cultura que orientaram a Diretoria da ACANDHIS sobre o assunto e do grande interesse da Administração de Canguçu pelo projeto construção da sede ACANDHIS entre a Casa da Cultura e o Teatro Municipal.Esteve presente a arquiteta Alice Parode que foi homenageada pela ACANDHIS
E afirmou o Prefeito Cássio que o Projeto seria realidade em breve como foi o Projeto Monumento a N. S. da Conceição a inaugurar no dia seguinte.
Comentou o Prefeito Cássio da satisfação da presença dos batalhões de Infantaria da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada por terem escolhido Canguçu, onde o patrono da Infantaria, Brigadeiro Antônio Sampaio vivera de 1845 -1849 como consolidador da Paz Farroupilha , para realizarem um exercício de Marcha para o Combate em homenagem ao Brigadeiro Sampaio, cujo bicentenário fora comemorado em 21 de maio no Teatro Municipal, local onde existiu cadeia que serviu de Posto de Comando do Capitão Sampaio em cerimônia realizada pela ACANDHIS com apoio da Prefeitura, Rádio Liberdade, 8ª Bda INf. Mtz. o Regimento Tuiuti de Pelotas, o Regimento de Sampaio. E no mesmo evento o lançamento da Pedra Fundamental da sede da ACANDHIS com a presença de autoridades diversas.
A ACANDHIS solicitou ao Prefeito e ao seus secretários presentes, interesse pela preservação e uso com ponto turístico em Canguçu Velho das ruínas do sobrado sede e mangueirão de pedras da Real Feitoria do Linho Cânhamo do Rincão de Canguçu por nós descoberta em 1972 e. que ali funcionara de 1783/89.Assunto que abordamos em nosso livro; Em Canguçu Velho – Canguçu – RS – A sede da Real Feitoria do Linho Cânhamo do Rincão de Canguçu 1783 -1789, sobre a égide da AHIMTB, IHTRGS e ACANDHIS.
Novena a N. S. da Conceição na Igreja Matriz na noite de 7/8 dezembro
Participamos na Igreja Matriz do encerramento da concorrida novena a N. S. da Conceição, ao anoitecer de 07 de dezembro. Festa concorrida com o templo lotado e conduzido o cerimonial com a coroação da imagem de N.S. da Conceição por alunos e alunas do Colégio N. S. Aparecida sob a orientação das acadêmicas Irmãs Cecília Rigo e Elida de Ávila Canez. Colégio onde estudamos de 1938/44 e que deu um brilho especial à novena. E ali recordamos nossa infância, tendo participado menino como sacristão, como encarregado de tocar os sinos e auxiliado nossa mãe Cacilda Moreira Bento a mudar as flores dos vasos, além de distribuir as publicações do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus que ela presidia as integrantes do Apostolado.
A certa altura fomos convidados pela acadêmica Irmã Cecília Diretora do Colégio Aparecida para nos colocarmos de frente para os fiéis próximo da pia batismal em que fomos batizado no Natal de 1932 . E ali fomos surpreendidos com oração da acadêmica Elida, nos apresentando aos fiéis e ressaltando nosso trabalho como historiador que restaurou a memória histórica de Canguçu e da Igreja Matriz e aluno ilustre do Colégio N.S Aparecida
Foi-me entregue pela ACANDHIS, representada pela acadêmica Laedi Bachini Bosembecher uma imagem de N.S. da Conceição que fora adquirida pela vice presidente acadêmica Yonne Maria Sherer Bento. Imagem que pouco depois foi benzida pelo pároco Carlos Rômulo Gonçalves e Silva. Foi uma emoção muito grande e de muitas recordações da Infância e Adolescência . e do momento em fevereiro de 1955 que aos pés de N.S da Conceição foi abençoada minha espada de Oficial do Exército pelo Padre Zomar, servindo de madrinha minha mãe Cacilda Moreira Bento. Espada que doei ao Museu Municipal ,obra notável da saudosa acadêmica e parceira de muitas pesquisas sobre a História de Canguçu Prof Marlene Barbosa Coelho.

Dia 08 de Novembro: Missa, Procissão, Almoço no Estádio Municipal Conrado Ernani Bento e inauguração do Monumento com a Estátua de N.S. da Conceição no Cerro dos Borges.

Comparecemos a missa na Igreja Mátriz pela manhã, E como na novena de novo o meu Colégio N. S. Aparecida presente abrilhantando a cerimônia.
Ao meio dia fomos participar do almoço gigante da comunidade da Igreja Matriz no Estádio Municipal que leva o nome de meu saudoso pai Conrado Ernani Bento, ao qual muito a comunidade, esta a dever pela coleta e preservação de preciosas fontes de História de Canguçu e de sua Igreja que muito utilizei para meus trabalhos sobre Canguçu e a Igreja Matriz. E espero que continue a ser aproveitado por outros pesquisadores na futura sede da ACANDHIS onde eles serão disponibilisados.
Neste almoço muito bem organizado e com a participação de voluntários e inclusive de minhas sobrinhas Carla e Paula e suas filhas, pude rever velhos amigos e amigas e falar e cumprimentar o escultor da imagem Gigante de N. S. da Conceição, o Sub. Ten. Da Infantaria da Aeronáutica, Vinícius Castanho. E foi emocionante ele conhecer que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil que fundei e presido, estuda a História da Infantaria da Aeronáutica. E o convidamos para a representar na cidade de Canoas como sócio correspondente.
O passo seguinte foi acolher na porta da Igreja Matriz a procissão que trazia N. S. da Conceição e bastante concorrida e seguida de missa. Depois em companhia do acadêmico e parceiro na elaboração dos informativos, Cairo Moreira Pinheiro, nos deslocarmos até o local da inauguração do monumento, julgando sermos um dos primeiros a chegar ao local, e qual não foi nossa surpresa que o local e entorno já apresentava uma inesperada concentração popular e de carros estacionados, aguardando a procissão em carreata automobilística, trazendo a imagem de N. S. da Conceição, para ser entronizada na parte inferior do monumento.
De novo o Colégio N. S. Aparecida através de suas alunas de Curso Normal, com trajes programação especial recebeu a imagem. E prosseguiu a cerimônia de inauguração com uma presença popular maciça, que surpreendeu os organizadores da cerimônia. Foi mais uma oportunidade de rever velhos amigos e amigas
Ao anoitecer eu e Cairo deixamos o local. E a noite, da casa, de José Moreira Bento, assistimos o belo espetáculo pirotécnico junto ao Monumento de N. S. da Conceição.

Neste dia 9 em companhia de Cairo Moreira Pinheiro visitamos a Sala da ACANDHIS na Casa de Cultura e o Museu Municipal. A seguir fomos à procura na Câmara de Vereadores do vereador Ubiratã Rodrigues, para entregar-lhe trabalho relativo a seu tetravô, Antônio Joaquim Bento, o primeiro professor de Canguçu em 1857 e introdutor do Teatro em Canguçu em 1860, em prédio que existiu no local da atual Câmara de Vereadores. Percebida a nossa presença fomos convidados pela Presidência da Câmara a usarmos a palavra, ocasião em que registramos nosso esforço coroado de êxito durante mais de 50 anos para resgatar a História perdida de Canguçu, o que traduzimos especialmente em nosso livro; Canguçu reencontro com a História – um exemplo de reconstituição da memória comunitária.
A noite a ACANDHIS se reuniu em um restaurante defronte a Câmara de Vereadores aonde foram debatidos diversos assuntos e em especial sobre a sua futura sede.
Esta presidência enfatizou a necessidade de que os atuais acadêmicos fizessem um grande esforço para empossar novos acadêmicos jovens e permanecessem na situação de acadêmicos eméritos, partilhando da mesma cadeira para os orientarem e assim assegurarem o futuro da ACANDHIS.
Foi solicitado grande empenho da Diretoria no sentido de diminuir os estoques de livros sobre a História de Canguçu, que permanecem em sua sede entesourados sem cumprir a finalidade social para a qual foram elaborados. E um desafio a ser enfrentado.
Esta Presidência mencionou a necessidade de elaboração de uma lista de doadores de de recursos financeiros que seria por ele aberta para angariar recursos para a conclusão do prédio da ACANDHIS e que depois de construído, constaria o nome em placa dos que contribuíram para a construção do prédio da ACANDHIS, a Casa da Memória de Canguçu.
Estes assuntos debatidos neste jantar e na Reunião da ACANDHIS na Casa de Cultura, foram registrados com mais precisão em Atas lavradas pela competente e dedicada acadêmica secretária e Professora Aliette Martins Ribeiro.

O Monumento com a estátua de N.Sra. da Conceição em Canguçu no alto do Cerro dos Borges

0 comentários
Em Canguçu, no alto do Cerro dos Borges foi construído monumento com a estátua gigante de Nossa Senhora da Conceição e dentro do Parque Turístico com o seu nome que se constituirá em atração turística local e em especial para o turismo religioso, evoluindo seguramente com o tempo para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu. A enorme estatua de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu salvo melhor juízo e a maior existente no Brasil. E ela me lembra a enorme estatua do padre Cícero existente em Juazeiro do Norte e que visitei em 1971 na comitiva do comandante do IV Exército Gen Ex João Bina Machado e do Governador do Ceará César Cals. no aniversário do Brigadeiro Antônio de Sampaio o Patrono da Infantaria em sua terra natal. Personagem que como capitão, conforme abordamos esteve destacado de 1845/49 em Canguçu no comando de uma Companhia de Infantaria do 4º Batalhão de Fuzileiros de Pernambuco. E casou com a canguçuense Júlia dos Santos Miranda. Brigadeiro Antônio de Sampaio o herói cujo bicentenário foi comemorado em Canguçu em 21 de maio de 2010 pela Academia Canguçuense de História. Prefeitura, 2ª Brigada de Infantaria Motorizada, Regimento Tuiuti e Rádio liberdade. Ocasião em que alunos do Colégio Nossa Senhora Aparecida cantaram a Canção Oh! Virgem da Conceição
sob a direção da acadêmica Irmã Cecília Rigo. Canção que todos os dias em todos os quartéis
do Exército Imperial os soldados cantavam por ocasião da Revista do Recolher. A igreja de Canguçu deve ter assistido todas as tardes as 18 horas soldados de Sampaio a entoarem na hora da
Revista do Recolher. O Conjunto Monumento e estátua, dominam a cidade de Canguçu e segue de certa forma o modelo da Igreja Matriz que se avista a sua frente. E entre o Monumento com a estátua e a Igreja Matriz existiu o primeiro caminho de viajantes a cavalo ou a pé para atingirem a Capela Curada conforme esboço feito por um dos primeiros habitantes de Canguçu
que publico na página 24 da 2ª edição de meu livro citado Canguçu reencontro com a história
Caminho histórico tracejado balizado mais ou menos pela rua Cel da Guarda Nacional Genes Gentil
Bento, intendente que em 1912 no centenário de Canguçu freguesia mandou erguer a 2ª torre da matriz de Canguçu e filho do Professor Antonio Joaquim Bento que foi durante a Guerra do Paraguai o Provedor em exercício da Confraria e avô do artista plástico Adail Bento Costa que reformou e ampliou a Igreja Nossa Senhora da Conceição no aspecto que hoje ela apresenta. Reforma que foi reinaugurada em 8 dezembro de de 1967, sendo festeiros da novena a Nossa Senhora da Conceição José Moreira Bento. bisneto do Prof Antonio Joaquim Bento e sua esposa Prof Yonne Maria Sherer Bento. Novena de Nossa Senhora da Conceição que o citado casal foram festeiros em
1985 junto com o trineto do Professor Antonio Joaquim Bento, Dr Amiltom Valente da Silveira e
sua esposa Luiza Helena Moreira da Silveira. E em 1999, nos 200 anos da Igreja N.S. da Conceição, o casal José e Yonne Maria foram festeiros pela 3ª vez junto com o casal Basílio Barbosa e esposa Maria Elvira (Bento) Barbosa bisneta do Professor Antonio Joaquim Bento que por sua vez era neto materno de Jose Mattos de Guimarães, tetravô do autor e de Odilon Meskó e que construíu a primeira igreja de Piratini em invocação a Nossa Senhora da Conceição. Igreja que serviu de templo principal da República Rio Grandense, conforme abordamos na capa e nossa plaquete Piratini um sagrado símbolo gaúcho 2002 e na Genealogia dos Lemes da Ilha da Madeira aos Mattos, Moreiras e Bentos de Canguçu.


Palco do Teatro Municipal de canguçu em 21 de maio de 2010, na comemoração do Bicentenário
Brigadeiro Antônio de Sampaio, no local onde se localizava o seu posto de Comando como capitão de
1945-1849. A Direita a acadêmica Irmã Cecília Rigo e Diretora do Colégio Franciscano N.Sra. Aparecida dirigindo alunos de seu colégio, fardados, entoando a canção do Exército Imperial do Brasil Oh! Virgem da Conceição. Abaixo a mesa diretora do evento presidida pelo autor e no centro como Presidente
da Academia Canguçuense de História. A sua direita o Ten Cel Marcio Melo cmt do Regimento Tuiuti, o presidente da Câmara de Vereadores José Luiz Mendes Sodré, o General Ramos, comandante da 8ª Bda Inf Mtz e Presidente de Honra do evento. A nossa esquerda, Andrio Aguiar Duarte Secretário representando
o prefeito Cássio Freitas Mota, em missão fora de Canguçu, Dr Sebastião Ribeiro Neto da Rádio liberdade e o Tabelião José Moreira Bento representando sua esposa, a vice presidente da ACANDHIS Professora Yonne Maria Sherer Bento, em compromisso fora de Canguçu. (Fonte: Fotos do Power Point elaborado pelo autor sobre o Bicentenário do Brigadeiro Sampaio em Canguçu, do Arquivo da ACANDHIS).


Foto tirada pelo autor do seu quarto no Hotel do Dr. Bira Telesca da Silveira, vendo-se no alto o  Monumento com a imagem de N.Sra. da Conceição de Canguçu em construção e na esquerda as instalações do radar. Na gravura acima, uma aquarela do saudoso amigo Dr. Nilson Meireles Prestes focalizando uma cena que lembra foto de 1912 de procissão de N.Sra. da Conceição comemorativa do centenário da elevação de Canguçu a Freguesia em 1912 e ereção da 2ª torre da igreja. Eventos perenizado na Revista do Centenário de Pelota nº 4 em 1912 de João Simões Lopes Neto. 


Fotos tiradas pelo autor em visita ao local durante a colocação da estátua de Nossa Senhora da Conceição sob a base em seu monumento. Ao lado detalhe dos braços e face da imagem com sua coroa mariana e suas mãos postas em oração. Trabalho do escultor Vinicius Cassiano grande admirador do pintor e escultor  Leonardo da Vinci.

Municípios gaúchos com Nossa Senhora da Conceição como Padroeira

0 comentários
Outros municípios do Rio Grande do Sul tem Nossa Senhora da Conceição como padroeira: Alegrete, Getúlio Vargas, Jaguari, Osório (antiga Conceição do Arroio), Passo Fundo (município gêmeo de Canguçu), Piratini, Rolante, Santa Maria, Santiago, São Leopoldo, Sapucaia, Três de Maio e Viamão. É a padroeira de municípios gaúchos, mais repetida.



Acima o Teatro Municipal de Canguçu no local onde existiu, de 1843-1941, a cadeia construída pelo Ten Cel GN Francisco Pedro, O Moringue, o comandante da Ala Esquerda do Exército de Caxias baseada em Canguçu, integrada pelo seu 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional e pelo 11º Batalhão de Caçadores. Local que foi seu Posto de Comando sendo substituído pelo Capitão Antônio de Sampaio no comando de 250 homens do 4º Batalhão de Fuzileiros de Pernambuco de 1945/1949, para consolidar a paz farrapa na área. Local que ao final da revolução nele estiveram presos por Chico Pedro, o coronel farrapo José Mariano de Matos que seria o Chefe de Estado-Maior de Caxias na Guerra contra Oribe e Rosas em 1851-1852 e Ministro da Guerra do Império em 1864. E mais o coronel Joaquim Pedro Soares, veterano da guerra contra Napoleão na Península ibérica e criador do Corpo de Lanceiros Negros e o responsável pelo dispositivo tático das tropas de Antônio Netto na vitória de Selva, em 10 setembro de 1836, tropa representada por cerca de um ¼ de seu efetivo por filhos de Canguçu. E preso ali também esteve Domingos José de Almeida o Ministro da Fazenda da República Rio Grandense. Na outra  foto, momento em que o autor descerrava placa no hall do Teatro em 21 de maio de 2010, nas comemorações, em Canguçu, do Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, registrando a sua presença naquele local por cerca de 4 anos e o fato de haver casado com a canguçuense Julia dos Santos Miranda que ali conhecera. Na foto a presença do General Ramos, antigo aluno de História Militar do autor na AMAN, em 1978 e comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas, Brigada Manoel Marques de Souza 1º e o Secretário de Educação de Canguçu Andrio Águiar, o Ten Cel Marcio Melo, comandante do Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio, que como 4º Batalhão de Fuzileiros, tivera sua 8ª Cia destacada em Canguçu ao comando do Capitão Sampaio.

Ao final da Revolução Farroupilha o Ten Cel Francisco Pedro de Abreu construiu a primeira cadeia de Canguçu como seu Posto de Comando da Ala Esquerda do Exército de Caxias. E esta cadeia serviria de Posto de Comando do Capitão e hoje Brigadeiro Antônio de Sampaio – o patrono da Arma
de Infantaria do Exército que esteve destacado por cerca de 4 anos em Canguçu no comando de uma Companhia de 150 homens de Infantaria do 4º Batalhão de Fuzileiros. Unidade que por transformações, fusões e denominações sucessivas daria origem ao Regimento Tuiuti de Pelotas, o atual 9º Batalhão de Infantaria Motorizada unidade do Exército no qual prestaram o serviço militar obrigatório várias gerações de filhos de Canguçu. E foi neta caserna histórica que ingressei no Exército em 1950 na 3ª Companhia de Comunicações ali acantonada. E foi este Regimento Tuiuti onde ingressaram os canguçuenses Hortêncio Rosa e Izidro Matoso que lutaram e tombaram na Itália em defesa da Democracia e da Liberdade mundial e que representaram 10% do mortos gaúchos na FEB.