tag:blogger.com,1999:blog-66088853998210115952024-02-07T05:01:37.789-04:00Academia Canguçuense de HistóriaACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.comBlogger23125tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-25041555149066612522011-09-22T11:42:00.000-04:002011-09-22T11:42:01.093-04:00HISTÓRICO DO INSTITUTO DE HISTÓRIA E TRADIÇÕES DO RGS (IHTRGS - 1986-2011) NOS SEUS 25 ANOS, EM 10 SETEMBRO 2011<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqwJWpa5X74AHo2EvWup6hthkTIKD9pXiYlhSAyE1o6KhpxDePuy3LeFBF3H6mH7-KrK1wKeUS3Oo2BIRfccJBfTJT9ozELJ2wt2-HsDUh5LXhDDCTlisJebz3JHyAzlAfJGsLgkPQ8ks7/s1600/imagem+acandis.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" hca="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqwJWpa5X74AHo2EvWup6hthkTIKD9pXiYlhSAyE1o6KhpxDePuy3LeFBF3H6mH7-KrK1wKeUS3Oo2BIRfccJBfTJT9ozELJ2wt2-HsDUh5LXhDDCTlisJebz3JHyAzlAfJGsLgkPQ8ks7/s320/imagem+acandis.JPG" width="223" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial", "sans-serif";">Cel Claudio Moreira Bento e Cel<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Luiz Ernani Caminha Giorgis</span></b></div><div align="center" class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: windowtext; font-family: "Arial", "sans-serif";">1º e 2º<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Presidentes do IHTRGS</span></b></div><div align="center" class="MsoBodyText" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 10 Set 1986, sesquicentenário do combate do Seival, que criou condições para a Proclamação da República Riograndense (1836-45) no Campo do Menezes<span style="color: black;">, e que se projeta na</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">Proclamação da República Brasileira m 15 de novembro de 1889</span>, foi fundado, em cerimônia concorridíssima na Escola Técnica Federal de Pelotas, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto de</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">História e Tradições do RGS (IHTRGS</b>).</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Instituição destinada a memorar fastos sesquicentenários da Revolução Farroupilha (1835-45). A referida fundação está toda documentada em volume especial encadernado, guardado pela Presidência à rua Florença, 266, Jardim das Rosas, Itatiaia-Rio de Janeiro, CEP 27.580-000, e-mail <span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="color: #003366;"><a href="mailto:bento1931@gmail.com"><span style="color: #003366; font-size: 10pt;">bento1931@gmail.com</span></a></span><span style="color: #002060;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Volume sob o título <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">IHTRGS-Histórico, Organização e Fundação-1986</b>, com índice, tendo 311 páginas, onde constam os nomes dos membros de diversas categorias diplomados na sua Fundação, como também dados dos sócios fundadores, com os respectivos votos para a eleição da Diretoria. Votos que foram apurados por comissão integrada pelos presidentes do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil (IHGB) e do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil (IGHMB). Os Estatutos foram registrados no Tabelionato de Canguçu pelo seu titular, José Moreira Bento e pela escrivã Carla Bento Bosenbecker.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O presidente transferiu para o 2ª Presidente Cel Caminha e preserva na sede do IHTRGS no Casarão da Várzea , toda a documentação produzida nos diversos encontros. Com o ex- 2º Presidente do IHTRGS, Osório Santana Figueiredo, em seu endereço: Caixa Postal 91, São Gabriel, RS, CEP 97.300-000, que atuou como secretário e coordenador, estão todas as atas dos diversos encontros. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Como sócios efetivos fundadores figuraram: o Cel BMRS Alberto R. Rodrigues, o Major Ex Ângelo Pires Moreira (coordenador), Arnaldo Luiz Cassol, Clayr L. Rochefort, Cel Ex Cláudio Moreira Bento (presidente), Corálio </span><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Cabeda, Fernando O’Donell, Gastão Abbot (falecido), Cel BMRS Hélio Moro Mariante (vice-presidente), Ivo Caggiani (falecido), Gen Jonas Correia Neto, Cel BMRS José Luiz Silveira (falecido), Júlio Petersen (falecido) Manoel A. Rodrigues (falecido), Mário Gardelin, Mário Matos, Marlene Barbosa Coelho (falecida) Gen Morivalde Calvet Fagundes (falecido), Mozart Pereira Soares, Osório Santana Figueiredo (secretário), Péricles Azambuja, Sejanes Dorneles (falecido) e Telmo Lauro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Müller.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Foram eleitos conselheiros: Arthur Ferreira Filho Conselheiro de História. Dante de Laytano, Conselheiro de História e Luiz Carlos Barbosa Lessa ,Conselheiro de Tradição, substituído com o seu falecimento por Armando Eciquo Peres.</span></div><div class="MsoBodyTextIndent3" style="line-height: normal; margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-weight: normal;">Dentre as múltiplas realizações do IHTRGS, registradas <personname productid="em seus Anais" w:st="on">em seus Anais</personname>, mencione-se encontros anuais, com vistas a integrar historiadores, tradicionalistas e folcloristas, isolados no movimento cultural gaúcho, estreitar laços de amizade e culturais entre eles e deslocamentos do IHTRGS até os locais cenários de fastos históricos, para comemorá-los.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Assim, em Pelotas ocorreu o encontro de fundação na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Escola Técnica Federal,</b> coordenado por Ângelo Pires Moreira e com apoio do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário Popular,</b> através de Clayr Lobo Rochefort, que dedicou edição especial ao combate do Seival, elaborada pelo presidente do IHTRGS.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; tab-stops: 17.0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 08Abr1987 ocorreu o Encontro de Caçapava do Sul, no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube União Caçapavano,</b> sob a coordenação de Arnaldo Luiz Cassol, onde foi empossado sócio efetivo Humberto Fossa (já falecido), de Encruzilhada do Sul. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; tab-stops: 17.0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 13 Set 1987 ocorreu mais um encontro em Pelotas, na sede da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">União Gaúcha Simões</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lopes Neto,</b> mais uma vez sob a coordenação de Ângelo Pires Moreira. Encontro que se estendeu a Porto Alegre, no CPOR/PA, com conferência do presidente sobre os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sítios farrapos de Porto Alegre,</b> sob a coordenação do sócio Jonas Correa Neto, na época comandante da 6ª DE.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 30Abr1988 ocorreu o encontro de Rio Pardo, comemorativo do sesquicentenário da maior vitória farrapa - o combate do Rio Pardo - quando foi lançada pelo presidente plaqueta alusiva. Encontro ocorrido no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube Literário Recreativo de Rio Pardo</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 10 Set 1988 ocorreu o encontro de Canguçu, na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Casa de Cultura,</b> tendo como tema o combate de Cerro Alegre de 20 Set 1932, quando foi lançada plaqueta alusiva de José Luiz Silveira e Osório Santana Figueiredo, preparatória à fundação, três dias após, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia Canguçuense de História</b>. Encontro coordenado por Marlene Barbosa Coelho, onde foi efetivado o tradicionalista Armando Ecíquo Perez, que representara o Instituto no sesquicentenário de instalação da República Rio-Grandense em Piratini, em 06 Nov1986 e que mereceu do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário Popular</b> memoração condigna do fato histórico, através de artigo do presidente.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 10 Jul 1989 ocorreu o encontro de São Borja, no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teatro do Regimento João</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel,</b> tendo como tema central a comemoração a resistência à invasão paraguaia em 1865. Coordenaram o evento os sócios efetivos então empossados Sérgio Roberto Dentino Morgado e Aparício Silva Rillo (falecido). Houve visita do presidente às ruínas de São Miguel.</span></div><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 15 Set 1990 e 28 Set 1991 ocorreram os encontros de São Gabriel, na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Associação Alcides Maya</b>, sob a coordenação do sócio Osório Santana Figueiredo, um dos esteios do IHTRGS, e com apoio cultural e logístico do Dr. Milton Teixeira, quando foi efetivado o poeta gaúcho Caio Prates da Silveira e muito evocada a obra de Alcides Maya.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 14 Set 1992 ocorreu o encontro de Lavras do Sul, no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Plenarinho da Casa de Cultura</b> José Néri da Silveira, sob a coordenação do sócio Edilberto Teixeira.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 25Set1993 ocorreu o encontro de Santana do Livramento, de caráter internacional, marcadamente histórico e tradicionalista, na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Associação Comercial e Industrial,</b> sob a coordenação do historiador santanense Ivo Leites Caggiani, ocasião em que foi lançada a obra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Exército Farrapo e seus chefes,</b> da lavra do presidente. Foram diplomados como efetivos os historiadores Raul Pont, Miguel Jaques Trindade e Blau Souza.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 7 Abr 1995 ocorreu o encontro do Rio de Janeiro, na sede do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto Histórico e</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Geográfico Brasileiro</b>, sob a coordenação do sócio então empossado Manoel Pessoa Mello Farias, coordenador do Núcleo Rio de Janeiro do IHTRGS, que reunia diversos e ilustres gaúchos e gaúchas residindo no Rio de Janeiro e também sócios da quase sesquicentenária<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Sociedade</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sul-Riograndense,</b> lá existente. Na oportunidade foram diplomados sócios efetivos Manoel Pessoa Mello Farias, Edson Otto, Daoiz de <personname productid="La Roche" w:st="on">La Roche</personname>, Pedro Ari Veríssimo da Fonseca e Ciro Dutra Ferreira. Categoria na qual já haviam sido empossados, quando da fundação do Núcleo do IHTRGS na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, os sócios P. J. Mallet Joubim e Hélio Almeida Brum.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Dia 10 Set 1996, o IHTRGS fez mais um encontro no Rio de Janeiro, na sede do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Histórico e Geográfico Brasileiro,</b> em parceria com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Sul Rio-Grandense</b>, e seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CTG Desgarrados do Pago</b> e mais o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Galpão da Saudade</b> da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia Militar das</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Agulhas Negras</b>, para memorar o seu 10º aniversário e suas realizações em prol da História, Folclore e Tradições do Rio Grande do Sul. E o fez com a satisfação de já haver superado o tempo de duração da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">República Rio-Grandense</b>, cujos fastos se propôs prioritariamente memorar e divulgar, o que tem consciência de haver bem cumprido.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 2.2pt 0pt 0cm; tab-stops: 439.45pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 27Mai99 foi feito um memorável encontro no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salão Brasil do Colégio Militar de Porto Alegre</b>, onde foi reverenciada a memória dos seguintes sócios falecidos, evocados pelos novos sócios: Arthur Ferreira Filho, de São José do Norte; Aparício Silva Rillo, de Porto Alegre (samborjense de coração); Raul Pont, de Uruguaiana; Miguel Jacques Trindade, de Alegrete; Edilberto Teixeira, de Lavras do Sul; Arnaldo Cassol, de Caçapava do Sul; Humberto Castro Fossa, de Encruzilhada do Sul; Sejanes Dornelles, de Santa Vitória do Palmar; Manoel Pessoa Mello Faria, de Pelotas (viveu no Rio); Hélio de Almeida Brum, de Dom Pedrito (viveu no Rio) e Marlene Barbosa Coelho, de Canguçu. Foram eleitos os seguintes sócios efetivos: Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis, Cel Ivo Benfatto, Major Flávio Mabilde (falecido), Cap BMRS Aroldo Medina, José Conrado de Souza(falecido), Cel Leonardo Roberto de Araújo e Ten Cel Cláudio Belém de Oliveira.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; tab-stops: 439.45pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 24Jul99, na cidade de Alegrete, em encontro presidido pelo 2º presidente, Osório Santana Figueiredo, foram eleitos sócios efetivos: Hugo Ramires e Maria Fraga Dornelles. Sócios colaboradores: Sérgio Alves Levy, César Pires Machado, João Francisco de Andrade e Marione Jacques. Sócio correspondente: Daniel Fanti.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; tab-stops: 439.45pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em 15Abr2000, na reunião de Rosário do Sul, presidida por Osório Santana Figueiredo foram entregues diplomas de colaboradoras às professoras Mara Regina Miranda de Souza, Secretária Municipal de Educação e a Maria Almir Souto Nascimento. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; tab-stops: 439.45pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Nestes 25 anos de resistência cultural, alguns dos soldados do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">IHTRGS</b> faleceram, outros foram atingidos por problemas de idade e outras limitações, para presença mais efetiva em suas atividades. A renovação de novos nomes foi pouca, de igual forma que nas demais entidades brasileiras do gênero, parecendo que as novas gerações são avessas a estudos históricos ou pelo menos à produção e à divulgação históricas, o que nos parece lamentável. E no caso do R. G. do Sul, como ficará a sua perspectiva e a identidade históricas na cabeça das novas gerações gaúchas? Só Deus sabe!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Aqui, por oportuno, registre-se o apoio que o IHTRGS teve de parte do jornal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Popular</b> de Pelotas, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Platéia</b> de Santana, dos mensários <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ombro a Ombro</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Letras em Marcha</b> e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tradição,</b> que era editado pelo sócio efetivo Edson Otto que o tornou órgão de divulgação oficial do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">IHTRGS</b>, do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">MTG</b> e da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CBTG</b>.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">História</b> ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estória, </b>publicado em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tradição,</b> em maio de 96 (ano da consciência tradicionalista) o Presidente do IHTRGS abordou a conjuntura crítica da historiografia brasileira, assunto estratégico nacional, para o qual os governos em todos os níveis e a Mídia, salvo raras e honrosas exceções, não tem dado a menor atenção. Em vista desta postura, de quem teria obrigação social e cívica de estimular estudos de História, qual o jovem que se animará a dedicar-se a este assunto? E quem no futuro escreverá <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">HISTÓRIA</b> e não <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ESTÓRIA</b> do Rio Grande do Sul, como bússola para a construção segura do futuro do Rio Grande do Sul e de seus filhos e como mãe legítima das <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">TRADIÇÕES GAÚCHAS</b>? Eis a pergunta que o IHTRGS deixará no ar no seu 25º ano de atividades? Preza a Deus que os estudos de História do Rio Grande do Sul sejam retomados com vigor, para que produzam perspectiva e identidade históricas seguras. E estas, mais consensos sobre soluções a implementar! E que não se repita o que ocorria em 1904, segundo J. Simões Lopes Neto em sua histórica conferência na Biblioteca Pública de Pelotas sobre Educação Cívica e sobre o ensino de História do Brasil:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">“Esse estudo não é somente descurado, mas ele não existe e nunca existiu. E a sua conseqüência é a preferida ignorância em que vivemos da nossa história e estudando histórias alheias. </span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Todo o ensino tem um fim, o da História do Brasil é dar-nos o conhecimento da noção exata da solidariedade nacional, da disciplina cívica, da liberdade obediente e com ela o amor ao Brasil”.</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"></span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Mas o que se tem assistido nos programas como A Ferro e Fogo, levados ao ar pela RBS, são versões desanimadoras, como manipulações da História do Rio Grande do Sul que ao invés de usarem a História como “a mestra das mestras, a mestra da vida” a fazem de “Maestra da calúnia e da mentira”, segundo definiu o falecido historiador Luís Flodoardo Silva Pinto, membro do IHTRGS. E mais, não dão oportunidade ao contraditório, somente a monólogos. É fundamental uma mudança neste sentido para caracterizar de fato a Liberdade de Imprensa, como uma rua de duas mãos que contemple o Direito de resposta e o Contraditório. Do contrário teremos a Liberdade de </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Empresa, um abuso conjunto do Poder Político, ou a opressão social e do Poder Econômico ou ainda a exploração social, que não podem prosperar num regime democrático, que não violente direitos das minorias, e que devem ser incluídas progressivamente e fraternalmente na Sociedade Brasileira.</span></div><div class="MsoTitle" style="margin: 0cm 7pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A partir de 2005 diversos novos membros foram admitidos no IHTRGS. Foram os seguintes:</span><span style="mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><strong> </strong></span><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dr. Aécio César Beltrão (Médico), Dr. César Pires Machado (Agrônomo), Cel Mauro da Costa Rodrigues, Cel Edmir Mármora Júnior, Cel Ernani Medaglia Muniz Tavares, Dr. Florisbal de Souza Del’Olmo (Dentista), Dr. Frederico Euclides Aranha (Advogado), Cel Geraldo Lauro Marques, Dr. Jorge Babot Miranda (Economista), Cel Juvêncio Saldanha Lemos, Bacharel <personname productid="em Hist�ria Srta. Katy" w:st="on">em História Srta. Katy</personname> de Siqueira, Dr. Agamenon Vladimir Silva, Cel Hiram Reis e Silva, Cel Ruy Collares Machado, Cap Andrei Clauhs, Sr. José Ernesto Wunderlich, Sra. Adir Fanfa Onofrio, Sr. Ciro Oscar de Borba Saraiva, Dr. Ênio Palmeiro da Fontoura, Cel Ivo Benfatto, Cel Edu Campelo de Castro Lucas, ST Evilácio Barbosa Saldanha, Cel Leonardo Roberto Carvalho de Araújo, Sgt Carlos Fonttes, SCEB José Eber Bentim da Silva, Ten Nestor Magalhães, Caio Moreira Pinheiro, Aliete Martns Ribeiro, Amilton Valente da Silveira e Ivete Possas da Silveira, <span style="color: black;">Luis Renato Braganholo, e Jose Eduardo Bruno</span> </span><span style="font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Arial;">Em 2010, em Resende, na AMAN, foi empossado como membro-efetivo do IHTRGS e como seu Presidente de Honra o Gen Bda Edson Leal Pujol, então comandante da Academia Militar das Agulhas <span style="color: black;">Negras e tambem o Cel Anderson N Demutti representante do IHTRGS no Colégio Militar de Brasíilia e o Cel Reinaldo Goulart Correia <personname productid="em S ̄o Borja" w:st="on">em São Borja</personname> e Daniela Amaral em Piratini/RS.</span></span><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> Hoje o IHTRGS possui o seu site rico em temas do Rio Grande <a href="http://www.ihtrgs.com.br/"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">www.ihtrgs.com.br</span></b></a> e foi desdobrado <personname productid="em tr↑s Delegacias" w:st="on">em três Delegacias</personname> . A de Resende junto ao presidente Cel Bento tendo como Delegado o tradicionalista Luiz Renato Braganholo , <personname productid="em Porto Alegre" w:st="on">em Porto Alegre</personname> , a sede física do IHTRGS a cargo do 2º Presidente do IHTRGS o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis e em Pelotas e região a Delegacia do IHTRGS tendo por Delegado o jornalista Cairo Moreira Pinheiro. Foi instituída pelo IHTRGS a Medalha do Mérito Farroupilha Projeto do sócio efetivo Dr Flavio Camargo. Seu Informativo O Gaucho<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>foi interrompido e passa a integrar daqui para diante </span><span style="color: black; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><strong>O Tuiuti</strong></span><span style="color: black; font-weight: normal; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">, informativo da AHIMTB/RS e do IHTRGS.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 11.2pt 0pt 0cm; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Foi assim que o IHTRGS atuou em 25 anos, e hoje consciente do muito que realizou dentro do objetivo cultural a que propôs.</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm -0.05pt 0pt 0cm; text-align: justify; text-indent: 1cm;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><br />
</span>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-4583950965607279132011-09-17T16:39:00.002-04:002011-09-17T16:39:32.984-04:00O GENERAL FLORES DA CUNHA E A INAUGURAÇÃO DO MONUMENTO AO GENERAL OSÓRIO<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">EM 6 DE AGOSTO DE 1933, NA PRAÇA DA ALFÂNDEGA</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cel Claudio Moreira Bento</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif";">No dia 6 de agosto de 1933, teve lugar na praça da Alfândega <personname productid="em Porto Alegre" w:st="on">em Porto Alegre</personname>, a inauguração do monumento eqüestre do General Osório, com a seguinte dedicatória <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Osório o Rio Grande</b>. Presente ao ato solene o interventor do Estado, o General Honorário Flores da Cunha, grande admirador e cultor de muitas características de liderança<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do grande herói que o biografamos em obra alusiva a seu centenário em 2008, sob o título: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O maior herói e líder popular brasileiro. </b>O monumento obra do escultor Hildegardo Leão Veloso se tornou realidade, com os recursos do Estado colocados à disposição pelo General Flores da Cunha, à Comissão do Monumento presidida por João Maia. Os oradores da cerimônia pronunciaram orações antológicas preservadas pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revista do Instituto Histórico e Geográfico</b> de 1933. Pela família do herói falou o neto e um dos seus biógrafos <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o Dr Fernando Luiz Osório Filho que pronunciou a seguinte oração:</span></div><div class="Style2" style="margin: 0.35pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;"><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT;">“ Não, é portanto, esta a apoteose, senão do profundo brasileirismo orgânico de Osório que tinha no coração o futuro da humanidade, como um amigo dos proletários fardados, um </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">predileto </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT;">dos humildes, na sublime utopia que refulge, num risco de beleza, do páramo sagrado em que circula a nossa história, abrigando a esperança, na atitude ovante e coesiva de um povo generoso, que sobre as cabeças de seus paradigmas, lança à triangulação do Brasil, pondo em comunhão todas as legendas vivas do Rio Grande, para o resguardo do nosso patrimônio e para o </span></span></div><div class="Style2" style="margin: 0.35pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;"><br />
</div><div class="Style2" style="margin: 0.35pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;"><br />
</div><div class="Style2" style="margin: 0.35pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;"><br />
</div><div class="Style2" style="margin: 0.35pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify;"><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT;">fulgor do dia de amanhã! Senhores, é, assim, verdadeiramente bela esta estátua que </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-fareast-language: PT;">reflete </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT;">toda a escultura heróica do Rio Grande... E si para erguê-la, faltasse material bastante, ireis como o poeta, sem mendigar fulgores às estrelas:</span></span></div><div class="Style2" style="line-height: normal; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-align: justify; text-indent: 0cm;"><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-language: PT;">...Temos na terra o que não há no céu. Recolhe os ossos dos titãs soldados. Apanha as armas que a seus pés caíram. E junta as balas que os canhões cuspiram. E, então, de sabres, canhões e balas. Lanças partidas , pavilhões rasgados. Levanta o alto pedestal da estátua. Que irá nas brumas se perder no espaço...E,assim aos astros ergueras seu crânio. E ao mundo inteiro estenderas seu braço! Eu ajoelho a minha alma diante deste monumento, porque,tambem,venho,aqui,em nome da Familia Osório render homenagem ao Gênio da Pátria.”</span></span></div><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 10pt; mso-ansi-language: PT; mso-bidi-language: AR-SA; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT;"><div style="text-align: justify;"><br clear="all" style="mso-break-type: section-break; page-break-before: always;" /></div></span></span>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-34572649500683540202011-09-17T16:25:00.002-04:002011-09-17T16:25:54.443-04:00General Flores da Cunha e a Luz Elétrica em Canguçu<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Coronel Cláudio Moreira Bento</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Presidente da Academia Canguçuense de História</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para dotar Canguçu de Luz Elétrica, este município teve o apoio do interventor Flores da Cunha, através de seu prefeito, por ele nomeado depois da vitoriosa Revolução de 30, Conrado Ernani Bento, nosso pai, e filho do Coronel da GN Genes Bento, que fora intendente de Canguçu de 1905/1917 e, a seguir, Chefe de Polícia e Secretário do Presidente Borges de Medeiros. Personagem que focalizamos na Revista do CIPEL de 2010.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O apoio recebido resultou de visita que meu pai fez a Flores da Cunha depois de assumir suas funções. Na visita, apresentou seu objetivo de dotar sua cidade natal daquele melhoramento. E, para tal, conseguiu o apoio do int</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">erventor General Honorário do Exército Dr. Flores da Cunha.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em decorrência disso, em 31 de dezembro de 1933 foi inaugurada solenemente a luz elétrica <personname productid="em Canguu. O" w:st="on">em Canguçu. O</personname> fato foi registrado com destaque pela edição de 3 de janeiro de 1934 do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário Liberal</b> de Pelotas do seguinte modo:</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;">“Para a inauguração solene da luz elétrica de Canguçu veio de Pelotas uma caravana presidida pelo Cel Augusto de Assunção, como representante do General Flores da Cunha. </span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Foi recebido à tarde na entrada de Canguçu, pelo prefeito Conrado Ernani Bento e população <personname productid="em geral. Depois" w:st="on">em geral. Depois</personname>, dirigiram-se para a Prefeitura Municipal onde lhes foi oferecido um banquete</span></i><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na ocasião, falou o Senhor Alberto Mattos Bandarra, agente dos Telégrafos, em nome do povo de Canguçu, tecendo elogios à obra administrativa do General Flores da Cunha e o apoio emprestado pelo Estado para a concretização daquela obra. </span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A seguir, o prefeito de Canguçu, Conrado Ernani Bento, saudou o Interventor Federal General Flores da Cunha, na pessoa do Cel Joaquim Assunção.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Este agradeceu e se congratulou com o povo para assistir à cerimônia de inauguração, tendo ainda o Cel Joaquim Assunção cortado a fita inaugural e o prefeito Conrado Ernani Bento ligado a chave geral, ficando deste modo inaugurada a luz elétrica em Canguçu.</span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Usaram a palavra, nesta ocasião, o Dr. Luiz Simões Lopes Filho, saudando a mulher canguçuense, e o Dr. Walter Oliveira Prestes, fazendo uma análise das possibilidades econômicas do município e encarecendo a construção da ferrovia São Pedro do Sul-Pelotas, tão fundamental ao progresso do município.”</span></i></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></b><span style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt; mso-ansi-language: PT-BR;">A instalação da luz elétrica custou, na ocasião, , a quantia de 200 contos de réis e o seu motor funcionou cerca de 20 anos, sem grandes problemas, até ser complementado por outro. </span><span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;">Finalmente a Luz Elétrica foi encampada pela Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Este melhoramento, comenta-se, foi considerado por alguns, acostumados com a iluminação a lampiões, <city w:st="on"><place w:st="on">como</place></city> um gasto desnecessário e dinheiro posto fora.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span lang="EN-US" style="color: black; font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 12pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A luz elétrica em Canguçu foi uma das pequenas iniciativas do General Flores da Cunha, entre outras de grande envergadura, como a criação do DAER, do IPE, da Loteria Estadual, do Tesouro do Estado, do Tribunal de Contas, do Diário Oficial, e da Secretaria de Agricultura, sem esquecer o apoio decisivo que deu à construção do Monumento ao General Osório, na praça central de Porto Alegre. </span></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-578859011177407382011-09-17T16:21:00.002-04:002011-09-17T16:21:34.943-04:00Palavras Finais do Presidente da FAHIMTB em 15 /9/ 2011 em Porto Alegre no CMPA<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há 41 anos iniciamos nossa atividade como historiador militar critico, escrevemos nosso<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>primeiro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>livro: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">As batalhas dos Guararapes – análise e</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">descrição militar</b>, atendendo <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a missão recebida de nosso comandante. no atual Comando Militar do Nordeste o porto alegrense Gen Ex Arthur Duarte Candal da Fonseca. Comandante<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ilustre<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que nos deu a missão, sem prejuízo de nossas funções na Seção de Planejamento de seu Estado- Maior, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de coordenar o projeto, construção e inauguração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes, atendendo ao desejo do Presidente Emilio Garrastazu Médici, ex- aluno do Casarão da Várzea notável e ex-comandante da AMAN em período crítico de sua história<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e o idealizador do Parque Osório </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aplicamos às fontes primárias sobre as batalhas dos Guararapes, os fundamentos de Arte e Ciência Militar aprendidos na ECEME <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E daí resultou nosso primeiro livro lançado no Parque Histórico Nacional dos Guararapes, em sua inauguração, em 19 de abril de 1971, data desde 1994, consagrada como o Dia do Exército, por Decreto Presidencial do Presidente Itamar Franco , oficial R/2. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E desde então prosseguimos como historiador militar terrestre crítico, tirando da rica história militar terrestre descritiva do Brasil, subsídios de Arte e Ciência Militar brasileiras, com vistas a subsidiar a instrução dos quadros do Exército e a nacionalização progressiva da Doutrina Militar Terrestre Brasileira, como a sonhou e praticou, em caráter pioneiro o Duque de Caxias, em 1861, como Ministro de Guerra e Chefe do Governo do Brasil,</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Há 15 anos fundamos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em Resende a Academia de História Militar Terrestre do Brasil para colaborar com o Exército nesta tarefa relevante, relacionada como o sonho de Caxias, de nacionalização de nossa Doutrina Militar. E foram expressivas as suas realizações.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Hoje no limiar dos meus 80 anos, visualizando o futuro da AHIMTB, achamos prudente salvar os seus estratégicos objetivos, para que eles não fossem perdidos, bem como o valioso acervo.da AHIMTB. Este hoje em segurança em repartição da AMAM ao lado de seu Clube de História.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E foi com o apoio do comandante da AMAN ,o acadêmico Gen. Div. Edson Leal Pujol, e com a finalidade de dar continuidade a AHIMTB, que foi criada, em 23 de abril de 2011, no Bicentenário da AMAN, a Federação das Academias de História Militar Terrestre do </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;">Brasil( FAHIMTB), com quatro AHIMTB filiadas, presididas por acadêmicos que se revelaram dispostos a dar continuidade a AHIMTB. A do Distrito Federal AHIMTB/DF,–Marechal José Pessoa presidida pelo Gen Div Arnaldo Serafim. A AHIMTB/Rio Grande do Sul- General Rinaldo Pereira da Cãmara , presidida pelo Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis. A AHIMTB/Rio de Janeiro-Marechal João Batista de Matos, presidida pelo Ten R/2 Art Israel Blajberg e a AHIMTB/Resende-Marechal - Mario Travassos sob nossa Presidência, tendo como vice presidente o Cel Carlos Roberto , morador em Resende e com expressiva atuação como historiador militar,na coordenação das obras institucionais comemorativas do Centenário da Escola de Estad0- Maior do Exército(ECEME) e do Bicentenário da Academia Militar das Agulhas Negras. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E nesta seção que espero histórica e marcante anunciamos a criação aqui<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>no Salão Brasil do CMPA a AHIMTB/Rio Grande do Sul General Rinaldo Pereira da Cãmara presidida pelo dedicado acadêmico emérito Cel Luiz Ernani Caminha.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Para preservar a AHIMTB e seus ideais transferimos nosso acervo pessoal e o da AHIMTB para instalações seguras no interior da AMAN, por proposta feita a Gen Pujol e por ele aceita. Idéia apoiada pelo nosso atual comandante, o Gen. Arruda e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>também pelo Acadêmico Cel Claudio<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alfredo Duarte Dorneles , Chefe da Divisão de Ensino e coordenador da FAHIMTB e AHIMTB/RESENDE.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Assim procuramos deixar nosso acervo e o da AHIMTB em Segurança na AMAN, para que outros<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o explorem. </span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas pretendo continuar nesta na luta, ate que minha saúde o permita, em prol da História Militar Terrestre Critica do Exército, convicto de que a nacionalização progressiva da Doutrina Militar Terrestre do Brasil passa pelo estudo militar critico da História Militar Terrestre do Brasil</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E motivado com realizações de outros octogenários ilustres que não dispunham dos recursos da Medicina como hoje, cujos nomes<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que registro a seguir colhi num arquivo na Internet de valorização da capacidade intelectual de homens com mais de 80 anos :</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Goethe – que escreveu Fausto aos 82 anos;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Ticiano – que pintou obras notáveis aos 98 anos;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Toscanini – que regeu orquestra aos 97 anos;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Tomas Edison – que trabalhava em seu laboratório aos 83 anos;</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Benjamim Franklin que contribuiu com o Projeto de Constituição aos 81 anos.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>E outros ilustres octogenários brasileiros que permanecem na luta como o grande arquiteto brasileiro Oscar Niemayer produzindo obras notáveis já centenário .</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Instalada a FAHIMTB e a AHIMTB/Resende- Marechal Mário Travassos, e anunciadas as demais AHIMTB sinto uma sensação de realização como<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>numa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>corrida de revezamento haver transferido o bastão para que outros dêem continuidade a esta tarefa tão relevante para o futuro do nosso Exército,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o possuir sua Doutrina Militar Genuína como a sonhou Caxias, combinada com o que de melhor existir em doutrinas militares de outros países . E assim um pais cujo bordão em vigor é<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>.Pais rico e pais sem pobreza! . Bordão com apoio nas lições<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aprendidas na História Mundial poderia acrescentar como historiador militar há 41 anos..</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;">PAIS RICO É PAIS SEM POBRESA E MILITARMENTE SEGURO!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; font-size: 14pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Votos de que a FAHIMTB e AHIMTB filiadas consigam comquistar seus objetivos com o indispensável apoio de seus presidentes de Honra que exercem funções importantes no comando do Exército, de Exércitos e CMP e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>instituições voltadas para o Ensino no Exército</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: justify;"><br />
</div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-57981890334337422332011-06-01T08:51:00.000-04:002011-06-01T08:51:31.348-04:00A EDUCAÇÂO BRASILEIRA NA ATUALIDADE<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial; font-size: x-small;">Tem sido imensa e justa a repercussão do protesto da professora Amanda Gurgel contra s situaçao da Educação Nacional que ocupa o 88º lugar no mundo e penultimo na América Latina, enquanto o MEC com o Quit Gay pretende usurpar o papel da familia de orientaçao sexual e sobre valores , enqunto o MEC continua jogando no lixo ao dispender 3 milhões de dolares com o Kit Gay que foi inicialmente aprovado pelo Ministro da Educação e que surpeendido ´por tantos protestos da Familia Brasileira "amarelou" segundo uma liderança dos gays e lesbicas . Este problema pela desconsideração no Brasil pelos professores e antiga . Vejam o que sobre o assunto se pronunciou o Duque de Caxias em 1846 aos deputados gauchos, na qualidade de Presidente da Provincia que acabara de pacificar. A persistire esta situação o Brasil continuara sendo uma Potencia Economica, mas uma Potencia Social com pes de barro e fraca no Campo Militar para defender seu povo e suas riquesas de ambições internacionais crescentes .Cel Bento.</span></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-87927817594524005902011-03-14T09:41:00.002-04:002011-03-28T10:05:38.476-04:00CORONEL GENES GENTIL BENTO (1863-1931)<div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong><span style="font-family: Arial;">CORONEL GENES GENTIL BENTO (1863-1931) </span></strong></span></span></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong><span style="font-family: Arial;">Intendente de Canguçu (1905-1916)</span></strong></span></span></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMkjCQQrq8Vhsqkkrkjrw3NtiwonVyuu7Zde3FY0FzGrIcrmfU7BlgruQniOZV3ZAAR5Lj253tUc9v1NSA3U-u4VkBHNTnQ8x7mfMEUeVmYmeJeqj7QSWIj_kUPSJg6VfG_z1fZsid0pVS/s1600/foto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" q6="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMkjCQQrq8Vhsqkkrkjrw3NtiwonVyuu7Zde3FY0FzGrIcrmfU7BlgruQniOZV3ZAAR5Lj253tUc9v1NSA3U-u4VkBHNTnQ8x7mfMEUeVmYmeJeqj7QSWIj_kUPSJg6VfG_z1fZsid0pVS/s1600/foto.JPG" /></a></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"></span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong><span style="font-family: Arial;">( Genes Bento e sua esposa ( D Noca, nomes das ruas transversais à praça de Canguçu)</span></strong></span></span></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong><span style="font-family: Arial;">Cel Claudio Moreira Bento</span></strong></span></span></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong><span style="font-family: Arial;">(Presidente da ACANDHIS</span></strong></span></span></div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><br />
</div><div class="Style2" style="margin: 2.75pt 0cm 0pt 15.5pt; mso-pagination: widow-orphan;"><br />
</div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Nasceu em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">em 1863, um ano antes do início da Guerra do Paraguai. Era filho de Antônio Joaquim Bento - o primeiro professor régio de meninos do município de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu, (em 1857) </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">e de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Izabel Vaz </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Bento, ambos da região do passo Maria Gomes do rio Piratini e mais tarde estação do Cerrito. Fez seus estudos em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">sob a direção do pai. Mais tarde, estudou e lecionou no Colégio Sul-Americano <personname productid="em Pelotas. Por" w:st="on">em Pelotas. Por</personname> volta de 1887 casou em Canguçu com a carioca Maria da Conceição Monteiro Bento. Sua participação na campanha republicana foi descrita por J. Simões Lopes Neto, o príncipe de nossos escritores regionalistas e seu contemporâneo na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revista do Centenário de Pelotas </b>nº 4 de 1912</span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-weight: bold;"></span></span></span></div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">"Genes Gentil Bento foi desde os mais verdes anos um sonhador cheio de fé do ideal republicano, ao qual deu os melhores impulsos de seu coração de moço, as premissas de sua inteligência, na tribuna, na imprensa, alhures e em </span></i></span><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu, </span></i></span><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">salientando-se entre os poucos mais </span></i></span><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">intemeratos </span></i></span><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">pregadores do novo credo. Proclamada a República ocupou diversas comissões, revelando no desempenho delas o valor de sua competência, correção e zelo".</span></i></span></span></div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Em 1890 ocupou comissão de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">carácter </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">administrativo para a construção dos molhes da barra do Rio Grande</span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong>. </strong></span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Aí o alcançou a Revolução de 93 e a Revolta na Armada. Depois, morou em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Itapuã, </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">no exercício de funções administrativas ligadas à navegação da Lagoa dos Patos. Passado o agitado período da consolidação da República, procurou melhores perspectivas na administração privada. Administrou por alguns anos uma estância em Estação do Cerrito, em sociedade com seu proprietário.</span></span></span></div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Arial;">Em 1904 foi chamado a servir sua terra natal na qualidade de vice-intendente.</span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 2.9pt 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 0cm;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Em 1905, por falecimento do intendente coronel Leão dos Santos Terres, completou o seu mandato e foi eleito reeleito intendente de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu, </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">funções que exerceu até Jul. 1916, ou seja, por mais de 11 anos e meio (15 Fev. 1905-25 Jul. 1916). Em 1912, o autor regionalista citado escrevia: </span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"></span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">"O que fez e o que lutou desde 1905 o coronel Genes Bento partindo de um momento de rudes dificuldades e intolerantes agitações, o sucesso de seu esforço é a recompensa de sua dedicação nestes largos sete anos de vida pública. Dizem-no melhor que as palavras, a situação próspera do município, a justiça que lhe tributam os adversários e a arre-</span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">gimentação </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">sólida do partido que chefia".</span></i></b></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><br />
</div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Arial;">Ainda, em 1916, foi convocado pelo Presidente do Estado, Dr. Borges de Medeiros, para o exercício sucessivo das seguintes funções de confiança de 1816-1921: Subchefe de Polícia da 6<sup>a</sup> Região com sede em Jaguarão; Subchefe de Polícia da 1<sup>a</sup> Região com sede <personname productid="em Porto Alegre" w:st="on">em Porto Alegre</personname>, Chefe de Polícia do Estado (função equivalente hoje de Secretário do Interior) e, finalmente, de Secretário da Presidência do Estado. Do exercício dessas funções de confiança deixou muito bem desenvolvido e organizado arquivo encadernado, hoje em poder de da Professora Yonne Maria Sherer Bento filha de Alfredo Sherer que exercei 4 mandatos como prefeito de Venâncio Aires e que ocupa cadeira Cel Genes Gentil Bento. E <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>esposa do Tabelião de Canguçu <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>José Moreira Bento, neto do Cel Genes Gentil em cuja casa se encontra o Arquivo de seu avo uma <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fonte histórica<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Rio Grande do Sul 1916-1922.</span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">No exercício de suas funções de subchefe e chefe de Polícia do Estado fez diversas intervenções </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">pacificadoras </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">em nome do Partido Republicano, traduzidas pelo exercício temporário das funções de intendente de São Luiz Gonzaga, São Francisco de Paula e Herval do Sul. Representou pessoalmente o Presidente do Estado e agiu em seu nome em diversas situações.</span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 21.95pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Ao se transferir para Porto Alegre, o fez com toda a família, permanecendo em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">seu filho o Tabelião </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Conrado Ernâni </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Bento.que foi prefeito em três ocasiões por cerca de 12 anos.</span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Em 1921 foi nomeado </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Notário </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">do 3<sup>o</sup> Ofício de Porto Alegre, na rua da Ladeira, atual cartório Dorneles, que por muitos anos levou seu nome.</span></span></span></div><div class="Style1" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Faleceu <personname productid="em Porto Alegre" w:st="on">em Porto Alegre</personname> em 16 de março de 1931, onde se encontra sepultado junto com a esposa. Dentre as publicações que ensaiam sua biografia registre-se o jornal <strong>Esta</strong></span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong>do do Rio Grande, </strong></span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Porto Alegre, 16 mar. 1931.</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">e Porto Alegre existem ruas com o seu nome.</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.7pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Foi criador em 1913 do Colégio Elementar de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">que por transformações sucessivas é o Grupo Escolar de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu. </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Existe selo municipal de </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">com sua efígie. Segundo escreveu </span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong>A Federação </strong></span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">como parte de seu necrológio:</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">"Exerceu cargos de destaque como a chefia e </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">subchefia </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">de Polícia e Secretaria da Presidência do Estado, desempenhando no período de <metricconverter productid="1916 a" w:st="on">1916 a</metricconverter> 1920, por incumbência do egrégio Dr. Borges de Medeiros, missões políticas em Pinheiro Machado, Lagoa Vermelha, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Erexim, Uruguaiana, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">Vacaria, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Jaguarao, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">Cruz Alta, São </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Borja, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">Santa Maria, São Leopoldo, São Francisco de Paula, Passo Fundo, Alegrete, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Montenegro, </span></i></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;">São Luiz, Santo Amaro e Triunfo.”.</span></i></b></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Arial;">Quando da Revolução de 1923, segundo o historiador Arthur Ferreira Filho que com ele privou</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 11pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Cel Genes Gentil<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com carinho organizou a Guarda Republicana de Porto Alegre destinada a defender Porto Alegre.de ações revolucionárias</b></span></i></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 11pt;">”, </span></b></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 22.3pt;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Arial;">Para evitar o que ocorreu em Pelotas tomada pelo General Zeca Neta, conforme a descrevemos na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revista do CIPEL</b> de 2003. Foi membro<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comissão Executiva do Partido Republicano, sendo Vice-Presidente de Honra do Centro Republicano Júlio de Castilhos".</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">. O historiador Sérgio da Costa Franco, em </span></span><span class="FontStyle11"><span style="font-size: 11pt;"><strong>Gente e Coisas da Fronteira Sul. </strong></span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Porto Alegre: Sulina, 2001, em "O dissídio entre os chimangos: carlistas e </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">zeferinistas" </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">as p. 131/174, descreve a pacificação deste complexo dissídio pelo Cel. Genes Gentil Bento. O Cel. Genes possuía três irmãs. Uma casou com Antônio </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">(Nico) </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Duarte do qual nasceu Isaura esposa </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Vador </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Rodrigues com grande descendência. Outra com Genuíno Aguiar e sogros de Antônio (Antonico) Valente com grande descendência em </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Canguçu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">e uma terceira casou em Pelotas, tendo como filho o atrista plástico </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Adail </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Bento Costa. Eram seus irmãos Hermes Laranja Bento,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e José </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">(Cazusa) </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Monteiro Bento que foi o primeiro engenheiro agrônomo a se formar em Pelotas e depois professor da Escola </span></span><span class="FontStyle12"><span lang="PT" style="font-size: 11pt; mso-ansi-language: PT;">Eliseu </span></span><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;">Maciel. </span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span class="FontStyle12"><span style="font-size: 11pt;"><span style="font-family: Arial;">O historiador Sergio da Costa Franco ao estudar o Arquivo do Dr Borges de Medeiros existente no Instituto Histórico e Geográfico do RGS levantou e registrou a correspondência mantida pelo Cel Genes Gentil Bento com o Presidente do Rio Grande do Sul Dr Augusto Borges de Medeiros</span></span></span></div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><br />
</div><div class="Style1" style="line-height: 14.05pt; margin: 0cm 0cm 0pt; mso-line-height-rule: exactly; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;">Cel Claudio Moreira Bento. Natural de Canguçu. É presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, do Instituto de História e Tradições do RGS e das academias Canguçuense e Piratiniense de História</span></b></span><span class="FontStyle14"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;"></span></b></span></span></div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><span style="font-family: Arial;">End: Rua Florença 266 Jardim das Rosas 27580-Itatiaia-RJ</span></span></b></span></div><div class="Style3" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-pagination: widow-orphan; text-indent: 23.05pt;"><span style="font-family: Arial;"><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;">Email </span></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><a href="mailto:bento1931@gmail.com"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">bento1931@gmail.com</span></a></span></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;"> Site </span></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;"><a href="http://www.ahimtb.org.br/"><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">www.ahimtb.org.br</span></a></span></b></span><span class="FontStyle12"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="EN-US" style="font-size: 10pt; mso-ansi-language: EN-US;"> </span></b></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-71129779236838745562011-02-22T13:43:00.000-04:002011-02-22T13:43:08.564-04:00RECEPÇÃO DOS QUATRO NOVOS ACADÊMICOS, EM 14 DEZ NA AMAN, NA COMEMORAÇÃO PELA ACADEMIA DE HISTÓRIA MILITAR TERRESTRE DO BRASIL DO BICENTENÁRIO DA CRIAÇÃO DA ACADEMIA REAL MILITAR, RAIZ HISTÓRICA DA BICENTENÁRIA AMAN<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2w0DmwtWNqg2cYsPSLzYbex4E3R11Pu3cWdNO_3wsFAl-W1sM6piIpDekiqyy7hdGlZeX-2tohYbjkV9LVKxYwbZo6d3mHomtK2N566QhsEQdC5iS3_LZvdMYvuADbgMRgYEq7Y7ok-tU/s1600/Imagem1.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="132" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2w0DmwtWNqg2cYsPSLzYbex4E3R11Pu3cWdNO_3wsFAl-W1sM6piIpDekiqyy7hdGlZeX-2tohYbjkV9LVKxYwbZo6d3mHomtK2N566QhsEQdC5iS3_LZvdMYvuADbgMRgYEq7Y7ok-tU/s320/Imagem1.1.jpg" width="320" /></a></div>Hoje, a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, próximo de completar 15 anos de profícua existência em prol do desenvolvimento da História Militar das Forças Terrestres do Brasil, realiza esta histórica e singular cerimônia de posse de quatro acadêmicos, comemorativa para nossa AHIMTB, dos 200 anos da criação da Academia Real Militar, a raiz histórica da nossa bicentenária Academia Militar das Agulhas Negras. Efeméride aqui comemorada, simbolicamente, com o lançamento do livro desta presidência 2010 – 200 anos da criação da Academia Real Militar à Academia Militar das Agulhas Negras. E mais o lançamento do Guararapes alusivo à História de N.S. da Conceição, que foi a padroeira do Exército Imperial do Brasil e grande devoção do Duque de Caxias, que ao morrer a única decoração de seu quarto era a gravura de N.S. da Conceição, hoje no Museu da AMAN. Cerimônia assinalada com as seguintes posses de acadêmicos: <br />
Gen Div Marco Antônio de Farias, primeiro colocado de sua turma de Infantaria, ex-comandante da AMAN e 3º Presidente de Honra da AHIMTB, e por ela condecorado com a Medalha de Mérito Histórico Militar Terrestre do Brasil no grau de Comendador e de quem a AHIMTB recebeu e continua recebendo notável estímulo a sua ação, por entender o ilustre novo acadêmico o alevantado objetivo profissional militar da Academia de História Militar Terrestre do Brasil ou seja explorar, com apoio em fundamentos de Arte e Ciência Militar, o rico passado militar de mais de cinco séculos, visando isolar subsídios de Arte e Ciência Militar brasileiras a contribuírem para a formulação de uma doutrina militar terrestre brasileira genuína como a sonhou em 1861 o Duque de Caxias, patrono da AHIMTB, como Ministro da Guerra e Presidente do Conselho de Ministros.<br />
O novo acadêmico passa a ser o titular da emblemática figura de soldado e historiador militar crítico o Gen Div Augusto Tarso Fragoso, a quem se deve a criação do Estado-Maior do Exército, em 1898, depois de estagiar na Europa a procura de solução para as seqüelas de ferimento à bala, recebido no combate da Armação no combate a Revolta da Armada em 1893/95.<br />
O projétil que o feriu, e a farda que vestia na ocasião, ele a destinou ao Museu da AMAN, onde não o localizamos.<br />
É dele o ato de contrição feito no seu livro A Batalha do Passo do Rosário, em 1922, de condenação ao espírito do ensino bacharelesco que vigorou na Escola Militar, de 1874-1905, divorciado do profissionalismo militar, quando alunos da Escola Militar de seu tempo, sob influência de professores divorciados do profissionalismo militar e seduzidos pelo Positivismo, a Religião da Humanidade, por eles mal interpretada, riam e ridicularizavam os veteranos da Guerra do Paraguai, desfilando com os seus peitos cobertos de medalhas, julgando aquilo uma cena ridícula.<br />
O acadêmico a seguir é o General Edson Leal Pujol, tríplice coroado, primeiro colocado de sua Turma de Cavalaria de 1977, 3º Presidente de Honra da AHIMTB e que hoje será condecorado como Comendador do Mérito Histórico Militar Terrestre do Brasil, em reconhecimento ao excepcional apoio que dele tem recebido a nossa AHIMTB e que desde o momento de sua posse como 3º Presidente de Honra entendeu o compromisso perseguido pela AHIMTB, de colaborar para a nacionalização progressiva da doutrina militar terrestre brasileira com apoio na pesquisa de história militar crítica de subsídios em nosso rico patrimônio militar, sem deixar de lado incorporações doutrinárias compatíveis de doutrinas militares estrangeiras com nossas realidades operacionais e características do soldado brasileiro, como procedia o Duque de Caxias em sua característica de “homem amigo de escrever cartas“, segundo um de seus biógrafos, mantendo contato com diplomatas brasileiros no exterior. Assinala esta característica a importação de balões cativos usados pelo Exército do Norte dos EUA para compensar a falta de dominância de vistas sobre o desconhecido território inimigo no Paraguai.<br />
O novo acadêmico General Pujol passa a ser o titular no ano do Bicentenário da AMAN, e como parte destas comemorações, da cadeira Marechal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, o idealizador da nossa Academia Militar das Agulhas Negras e que marca em sua bela História, duas fases. A fase antes do Marechal José Pessôa e a fase AMAN, depois de Marechal José Pessôa.<br />
Personagem que imprimiu ao Exército, através dos uniformes históricos dos cadetes um elo entre o Exército Brasileiro Imperial e o Exército Republicano. Ou Exército Brasileiro de sempre, inspirado em figuras excepcionais dos dois períodos.<br />
O novo acadêmico Cel Eng QEMA Cel Carlos Roberto Peres vem demonstrando, como historiador militar, crescente desenvolvimento assinalado por sua notável contribuição na obra institucional comemorativa do centenário da ECEME intitulado ECEME – Escola do Método – um século pensando no Exército. E agora ultima a obra institucional comemorativa do Bicentenário da AMAN, a ser lançado em 2011 – ano do início do funcionamento da Academia Real Militar.<br />
O novo acadêmico Cel Carlos Roberto Peres será o titular da cadeira General Umberto Peregrino Seabra Fagundes, uma assinalada vocação para a literatura militar histórica iniciada ainda como tenente. Foi historiador que muito escreveu sobre nossa Escola Militar e como notável Diretor de Biblioteca Editora do Exército, criou uma geração de escritores militares e estimulou trabalhos de resgate da História da FEB. Ele criou uma geração de escritores militares, atribuindo a cada um a missão de escrever sobre um assunto, não esperando que os vocacionados submetessem seus trabalhos ao Conselho Editorial da BIBLIEX sujeitos aos azares de uma recusa desestimulante como aconteceu com muitos.<br />
O seu processo, se readotado, poderia reforçar a enfraquecida corrente do pensamento militar terrestre brasileiro. Fica a sugestão para o fortalecimento desta corrente. Ou seja, o processo Umberto Peregrino. Qual o tema a ser escrito! E escolher e apoiar quem poderá executá-lo!<br />
O quarto acadêmico a ser hoje empossado é o Cel Cav R/1 Ernildo Heitor Agostini Filho, que conheci menino no 1º Batalhão Ferroviário, filho do velho companheiro Capitão Agostini, seu homônimo. O Cel Agostini tem revelado um grande pendor, interesse e êxito como pesquisador de História Militar Terrestre do Brasil. E, no momento, trabalha febrilmente na elaboração da História Militar institucional da Academia Real Militar à AMAN, a ser lançada em 2011, ano do bicentenário de início do funcionamento da Academia Real Militar, na Casa do Trem.<br />
O novo acadêmico será o titular da cadeira nº. 46, General Moacyr Lopes de Resende, que considero o 1º historiador de nossa AMAN com vistas comemorações do Sesquicentenário da AMAN, em 1961. Obra que me serviu de base para a produção dos diversos trabalhos de minha iniciativa sobre História da AMAN, iniciados em 1978.<br />
Ao General Resende, atribuo a autoria de trabalho balizador dos principais eventos ocorridos na História da AMAN e do qual adicionei exemplar nas fontes de História da AMAN, que coleciono desde 1978, quando iniciei a minha atividade de instrutor de História Militar da AMAN, já historiador consagrado e premiado e membro de instituições históricas como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e adjunto da Presidência de Comissão de História do Exército do EME, presidido pelo saudoso mestre Cel Francisco Ruas Santos, Veterano da Defesa Territorial e da FEB, e autor de excelente Teoria de História Operacional e Institucional do Exército Brasileiro, trabalho que poucos exércitos do mundo dispõem.<br />
É com grande satisfação castrense que acabo de receber em nome da Academia de História Militar Terrestre e como seu Presidente e fundador os ilustres acadêmicos na esperança que continuem a lutar pelo desenvolvimento da História Militar Terrestre Crítica do Brasil como atividade militar profissional com vistas a retirar de nosso rico passado militar subsídios de arte e ciência militar terrestres brasileiras para o progressiva nacionalização da Doutrina Militar Terrestre Brasileira genuína como a sonharam, além de Caxias, os Marechais Floriano Peixoto e Humberto de Alencar Castello Branco, e diversos outros pensadores militares entre os quais destaco e reverencio o nosso Acadêmico Emérito Cel Amerino Raposo Filho, com o qual muito aprendi com sua preciosa obra A Manobra na Guerra. <br />
A seguir os novos acadêmicos procederão o elogio a seus patronos de cadeiras e acadêmicos eméritos que sucedem <br />
<br />
Oração de posse do Acadêmico Gen Div Marco Antônio de Farias<br />
<br />
Senhor Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, Coronel Cláudio Moreira Bento,<br />
Exmo Sr Gen Edson Leal Pujol, comandante da AMAN<br />
Senhores acadêmicos, companheiros, amigos e convidados,<br />
Meus senhores,<br />
Minhas senhoras,<br />
Queridos familiares!<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyhRVptGPUp-5xZBN30DCl9elgpfuK6xAYoVu7RYC0SeA_cfaXgdRk6bNJiQHP-weB4ZBOCxWYrNoaUtdRhhSzhlol-gjb0G3mb6qRuqUMbS7IXUN1q2OrJH2nw7k3xBHsREZGHVZUrDBf/s1600/Imagem1.2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyhRVptGPUp-5xZBN30DCl9elgpfuK6xAYoVu7RYC0SeA_cfaXgdRk6bNJiQHP-weB4ZBOCxWYrNoaUtdRhhSzhlol-gjb0G3mb6qRuqUMbS7IXUN1q2OrJH2nw7k3xBHsREZGHVZUrDBf/s320/Imagem1.2.jpg" width="320" /></a></div>Feliz a providência divina que me trouxe de retorno a esta Academia Militar, casa de cultura e de formação de homens de bem, santuário onde vivi momentos inesquecíveis da minha existência. Feliz a providência divina que me permitiu tomar posse na cadeira nº. 5, no mesmo cenário em que o meu antecessor, o Gen Tácito, a ocupou. Feliz a providência divina que me permitiu tão grande honraria no exato período em que se comemoram os 200 anos do nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, patrono da Infantaria brasileira, e que teve no Gen Tácito, infante como eu, o iniciador do movimento que trasladou os restos mortais de Sampaio para Fortaleza, onde, agora, descansa num panteão digno de herói nacional. Essas são as coisas de Deus, perceptíveis para os crédulos, coincidências para os indiferentes, mas que dão sentido e a exata dimensão da grandeza do servir e do viver. <br />
Inicio meu discurso, neste Ato de Posse, agradecendo aos membros da Academia de História Militar Terrestre do Brasil por minha indicação e àqueles que me honraram com seu voto, possibilitando que eu acendesse a esta Casa para nela ocupar a Cadeira de número 5. Incluo neste agradecimento aqueles que contribuíram para chancelar os procedimentos regimentais das sucessões acadêmicas. <br />
Agradeço, também, de forma especial, a presença marcante do Cel Cláudio Moreira Bento, criador e atual presidente da AHMTB, neste evento. O Cel Moreira Bento, a quem sempre tratei pelo epíteto de “Mestre”, pelo respeito e admiração, simboliza o labor e o amor pela nobre causa da defesa da verdade na evolução do passado militar do Brasil.<br />
A Cadeira nº 5 figura entre as 50 cadeiras, excetuando-se as especiais, em número indeterminado, que compõem o quadro desta respeitável Academia, criada em 1996 com o intuito de preservar, cultuar, divulgar e pesquisar a História Militar do nosso país em seu espectro da Força Terrestre.<br />
O Patrono da Cadeira que ora passo a ocupar é o Gen Augusto Tasso Fragoso. Este insigne Patrono nasceu no dia 28 de agosto de 1869, em São Luís, a capital maranhense. Além de destacado militar, foi escritor, tendo como obras notáveis os livros “A Revolução Farroupilha”, “A História da Guerra entre a Tríplice Aliança e o Paraguai” e “Os Franceses no Rio de Janeiro”.<br />
Ainda jovem, no Rio de Janeiro, Tasso Fragoso entrou em contato com as idéias positivistas amplamente disseminadas por Benjamin Constant e, em 1889, tomou parte na operação militar que instaurou o regime republicano no Brasil. Ainda que contra sua vontade, foi eleito deputado à Assembléia Nacional Constituinte, em 1890, pelo Maranhão. Não aceitou o cargo, por entender “que o militar não deve ser político”.<br />
Convidado pelo Presidente Floriano Peixoto, em 1891, para assumir a Prefeitura do Distrito Federal, coerente com o seu pensamento, declinou o convite, tendo, entretanto, aceitado a chefia do Departamento de Obras e Viação Geral daquela prefeitura, cargo no qual permaneceu em exercício até abril de 1892.<br />
No ano seguinte, participou da repressão à Revolta da Armada que pretendia derrubar o governo de Floriano Peixoto. Em 1908, viajou à Europa como membro do Estado-Maior do Ministro da Guerra Hermes da Fonseca. Quatro anos depois, em 1914, foi nomeado Chefe da Casa Militar pelo presidente Venceslau Brás, função exercida até 1917. Nesse ínterim, desempenhou importante papel na implantação do serviço militar obrigatório e na reestruturação do Exército.<br />
Alcançou o generalato em 1918. Foi designado, em 1922, para participar dos inquéritos instaurados pelo governo para apurar responsabilidades sobre o levante do Forte de Copacabana, que deu início aos movimentos tenentistas e que deixaram marcas indeléveis naquela década. Em novembro daquele mesmo ano, assumiu a chefia do Estado-Maior do Exército, onde se destacou no processo de transformação do Exército, executado sob orientação da Missão Militar Francesa. Exonerou-se da chefia do EME, em 1929, por discordar do descaso com o Órgão nas decisões relativas à remodelação do ensino militar no país.<br />
Exclusivamente dedicado à sua carreira profissional e distante de questões políticas, Tasso Fragoso recusou-se a participar da Revolução de 1930. O cenário de então, favorável aos revolucionários, acabou, entretanto, por levá-lo aceitar a sugestão do General Mena Barreto do seu nome para comandar a operação militar destinada a afastar o Presidente Washington Luís. Ao lado do próprio General Mena Barreto e juntamente com o Contra-Almirante Isaías de Noronha, participou da junta governativa que substituiu o presidente deposto e posteriormente transferiu o poder a Getúlio Vargas, comandante das forças revolucionárias.<br />
Em março de 1931, o General Tasso Fragoso reassumiu o cargo de Chefe do Estado-Maior do Exército. Nesta função, participou, dois anos depois, do combate à Revolução Constitucionalista de 1932. Entretanto, por considerar-se alijado das decisões mais importantes dessa campanha, voltou a solicitar sua exoneração da chefia daquele órgão. Em abril de 1933, nomeado ministro do Supremo Tribunal Militar (STM), exerceu a função até 1938, quando se aposentou compulsoriamente por limite de idade.<br />
Uma coincidência feliz fez com que eu fosse indicado para ocupar a cadeira cujo Patrono é o General Tasso Fragoso. Longe de mim buscar igualar-me a tão ilustre figura da História Militar Brasileira. Refiro-me ao fato de eu estar ocupando o cargo de 1º Subchefe do Estado-Maior do Exército, na oportunidade em que a Força Terrestre se encontra, como aconteceu naquele momento da vida do insigne general, em um processo de transformação. Que seja esta similitude um venturoso augúrio de minha passagem por esta casa.<br />
De igual forma, sinto-me bafejado pela boa sorte e, mesmo, ungido pelo desígnio celeste, ao alcançar a Cadeira inaugurada e outrora ocupada pelo General-de-Exército Tácito Theóphilo Gaspar de Oliveira.<br />
O General Tácito encontrou seus primeiros contatos militares no Colégio Militar do Ceará. Tendo concluído sua educação básica, seguiu para a Escola Militar, no Realengo, onde foi declarado aspirante-a-oficial, em 1934. Protagonizou uma carreira militar destacada, servindo como oficial subalterno e intermediário em organizações militares do Nordeste. Dali, atendendo ao chamamento da pátria, seguiu para cumprir seu dever na campanha da Força Expedicionária Brasileira, na Itália. O desempenho, a competência e a habilidade no Comando da Companhia do Quartel da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), renderam-lhe merecidos elogios do Gen Mascarenhas de Moraes e do próprio Gen Mark Clark. Após o seu retorno, aprovado em difíceis exames, cursou a Escola de Comando e Estado-Maior, ainda como capitão. Concluídos seus estudos, foi designado para servir no Estado-Maior do Exército, como adjunto da 3ª Seção.<br />
Promovido a major, por merecimento, em 1951, ingressou no círculo dos oficiais superiores, permanecendo, porém, na mesma função. Ainda major, cursou a Escola de Guerra Naval, instituição na qual veio a ser assessor, representante da Força Terrestre. Sua promoção a tenente-coronel, igualmente por merecimento, se deu em 1955. A mais destacada ação nesse posto, entre tantas, foi sua aprovação em concurso e participação como Instrutor da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército dos Estados Unidos da América. Ali, ficou encarregado da edição brasileira da “Military Review”. No retorno, em 1961, foi promovido ao posto de coronel, por merecimento, destacando-se como Chefe do Gabinete do Gen Castello Branco e, posteriormente, projetando-se como Diretor-Geral de Ensino do Exército. Ao iniciar-se a Revolução Democrática de 31 de março de 1964, estava no comando do 23º BC. Como comandante da Unidade, assegurou aos presos políticos, recolhidos ao seu quartel, um tratamento urbano e humanitário, evitando qualquer tipo de represália contra os mesmos. Ainda no posto de coronel, participou da Força Interamericana de Paz, que atuou na República Dominicana.<br />
O então coronel Tácito alcançou o generalato em 1966, aos 52 anos. Como general-de-brigada, foi nomeado Superintendente de Desenvolvimento do Nordeste (na SUDENE), o que lhe favoreceu profundos agradecimentos da população nordestina pelos trabalhos ali realizados. Foi promovido a general-de-divisão, em 1972 e a general-de-exército, em 1976.<br />
Em 1977, encerrando sua carreira do mesmo modo brilhante como a iniciou, o Gen Tácito foi nomeado Ministro Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA), de onde saiu para a reserva, em 78, após 53 anos de relevantes serviços prestados ao País, ao Exército e à sociedade.<br />
Emérito estudioso e intelectual dedicado às letras, o Gen Tácito colaborou na revista "Defesa Nacional" e "Revista Militar Brasileira"; colaborou na edição dos volumes da "História do Exército Brasileiro" e publicou estudos sobre Caxias, Sampaio, Tibúrcio e o Conde D’Eu, bem como estudos sobre a Independência, a Guerra da Independência no Piauí e Maranhão, a Colonização do Ceará, a II Guerra Mundial e a Campanha da FEB.<br />
Entre as inúmeras condecorações que recebeu, vale destacar: Grã-Cruz da Ordem do Mérito das Forças Armadas; Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco; Grã-Cruz da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho; Medalha de Campanha da Força Expedicionária Brasileira; Medalha de Guerra; Bronze Star Medal (Estados Unidos); Medalla Abdon Calderon (Equador); Gran Estrella al Mérito Militar (Chile); Medalha ao Mérito, da FIP (Organização dos Estados Americanos). Um grande militar, uma grande trajetória!<br />
Gen Tasso Fragoso e Gen Tácito: estes são os personagens da História a quem eu passo a reverenciar, de forma particular. São e serão, doravante, incentivo e memória, farol e guia para a minha conduta acadêmica. O gosto pela história militar terrestre brasileira, assim como as minhas experiências de Comandante da AMAN e de Diretor de Ensino Preparatório e Assistencial hão de me permitir representar honrosamente as ilustres figuras que me antecederam. Buscarei nutrir-me do passado, sem contudo deixar de avançar em direção ao porvir.<br />
Concluindo minhas palavras, sinto-me instado a agradecer à minha família pelo integral apoio à minha carreira, pela presença constante e leal ao meu lado e por, jamais, deixar de acreditar em mim. Agradeço, também, aos meus amigos e a todos aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para que eu pudesse estar aqui, hoje, assumindo a Cadeira de número 5, a do Gen Tasso Fragoso, nesta Academia de tão profundo e importante significado para a preservação da história do nosso País. <br />
Como despedida, incito todos à reflexão do pensamento do filósofo grego Políbio, que já no século II a.C. afirmou: “Um homem, quando assume atitude de historiador, tem que esquecer todas as considerações, como o amor aos amigos e o ódio aos inimigos, pois assim como os seres vivos se tornam inúteis quando privados de olhos, também a história da qual foi retirada a verdade nada mais é do que um conto sem proveito”. Assim, em que pese a alusão desditosa em relação à aptidão dos cegos, reitero o meu compromisso de cultuar, pesquisar e divulgar a História Militar Terrestre do Brasil com a verdade de Políbio, verdade que a História do país merece.<br />
Muito obrigado a todos!<br />
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Oração de posse do Acadêmico Gen Bda Edson Leal Pujol<br />
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Exmo Sr Gen Div Marco Antônio de Farias, 1º Subchefe do EME, ilustríssimo Sr Cel Cláudio Moreira Bento, Presidente da AHIMTB, Ilmo Sr Acadêmicos da AHIMTB aqui presentes, Sr oficiais, cadetes, senhores e senhoras.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAtdrPkghEMPLQNN7PW3e36KozC90U9nv65g1sasNXXfyce_xVL-XBn1wb5oIUjhTjvrUXQDRlVYIFj5Bjf7t_uLCfEhPajtoIxhTp7v9RNv5cPD6SFHEYO8tHoELpRGoCfzc_MBQm3h5n/s1600/Imagem1.3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAtdrPkghEMPLQNN7PW3e36KozC90U9nv65g1sasNXXfyce_xVL-XBn1wb5oIUjhTjvrUXQDRlVYIFj5Bjf7t_uLCfEhPajtoIxhTp7v9RNv5cPD6SFHEYO8tHoELpRGoCfzc_MBQm3h5n/s320/Imagem1.3.jpg" width="278" /></a></div>É para mim uma grande honra ter sido empossado no ano passado como 3º Presidente de Honra da AHIMTB e, mais ainda agora, convidado para suceder na Cadeira de nº 22 Acadêmicos Eméritos do porte do Cel Cláudio Moreira Bento, Presidente e fundador da AHIMTB,r do Gen Ex Gilberto Barbosa de Figueiredo, ex-Presidente do Clube Militar e meu antigo Chefe do Departamento de Ensino e Pesquisa/DEP, hoje DECEx, no período em que comandei a Escola de Administração do Exército e o Colégio Militar de Salvador, bem como o seu antecessor, o Gen Ex Gleuber Vieira, antigo Ministro e Comandante do Exército, e que foi meu Cmt da EsAO, quando lá servi como Instrutor do Curso de Cavalaria. Todos elevados por seus méritos a Acadêmicos Eméritos da AHIMTB e comigo partilhando da Cadeira Marechal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque.<br />
Mas, nesta cerimônia de posse, cumpre-me a honra de destacar e homenagear a histórica figura do Marechal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, Patrono da Cadeira 22 da AHIMTB.<br />
O Marechal José Pessôa nasceu em Cabaceiras, na Paraíba, em 12 de setembro de 1885. É um dos nove filhos de Cândido Clementino e Maria Pessôa Cavalcanti de Albuquerque.<br />
Embora pouco se saiba sobre sua infância, pode-se destacar que realizou os primeiros estudos na capital do estado, quando ainda se chamava “Parahyba”, hoje, João Pessôa, em homenagem ao seu irmão assassinado pouco antes da Revolução de 1930. Seu curso secundário foi efetuado no Colégio Nacional, depois denominado Dom Pedro II, como aluno interno.<br />
Cedo, porém, o jovem José demonstrava sua vocação militar. Resolveu prestar concurso para a Escola Preparatória e de Prática do Realengo, quando já cursava o Liceu da Paraíba, em 1902. Aprovado, partiu para a Capital Federal, o Rio de Janeiro e em dezoito de março de 1903, foi matriculado na escola, iniciando a sua trajetória na profissão militar. <br />
Com o fechamento da Escola Militar do Brasil, na Praia Vermelha, os cursos foram transferidos para a Escola de Guerra, em Porto Alegre, no prédio que atualmente abriga o Colégio Militar de Porto Alegre, onde foi declarado Aspirante de Infantaria e de Cavalaria em janeiro de 1909. No mesmo ano cursou a Escola de Artilharia e Engenharia do Realengo.<br />
Sua primeira Unidade foi o 13º Regimento de Cavalaria, no Rio de Janeiro, sendo depois transferido para a 4ª Companhia de Caçadores, na Paraíba do Norte e, a seguir para o 50º Batalhão de Caçadores, em Salvador. <br />
Na capital baiana foi nomeado instrutor militar da Faculdade de Medicina da Bahia. <br />
Posteriormente, cursou a Escola Politécnica, no Rio de Janeiro, formando-se engenheiro topógrafo. <br />
Em 1913, foi transferido definitivamente para a arma de Cavalaria.<br />
Em 1916, no quartel-general de São Paulo, além de exercer suas funções, foi instrutor militar da Faculdade de Direito, exercitando seu sentimento cívico e formando uma juventude identificada com os valores da Pátria, contagiada pela influência dos ideais de Olavo Bilac.<br />
Em 1918, como primeiro-tenente realizou estágio na escola de formação de oficiais franceses, a atual Escola Especial Militar de Saint-Cyr. Após o estágio, combateu nos campos de batalha da Europa junto com os franceses, na 1ª Guerra Mundial, permanecendo adido ao 4º Regimento de Dragões do exército francês. Recebeu inúmeros elogios e foi promovido ao posto de capitão por atos de bravura. Comandou o 1º Pelotão do 1º Esquadrão de Carros de Assalto. Quase ao final daquele conflito bélico, José Pessôa foi acometido de tifo. Evacuado da frente de combate para um hospital francês conheceu a enfermeira inglesa Blanche, alistada como voluntária na Cruz Vermelha da França. O casamento ocorreu em 1918.<br />
No pós-guerra, realizou o curso da Escola de Carros e o curso prático de Artilharia de Assalto, ambos em Versailles, na França, onde absorveu as inovações doutrinárias dos carros de assalto e escreveu o livro “O tanque na guerra européia”.<br />
Em 1921, ao voltar ao Brasil, assumiu o Comando da Companhia de Carros de Assalto, no Rio de Janeiro, nas atuais instalações do 57º Batalhão de Infantaria (Escola). O carro utilizado era o francês Renault FT-17, que não era o de sua preferência, pois preferia os ingleses Whippet. Porém ele afirmava: “O Renault FT-17 é o suficiente para preparar o nosso pessoal na prática dessa nova arma de guerra”. <br />
Entre os anos de 1923 e 1924, tem sua primeira passagem pela Escola Militar, no Realengo, desempenhando as funções de Fiscal Administrativo.<br />
A seguir, no desempenho das funções de Comandante do 1º Regimento de Cavalaria Divisionário, no Rio de Janeiro, fez renascer a mística dos uniformes históricos, concebidos por Gustavo Barroso.<br />
Em 1930, assumiu o Comando do Corpo de Bombeiros da Capital Federal, tendo uma ativa participação na Revolução de 30. Naquele episódio, no comando do 3º Regimento de Infantaria, sediado no antigo prédio da Escola Militar, na Praia Vermelha, reviveu sua atuação nas instruções da Faculdade de Direito de São Paulo, recompletando a unidade com civis voluntários, em substituição aos que não haviam aderido ao movimento. Cumpriu a missão de cercar e ocupar o palácio Guanabara, sede do Governo, para dar segurança aos generais que levariam uma intimação ao presidente Washington Luís, e os revolucionários conseguiram derrubar o governo. <br />
No mesmo ano, por haver conquistado a confiança do Ministro da Guerra, General Leite de Castro, é nomeado Comandante da Escola Militar, no Realengo. Não aceitou o cargo de imediato, condicionou-o a não sofrer interferências estranhas ao seu comando e a construção de uma Academia Militar longe da capital federal. Para o então presidente, Getúlio Dornelles Vargas, o nome era perfeito, pois, além de ser um militar com excelentes dotes profissionais, era irmão de João Pessôa, um símbolo da Revolução, seu ex-candidato a vice-presidente. Sua atuação na Escola Militar deu um novo rumo à formação do oficial do exército. <br />
Estas modificações puderam ser sentidas a partir da sua ordem do dia de quinze de janeiro de 1931:<br />
“...a Revolução não terminou......engrandecer a Nação é o único e verdadeiro fim. O Exército, instituição democrática, mais rapidamente se deve recompor. Urge remodelá-lo, aparelhá-lo e, sobretudo, retomar em mão os seus quadros. O Comando da Escola Militar é a missão mais honrosa de toda a minha vida. Saint-Cyr, West Point e Sandhurst serão os moldes de onde sairão as linhas gerais do processo de formação militar. Da formação do oficial militar devem constar: educação física, cultura geral científica e preparação profissional rigorosa. Entretanto, sem que tomemos o empreendimento como um ideal, na mais ampla acepção do termo, nada se fará. O plano de remodelação ficará inerte se não lhe insuflarmos a vida de nosso entusiasmo, de nossa fé, dos nossos sacrifícios, pequenos e grandes, como um verdadeiro ideal. Cadetes! A partir de hoje, vivamos a mentalidade da nova Escola Militar, da Escola Militar que vamos construir”. <br />
De imediato os cadetes tiveram a certeza de que estavam diante de um militar de características especiais. O General Tasso Villar de Aquino, assim se referiu ao seu ex-Cmt: “José Pessôa é homem de elegância extraordinária, em tudo. No trajar, nos gestos, na fala, ele é um homem que não se descuida nunca. Você nunca o apanha em momento de relaxamento. Sempre composto. Dignidade extraordinária. É atitude consciente e ele quer passar essa imagem para o cadete. O cadete deveria ter uma atitude especial, ele não era um estudante comum”. <br />
Para aperfeiçoar a formação dos oficiais, o Coronel José Pessôa escolheu o Marechal Duque de Caxias como vulto histórico para transmitir aos cadetes virtudes militares e criar a mística do “Cadete de Caxias”. <br />
Com essa visão, o novo comandante adotou uma série de medidas: o retorno da graduação de cadete, extinta por influência republicana no governo do Prudente de Moraes; a reformulação dos uniformes; a criação do brasão do cadete e do Corpo de Cadetes; a reformulação dos regulamentos e a adoção do espadim, réplica da espada invicta do Duque de Caxias, símbolo da própria honra militar.<br />
Após o comando da Escola Militar foi designado para comandar o 1º Distrito de Artilharia de Costa, tendo participação direta na formação dos primeiros engenheiros que formariam as bases para a criação da nossa futura indústria militar bélica. <br />
Entre 1938 e 1946 exerceu as funções de Inspetor de Cavalaria, realizando um trabalho altamente benéfico tanto para arma quanto para o Exército. <br />
Em 1943, o penúltimo ano da Escola Militar, no Realengo, foi homenageado pelo seu então comandante, o coronel Mário Travassos. Quando se dirigiu aos cadetes da Escola assim se pronunciou: “Nesta Escola está o cofre onde deposito as minhas melhores esperanças e a minha certeza em um futuro cada vez maior para o meu Exército e para o meu País”.<br />
Em 1938, uma comissão militar confirmou Resende como sede da nova Escola Militar. No dia 29 de junho de 1938, o presidente Getúlio Vargas assinou a ata de início da construção da Escola Militar de Rezende, com a presença do General José Pessôa e do industrial Henrique Lage, o cadete número um. O presidente, com uma pá de prata, colocou cimento na borda de uma urna com jornais e revistas da época, simbolizando a pedra fundamental.<br />
Em 12 de setembro de 1949, após quase meio século dedicado ao Exército Brasileiro, deixou o serviço ativo. O comandante da Escola Militar de Rezende, General Cyro do Espírito Santo Cardoso, prestou uma significativa e marcante homenagem ao General José Pessôa. Passou-lhe o comando simbólico da Escola em um dia de festa, o qual se emocionou ao proferir as seguintes palavras: <br />
“Eu creio na vossa inteligência e na cultura que estais adquirindo nesta Academia; creio na vossa dedicação, na vossa fé nos destinos do Brasil; creio no vosso patriotismo, que há de renovar o Exército e levá-lo à posição de mantenedor da paz no nosso continente; creio na rija têmpera da vossa juventude, que tudo há de levar por diante num clima de honestidade, de pureza de caráter, de trabalho fecundo e de coragem cívica; creio na vitória de vossas armas e de vossos ideais; creio no vosso destino glorioso; creio no nosso Exército; creio na grandeza e na pujança da nossa Pátria”. <br />
Um de seus maiores desejos foi realizado, quando em vinte e três de abril de 1951 a Escola Militar de Rezende passou a denominar-se Academia Militar das Agulhas Negras. <br />
Como sua última missão exerceu a presidência da Comissão de Planejamento e Localização da Nova Capital Federal do país. Realizou, em companhia do Arquiteto Pena Firme, o mesmo que o ajudou na idealização da AMAN, todo o planejamento da criação de Brasília, que seria denominada Vera Cruz e teria uma conformação semelhante à atual, incluindo o Lago Paranoá e que posteriormente serviu de base para os trabalhos de Oscar Niemayer e de Lúcio Costa. <br />
O Marechal José Pessôa foi um militar extraordinário, de grande capacidade profissional e invulgar cultura geral, tendo exercido inúmeras comissões no exterior e no Brasil e atingido o mais alto posto do nosso Exército. <br />
A mais significativa de suas realizações é sem sombra de dúvidas a idealização da Academia Militar das Agulhas Negras. <br />
Para mim, portanto, é com invulgar emoção e júbilo, que hoje exercendo o Comando da Academia Militar das Agulhas Negras, que é a concretização do sonho do Mal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, tenho a grande honra de tomar posse na Cadeira nº 22 da AHIMTB, da qual é o insigne Patrono.<br />
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Oração de posse do Acadêmico Cel Carlos Roberto Peres<br />
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Ilustríssimo Sr Cel Cláudio Moreira Bento, Presidente da AHIMTB, Exmo Sr General Marco Antônio de Farias 1º Subchefe do EME, Exmo Sr Gen Edson Leal Pujol, comandante da AMAN, Ilmo Sr acadêmicos da AHIMTB, Sr Oficiais, Cadetes, a razão de ser da Academia Militar das Agulhas Negras, muito me alegra tê-los aqui neste momento, senhores e senhoras, dentre as quais destaco minha querida esposa Marli, companheira de 43 anos de lutas e que sempre me apoiou, seja nas atividades militares, seja nas civis.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBMA1mhgnOXHn-l4QyeDxQzxZPW4I0aRrZHb5ZpKCUfgZwpFmjiT7v3Sb4o_5RqPAAm-JEmCJS8YRrOeA5n-wC0tRe5LlYuXrV9SjXLJ2AwEA1f7ytJ9SbTgCp1Fc2m2P_5nn3oGrXgeyA/s1600/Imagem1.4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBMA1mhgnOXHn-l4QyeDxQzxZPW4I0aRrZHb5ZpKCUfgZwpFmjiT7v3Sb4o_5RqPAAm-JEmCJS8YRrOeA5n-wC0tRe5LlYuXrV9SjXLJ2AwEA1f7ytJ9SbTgCp1Fc2m2P_5nn3oGrXgeyA/s320/Imagem1.4.jpg" width="237" /></a></div>É para mim uma grande honra ter sido proposto para substituir o Coronel Paulo Dartagnan Marques Amorim, antigo Diretor do Arquivo Histórico do Exército, por duas vezes, nos períodos de 29 de janeiro de 1993 a 29 de janeiro de 1996 e de 17 de dezembro de 1998 a 30 de junho de 2004, um dos grandes pesquisadores da história do nosso Exército e que foi recentemente promovido a acadêmico emérito da AHIMTB. <br />
O Coronel Dartagnan nasceu no Rio de Janeiro, em 14 de outubro de 1941 e assentou praça na Academia Militar das Agulhas Negras em 1962, sendo declarado Aspirante-a-oficial da Arma de Cavalaria em 1965.<br />
Foi promovido a 2º tenente em 1965, a 1º tenente em 1967 e a capitão em 1970. Suas promoções a major em 1979, a tenente-coronel em 1984 e a coronel em 1989, ocorreram pelo critério do merecimento.<br />
Serviu em Organizações Militares localizadas em quase todas as regiões do território nacional, tendo em sua passagem pela Amazônia sido distinguido com a Medalha do Serviço Amazônico.<br />
Realizou os cursos de Comando e Estado-Maior da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército e de Política e Estratégia Militar da Escola Superior de Guerra. <br />
Foi distinguido com as medalhas da Ordem do Mérito Militar, no grau Comendador e do Pacificador, dentre outras condecorações.<br />
Nesta cerimônia de posse, cabe-me o privilégio de poder destacar a figura do General Umberto Peregrino Seabra Fagundes, patrono da cadeira 47 da AHIMTB.<br />
Este ilustre militar nasceu no dia 3 de novembro de 1911, na cidade de Natal, RN. Fez o Curso Primário no Colégio Diocesano Santo Antônio, o Secundário no Ateneu Norte-Rio Grandense e o superior na Escola Militar, localizada em Realengo, no Rio de Janeiro. Exerceu diversas funções na carreira militar, tendo sido Professor do Colégio Militar do Rio de Janeiro, Ajudante de Ordens dos Marechais Dutra e José Pessoa, Diretor do SAPS e Diretor da Biblioteca do Exército. Teve destacada atuação em todas as organizações militares onde serviu, sendo distinguido com diversas condecorações. Exerceu ainda inúmeras atividades no meio civil, tendo sido Diretor do Instituto Nacional do Livro, onde recebeu o Prêmio Paula Brito, em 1959. Tornou-se escritor e publicou diversos livros entre os quais se destaca a obra “Literatura de Cordel em discussão”, editada em 1984, além de ensaios e artigos em revistas e jornais.<br />
Foi o fundador da casa de cultura São Saruê, especializada em Literatura de Cordel, tendo posteriormente, doado todo o acervo Cultural dessa casa de cultura para a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, deixando seu nome na história e no coração dos apreciadores da Literatura de Cordel.<br />
Dedicou-se intensamente, desde tenente à produção cultural literária militar no nosso Exército. <br />
Entre as muitas e variadas projeções de sua vida cultural, brilhante e intensa, destaco a singular e marcante atuação, quando diretor da Biblioteca do Exército entre 1954 e 1960, quando atuou inclusive como historiador produzindo a obra intitulada, A Biblioteca do Exército - um capítulo da História Cultural do Brasil, editada pelo SENAI e lançada no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. <br />
Em sua gestão na Biblioteca do Exército, Humberto Peregrino foi fiel ao espírito com que ela fora criada. Publicar obras de preferência de oficiais do Exército e manter, no Rio, uma Biblioteca de apoio aos militares do Exército.<br />
Ele, por meio das inúmeras facilidades que criou, estimulou o surgimento de uma geração de escritores militares, encomendando-lhes obras importantes para constituição do acervo da Biblioteca e os apoiando com copy desk, revisão e indicações de conteúdo. Procurou sempre atingir o público militar jovem, cadetes, aspirantes, tenentes e capitães, com a finalidade de complementar as suas formações profissionais.<br />
Com o objetivo de despertar e apoiar novas vocações de escritores militares, para alimentar a corrente do pensamento militar brasileiro, Umberto Peregrino criou os prêmios Tasso Fragoso, Pandiá Calógeras e Franklin Dória.<br />
Com o retorno da Força Expedicionária Brasileira, vitoriosa da Itália, preocupou-se em preservar a sua memória, editando diversos livros a ela relacionados, trabalho que foi reconhecido pelo Marechal Mascarenhas de Morais comandante da FEB. <br />
Teve destacada atuação também, na divulgação da História Militar Terrestre do Brasil por meio de suas obras sobre Euclides da Cunha e Canudos, das biografias dos Marechais Hermes da Fonseca e Floriano Peixoto e na Comissão de Exumação dos restos mortais do Duque de Caxias.<br />
Ao tratar da vida e obra desses grandes líderes do Exército adquiriu valiosa noção do que se passava nas altas esferas do Exército.<br />
A mais significativa de suas realizações é sem sombra de dúvidas a sua atuação com diretor da Biblioteca do Exército. <br />
Tenho imenso orgulho de poder ocupar a cadeira 47 da AHIMTB que tem como patrono esta exponencial figura da cultura do Exército e da literatura de cordel do Brasil que foi o General Umberto Peregrino.<br />
Muito obrigado a todos.<br />
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Oração de posse do Acadêmico Cel Cav R/1 Ernildo Heitor Agostini Filho<br />
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS<br />
Exmo Sr Gen Marco Antônio de Farias, 1º Subchefe do Estado-Maior do Exército;<br />
Exmo Sr Gen Edson Leal Pujol, Cmt da AMAN;<br />
Ilustríssimo Senhor Coronel Cláudio Moreira Bento, Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil;<br />
Demais integrantes da mesa;<br />
Senhores acadêmicos, prezados companheiros da AMAN, cadetes;<br />
Minhas senhoras e meus senhores.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbm-cDapNUoZJl2eYjdKbiyKT9B99CmyiZwR2Xgd2WWYeaBvMWXG7HNZWCJGxakKfW42hkQvmdhy6R4LiaS3VO-vOi-_8lYMQ5hGubdN5I8gANycrRIE8-R-RITfltohUtODTKFoN8txbv/s1600/Imagem1.5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbm-cDapNUoZJl2eYjdKbiyKT9B99CmyiZwR2Xgd2WWYeaBvMWXG7HNZWCJGxakKfW42hkQvmdhy6R4LiaS3VO-vOi-_8lYMQ5hGubdN5I8gANycrRIE8-R-RITfltohUtODTKFoN8txbv/s320/Imagem1.5.jpg" width="227" /></a></div>“O Brasil de hoje e seus filhos precisam beber, na fonte do passado, os feitos que vivificam, ativam e enobrecem uma nacionalidade ciosa de sua força, do seu valor e do seu talento. Com a evocação das glórias anteriores, serão aperfeiçoadas as virtudes de nossos valorosos soldados e cidadãos, os quais cooperam para a paz, luz reanimadora, prece ardente de corações humanos e para um eficaz sucesso nos lances futuros”. <br />
Hervé de Castro Romariz – Revista da Escola Militar, 1942, pág 33<br />
Na minha indicação para a Academia de História Militar Terrestre do Brasil, creio que o Coronel Bento tenha considerado mais do que meus méritos pessoais, que são poucos. Credito essa honra aos laços de amizade que ele possui com a Família Agostini, desde os saudosos tempos do 1º Batalhão Ferroviário, em Bento Gonçalves, RS, a cerca de 50 anos passados.<br />
Apesar de ser um entusiasta de História Militar do Brasil, não me considero à altura de tão nobre deferência. Sou apenas um soldado de cavalaria leitor contumaz, sem a pretensão de me comparar a historiadores.<br />
2. O PATRONO<br />
O Patrono da cadeira, Gen Moacyr Lopes de Resende, tem a sua vida militar intimamente ligada à Academia Militar das Agulhas Negras, desde a sua instalação em Resende.<br />
Nascido no Espírito Santo, em 1911, sentou praça em 1927, ano em que ingressou na Escola Militar, no Realengo, onde foi declarado aspirante-a-oficial de Infantaria, no início de 1932, tendo a ventura de ser comandado pelo então Coronel José Pessôa.<br />
Sua primeira unidade foi o 3º Batalhão de Caçadores, atual 38º Batalhão de Infantaria, Vila Velha, ES. Naquela tradicional unidade, serviu cinco anos, participando dos combates ao lado das tropas legalistas na Zona de Operações de Guerra, no Vale do Paraíba, durante a Revolução Constitucionalista de São Paulo de 10 JUL a 23 OUT 1932. <br />
Em 1937, vamos encontrá-lo no 10º Regimento de Infantaria, atual 10º Batalhão de Infantaria, em Juiz de Fora, MG, onde foi promovido a capitão, em 1938. <br />
Em 1941, comandou a 1ª Companhia Independente de Fronteira, posteriormente, transformada em 1º Batalhão de Fronteira, atual 34º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Foz do Iguaçu, onde permaneceu até ser nomeado instrutor da Escola Militar de Rezende.<br />
Apresentou-se em 14 de março de 1944, sendo um dos instrutores pioneiros da nova Escola Militar. Como comandante da 1ª Companhia do 1º ano, empenhou-se na implantação e organização do curso de formação de oficiais combatentes, que se iniciava em Resende. <br />
Em abril de 1946, por ocasião das comemorações do 135º aniversário de criação da Academia Real Militar, proferiu interessante palestra sobre o “Histórico da Escola Militar”, já revelando forte pendor para o estudo da História Militar.<br />
Em 1947 cursou a Es AO, obtendo o conceito MB e retorna à Escola Militar, agora como Adjunto de Professor de História Militar, em comissão, no período de 1948 a 1954. Pode ser considerado um dos primeiros professores de História Militar da AMAN.<br />
Sua consagração no campo da história militar se deu com a obra “História da Academia Militar das Agulhas Negras (1811-1951)”. Com uma linguagem simples e objetiva percorreu a história da Academia, revelando detalhes sobre a evolução do ensino e as peculiaridades das diversas sedes ocupadas pela escola de formação de oficiais, da Casa do Trem a Resende. A riqueza do conteúdo do trabalho garantiu a publicação na Revista Agulhas Negras de 1951. Em 1948, foi promovido a major. <br />
Por suas qualidades pessoais e profissionais foi nomeado comandante do Batalhão de Comando e Serviços da AMAN, cumulativamente com os encargos de professor de história, para o biênio 1951/52. Como comandante daquele batalhão, o então Maj Resende revelou ser um excepcional administrador e disciplinador. Com rara habilidade soube harmonizar a instrução, a administração e o imprescindível apoio à formação do oficial do Exército – razão de ser da Academia. Em 1953, foi promovido a tenente-coronel.<br />
Realizou o Estágio Técnico de Ensino pela Diretoria de Ensino do Exército, já vislumbrando a nova etapa da carreira que se iniciaria em 23 de junho de 1954, quando foi nomeado em caráter efetivo para o Magistério do Exército, como Professor Adjunto de Catedrático sendo promovido a coronel e transferido para a reserva. <br />
Permanecendo na AMAN, entre 1954 e 1958, foi também Professor Adjunto de Catedrático da Cadeira de Contabilidade Geral.<br />
Em 1955, o Comandante da AMAN determinou a inclusão no Cerimonial da AMAN, que o estandarte do Corpo de Cadetes fosse apresentado aos novos cadetes, na cerimônia de aniversário da Academia, em 23 de abril, cabendo ao Cel Resende realizar pela primeira vez na história da Academia a citada apresentação.<br />
Em 15 OUT 1957, como Subdiretor de Ensino Fundamental organizou e conduziu a primeira comemoração do Dia do Professor na AMAN.<br />
Em 11 AGO 1958, promovido a general-de-brigada, foi nomeado para o cargo de comandante do Colégio Militar de Belo Horizonte, função que exerceu de 01 JAN 1959 a 30 MAR 1960.<br />
Além de integrar a Ordem do Mérito Militar no grau de Cavaleiro, foi agraciado com as seguintes medalhas: Medalha Militar de Ouro; Medalha do Pacificador; Medalha de Guerra; Medalha Marechal Caetano de Farias; Medalha Marechal Trompowsky.<br />
Por ocasião das comemorações do bicentenário da Academia Militar das Agulhas Negras nada mais justo que relembrar a carreira desse brilhante oficial que prestou serviço durante 14 anos como instrutor do Corpo de Cadetes, professor a título precário e efetivo, Prefeito Militar, Chefe da Divisão Administrativa e Subdiretor de Ensino.<br />
3. O PRIMEIRO OCUPANTE<br />
O primeiro detentor da cadeira foi o Cel Eng Mil Luiz CASTELLIANO de Lucena. Nascido em Patos – PB, em 1922, foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes de Porto Alegre. Em 1943, foi cursar a Escola Militar, no Realengo.<br />
Fez parte do grupo de Cadetes Precursores da Escola Militar de Rezende, que se apresentou voluntariamente em 6 de março de 1944. Por coincidência, data muito próxima de 14 de março, na qual o então Cap Resende se apresentou para servir na Escola Militar.<br />
Foi declarado Aspirante da Arma de Engenharia, em 1946. Como oficial, serviu no 7º Batalhão de Engenharia, em Recife – PE e foi instrutor na Escola de Instrução Especializada.<br />
Em 1952, ingressou na Escola Técnica do Exército (hoje, IME - Instituto Militar de Engenharia), obtendo a graduação em Engenharia Industrial e de Automóvel, em 1955.<br />
Como Engenheiro Militar, prestou serviço na Escola de Motomecanização (atual Escola de Sargentos de Logística), na Diretoria do Serviço Geográfico, na Diretoria de Motomecanização e no Departamento de Produção e Obras.<br />
Em 1966, no posto de Coronel Engenheiro Militar, pediu passagem para a reserva.<br />
Após deixar o serviço ativo, pós-graduou-se em Economia pela Fundação Getúlio Vargas - RJ e na Universidade de Nova Iorque.<br />
Foi professor-conferencista do IME em Matemática Financeira, Coordenador de cursos para o Sistema Financeiro da Habitação, professor das Universidades Gama Filho e Cândido Mendes, professor de Análise de Investimentos na Escola os Pós-graduação da Fundação Getúlio Vargas–RJ.<br />
Como pesquisador e historiador militar, ocupou a cadeira 46 da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e foi Acadêmico Emérito. <br />
Em 1996, por ocasião das comemorações do cinquentenário da turma de 1946, coordenou a elaboração de precioso dossiê sobre 15 cadetes do Realengo precursores na AMAN. Em justa homenagem a eles, o Coronel Castelliano leu o texto em formatura geral da Academia.<br />
Enquanto o Gen Resende se notabilizou pelo estudo da história da Academia Militar, o Coronel Castelliano se empenhou no estudo da História da Engenharia até o seu falecimento em novembro de 2007, deixando-nos a obra “Um Breve Histórico do IME - Instituto Militar de Engenharia” (Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, 1792).<br />
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Prezado Cel Bento<br />
O senhor me concedeu o privilégio de pertencer a esta Academia. Quero dizer da minha da honra em ser admitido para a cadeira cujo patrono é o Gen Moacyr Lopes de Resende e conviver historiadores de renome que compõe os quadros dessa notável agremiação.<br />
Muito obrigado.<br />
<br />
MEDALHAS DO MÉRITO HISTÓRICO MILITAR TERRESTRE DO BRASIL<br />
<br />
Em nome da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, depois de ouvida a comissão de medalhas da mesma, e na qualidade de Grão-Mestre da Medalha do Mérito Histórico Militar Terrestre da AHIMTB e na oportunidade do 200º aniversário de criação da Academia Real Militar, hoje comemorado pela Academia de História Militar Terrestre na Academia Militar das Agulhas Negras, agracio com a citada medalha as seguintes personalidades, levando em consideração os critérios de estímulo, solidariedade, apoio histórico e de ajuda voluntária de custeio financeiro às atividades da AHIMTB. Trabalhos executados em prol da sua causa e projeção de serviços prestados pelos agraciados à pesquisa, preservação, elaboração, culto e divulgação da história militar terrestre do Brasil.<br />
<br />
<br />
NO GRAU DE COMENDADOR<br />
Gen Bda EDSON LEAL PUJOL<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsyTr1Xh7lGNLegTYlwaqZH4dUksrS5xxROpGzWzzV6mTy3WA8LojoIL56q_RddInD3iaVKvjOes0MxB1akiF-uiYL8w3ojbEk7I0xv0P5Cxm2OvutNUOPHCTwwPxkFA4rT7mBqm_Fhsp/s1600/Imagem1.6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUsyTr1Xh7lGNLegTYlwaqZH4dUksrS5xxROpGzWzzV6mTy3WA8LojoIL56q_RddInD3iaVKvjOes0MxB1akiF-uiYL8w3ojbEk7I0xv0P5Cxm2OvutNUOPHCTwwPxkFA4rT7mBqm_Fhsp/s320/Imagem1.6.jpg" width="262" /></a></div>Pelo estímulo e prestígio que tem proporcionado às atividades da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, como comandante da AMAN, na qualidade de seu 3º Presidente de Honra. A visitou logo ao assumir o comando da AMAN e em seu discurso de posse como 3º Presidente de Honra revelou identidade com o pensamento e objetivo da AHIMTB de cooperar para o desenvolvimento da Doutrina Militar Terrestre do Brasil com subsídios de Arte e Ciência Militar Terrestre brasileira, resultante da análise à luz dos fundamentos da Arte e Ciência Militar, do rico passado militar do Brasil, sem deixar de lado a incorporação do que melhor existe em doutrinas militares estrangeiras adaptáveis as realidades operacionais do Brasil.<br />
Haver recebido em audiência o Presidente da AHIMTB e acolhido sua proposta constante do Guararapes nº 66 comemorativo do 14° ano de existência da AHIMTB de jan/mar de 2010.<br />
E por fim haver concordado em assumir a cadeira Marechal José Pessôa Cavalcanti de Albuquerque, sob a argumentação de ser a História Militar Terrestre Crítica do Brasil, atividade profissional militar a ser realizada por oficiais da Ativa e da Reserva com capacidade e sobretudo disposição e gosto para a análise do passado militar terrestre brasileiro, a luz dos Fundamentos da Arte e Ciência Militar como procederam as potências e grandes potências militares na formulação de suas doutrinas militares, conforme lhe foi ensinado na AMAN, por sua Cadeira de História Militar.<br />
<br />
NO GRAU DE OFICIAL<br />
Cel Com QEMA CLÁUDIO ALFREDO DUARTE DORNELLES,<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJVs6qGtklIl4neUUXURd7sCdulJE-vtOJsCM6OlemOLQmY7u5N9_OvK_s7u5JngehKoUPNLqjT5oYzodsWaxgjJrdRhKS20OJEWLgRQOGmHXAmaOrv6LWnyzwOv704ovioMWBbtzYOlrZ/s1600/Imagem1.7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJVs6qGtklIl4neUUXURd7sCdulJE-vtOJsCM6OlemOLQmY7u5N9_OvK_s7u5JngehKoUPNLqjT5oYzodsWaxgjJrdRhKS20OJEWLgRQOGmHXAmaOrv6LWnyzwOv704ovioMWBbtzYOlrZ/s320/Imagem1.7.jpg" width="320" /></a></div>Por sua notável atuação a serviço da História Militar Terrestre Crítica do Brasil. Inicialmente como estagiário no Uruguai de Curso de Estado-Maior, onde apresentou ao comandante daquela escola e oficiais em espanhol nossa versão da Batalha de Passo do Rosário, à luz dos Fatores da Decisão Militar: Missão, Terreno, Inimigo e Meios, sendo reconhecido e elogiado pelos oficiais uruguaios que assistiram por colocar por terra interpretações políticas dominantes do evento, culpando por seus maus resultados o Imperador D. Pedro I e o Marques de Barbacena, chefe militar que em realidade salvou nosso Exército do desastre, ao evitar que fosse cercado e rendido em Santana do Livramento, ao interpor em manobra estratégica extraordinária, o nosso Exército entre o Exército Argentino e as principais cidades do Rio Grande do Sul.<br />
Como comandante do 1º Batalhão de Comunicações – Batalhão Rondon - em Santo Ãngelo, atuou intensamente junto à comunidade e em especial junto a faculdades no sentido de enfrentar manipulações históricas ideológicas que colocavam Sepé Tiarajú como herói e Gomes Freire, comandante do Exército Demarcador, como inimigos.<br />
Assim, produziu com sua equipe modelar DVD sobre a Guerra Guaranítica, manipulada na área, e organizou modelar o museu no batalhão sobre a atuação do Exército Demarcador de Gomes Freire e inclusive uma réplica do Monumento aos Mortos da Intentona Comunista, com objetivo de fazer frente a manipulações locais realizadas pelo Museu da Coluna Prestes, em realidade, Coluna Miguel Costa - Prestes.<br />
Revelou o Cel Dornelles capacidade e, sobretudo, gosto para a atividade de pesquisa de História Terrestre Crítica. E mais do que isto, disposição para esta atividade tão relevante, que dá continuidade como Delegado da Delegacia Marechal Candido Mariano da Silva Rondon sediada em Santo Ângelo, a capital da região das Missões. <br />
<br />
<br />
<br />
PALAVRAS FINAIS<br />
Cumprimento em nome da AHIMTB os novos acadêmicos hoje empossados:<br />
- O Gen Div Marco Antônio de Farias<br />
- O Gen Bda Edson Leal Pujol<br />
- O Cel Carlos Roberto Peres<br />
- O Cel Ernildo Heitor Agostini Filho, esperando a AHIMTB que deem continuidade ao seguinte objetivo: pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a História Militar Terrestre Crítica Brasileira à luz dos fundamentos de Arte e Ciência Militar, continuidade como atividade profissional militar com vistas à nacionalização progressiva da Doutrina Militar Terrestre do Exército como a sonhou, em 1861, o Duque de Caxias, como Ministro da Guerra e Chefe do Gabinete de Ministros.<br />
Reafirmo a minha satisfação como soldado e historiador militar crítico da história operacional e institucional do Exército, de aqui haver lançado a obra “2010 – 200 anos da criação da Academia Real Militar à AMAN”. Obra comemorativa do bicentenário da criação da AMAN nossa querida mãe profissional e como fecho de uma atividade que exerço há 30 anos como historiador da AMAN, conforme registro de seu comandante atual na apresentação da citada obra.<br />
Satisfação igual de hoje aqui lançar e distribuir aos presentes a história da 1ª Bda C Mec apresentada por seu último comandante e atual comandante da AMAN em seu bicentenário. <br />
Alegria em distribuir aos presentes os informativos fundidos num só “O Guararapes”, “O Gaúcho” e o “Memória”, de entidades que fundei e presido, e alusivo a N.S. da Conceição, que foi padroeira do Exército Brasileiro colonial e imperial e devoção de Caxias, Patrono do Exército e da AHIMTB e cuja gravura, que decorava o seu quarto se encontra no museu da AMAN.<br />
A AHIMTB em 15 anos de atividade profícua muito realizou em prol da memória operacional e institucional e estamos empenhados em que ela prossiga e não morra conosco e receba um amparo efetivo do nosso Exército. <br />
Assim em 2011, 200 anos do início da Academia Real Militar, lutaremos para transformá-la e consolidá-la em Federação das Academias de História Militar Terrestre do Brasil, sediada em Resende com apoio da AMAN e junto a ela a Academia de História Militar Terrestre do Brasil de Resende, junto com sua delegacia Cel Antonio Esteves. <br />
E, subordinadas à Federação, as Academias de História Militar Terrestre do Brasil do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Brasília e São Paulo etc.<br />
Estamos convencidos de que a História Militar Terrestre crítica do Brasil é ponto obrigatório de passagem para a coleta de subsídios de arte e ciência militar para a formulação de uma doutrina militar terrestre brasileira nacionalizada do Exército.<br />
País rico deve ser forte militarmente, e no caso do Brasil, possuir poder militar dissuasório para defender suas riquezas das Amazônia Verde e Azul. É o que aprendi na Cadeira de História da AMAN como seu instrutor de 1978/80<br />
E para esta tarefa estratégica é necessário o concurso de oficiais com curso de estado-maior da ativa e da reserva, que além da capacidade profissional, que todos possuem é necessário mais vocação, prazer, devoção, determinação e persistência.<br />
No limiar dos meus 80 anos, sinto a sensação do dever bem cumprido e aqui agradeço o apoio e confiança dos chefes que me apoiaram e respeitaram em 40 anos minhas atividades de historiador do Exército e militar.<br />
Foram raríssimas as exceções de chefes que não entenderam e desrespeitaram minha atividade de historiador militar de vocação e que e a dificultaram. Lamento por eles.<br />
Agradeço ao Gen Leal Pujol o seu apoio e disposição para que eu fosse reconduzido como PTTC para concluir a história do Exército no Rio Grande do Sul e cuidar da nossa AHIMTB. Foram três meses de espera reprovação pela junta de saúde; aprovação por junta em grau de recurso e finalmente o não encaminhamento da proposta pelo Departamento de Ensino e Cultura do Exército e em fim a manifestação do Exército através do citado departamento que meus serviços de 40 anos como historiador militar crítico não eram mais necessários em razão de minha idade 79 anos, embora exista a idéia consoladora “de que um historiador seja como o vinho, quanto mais velho melhor.” <br />
Resta-nos, além da sensação do dever bem cumprido, a satisfação desta estimulante mensagem de nosso instrutor chefe do Curso de Engenharia 1953/55, Cel Ergílio Cláudio, ao conhecer o volume de nossa obra como historiador:<br />
“Meu caro Bento, você é um orgulho para o nosso Exército. Você é um herói”. E emocionado deparei com a definição de herói de William Shakespeare:<br />
“Herói é aquele que faz o que dele é esperado e que enfrenta as consequências de sua ação”.<br />
Consequências que enfrentei e superei as quais confidenciarei em minhas memórias de soldado e historiador do Exército.<br />
Muito obrigado a todos. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNB-akyb-FOVk2YKY8Au1zimpJnmgSH3bAmkiB4iDBBIxNWrf0i-Aw-0iMRtIxCkIoT41LN3XCcCkJEvUjCXD5VaYDKKxU7hGh9NIeCWFlaoHxOjVNDrP4-_WgD7XFW_AgY9vLtOlLx2JM/s1600/Imagem1.8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="104" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNB-akyb-FOVk2YKY8Au1zimpJnmgSH3bAmkiB4iDBBIxNWrf0i-Aw-0iMRtIxCkIoT41LN3XCcCkJEvUjCXD5VaYDKKxU7hGh9NIeCWFlaoHxOjVNDrP4-_WgD7XFW_AgY9vLtOlLx2JM/s320/Imagem1.8.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8Ck7j7CA0L6VSF12CetzqMHSrQJDf7b2qz-b_4KkEomwRW0c2S0Fpsb9uMHUOEMgGkxOOwxwH9ZbR5JfgAwwZeum8jDXs55MiYe6QCm9te-0yg0XXoQrB4f_kS7XgNJUAy1TYAg86lYg/s1600/Imagem1.9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgz8Ck7j7CA0L6VSF12CetzqMHSrQJDf7b2qz-b_4KkEomwRW0c2S0Fpsb9uMHUOEMgGkxOOwxwH9ZbR5JfgAwwZeum8jDXs55MiYe6QCm9te-0yg0XXoQrB4f_kS7XgNJUAy1TYAg86lYg/s320/Imagem1.9.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtRkml93fwmEVQZWXQsTv2DU-p09SYC7kowjJaSus6aWzYIZjTfHW7okvU8A8NJrlb_maykHC4KVh_PU7CQWaVVo-Z7JVobr07pM8A-j11tQwn8jeGJuq2s8CSdswoMUe3a1a12JBJKHpA/s1600/Imagem1.10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtRkml93fwmEVQZWXQsTv2DU-p09SYC7kowjJaSus6aWzYIZjTfHW7okvU8A8NJrlb_maykHC4KVh_PU7CQWaVVo-Z7JVobr07pM8A-j11tQwn8jeGJuq2s8CSdswoMUe3a1a12JBJKHpA/s320/Imagem1.10.jpg" width="320" /></a></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-8397206065590070972011-02-14T08:27:00.001-03:002011-02-14T08:40:46.000-03:00HOMENAGEM AO GENERAL IBIAPINA, UM VELHO E QUERIDO AMIGO<b>Cel Cláudio Moreira Bento<br />
Presidente da Federação de Academias de História Militar Terrestre do Brasil e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil de Resende-RJ</b><br />
<br />
<br />
Foi com muito pesar que tive a triste notícia do falecimento, aos 93 anos, do General Hélio Ibiapina de Lima, através do Jornal Inconfidência de 21 dez 2010.<br />
A primeira missão do Aspirante Hélio Ibiapina foi no 1º Batalhão Ferroviário em Santiago de Boqueirão, mas em realidade como 2º tenente residente em Canguçu, minha terra natal, da Residência ali destacada do citado Batalhão, encarregado da construção do trecho da Ferrovia Pelotas-Santa Maria, que terminou por ser abandonado. Ferrovia cujo trecho Rio Grande–Pelotas-Canguçu (situado na Serra dos Tapes) fora um velho sonho estratégico do senador General Osório para, em caso de invasão do Rio Grande do Sul pelo litoral, ali organizar a resistência para uma contra ofensiva. Esta foi uma das razões para dar o seu nome a rua principal de Canguçu.<br />
Quando conheci o 2º Tenente Ibiapina eu tinha 10 anos. Ele montara sua moradia de madeira de pinho, aplainada e sem pintura, em capão de mato, que existia no fundo da chácara, propriedade de minha avó materna, Firmina Mattos Moreira. Ela avó de três oficiais do Exército e prima irmã do General Revolucionário de 23, Zeca Netto e filha do Ten. Cel. Honorário do Exército, Theóphilo de Souza Neto que comandara um Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional de Canguçu, na conquista de Forte Curuzu.<br />
Curiosos eu e outros meninos fomos visitar o novo personagem, Lembro que ele e seu colega nos convidaram a entrar na casa. Recordo como se fora hoje, que junto a entrada dos fundos descansava num banco, um revólver 38 de sua propriedade. Neste local hoje existe o Ginásio Esportivo Municipal batizado como o nome de meu saudoso pai Conrado Ernani Bento.<br />
E logo o 2º Tenente Ibiapina se impôs e se tornou querido e estimado pela comunidade. <br />
Por longos anos seu nome foi lembrado por todos que com ele tiveram contato, mantendo correspondência com alguns.<br />
Sua função fora a de Engenheiro de Campo encarregado da exploração locada e projeto de linha férrea em Canguçu com base em estudos realizados por ingleses na década de 30. E nesta função percorreu o 3º distrito de Canguçu sendo acolhido com sua equipe por fazendeiros que logo com eles estabeleceram amizade .<br />
E lá ficou a história até hoje comentada e aumentada nas rodas de galpão, de um cearense tenente do Exército que estando fazendo a locação de um trecho e foi surpreendido com o ataque de um touro feroz que, não dando tempo para fugir do ataque, puxou o seu 38 e esperou corajosamente o desfecho. Atirou na cabeça do touro o deixando agonizante. E terminaram por matá-lo e dele fazer um churrasco com a permissão e participação de seu dono para comemorarem a proeza e o sangue frio do tenente Ibiabina. <br />
Foi lá que teve a sua lua de mel com sua esposa acreana, D. Zilda Cabral com quem casou em 8 de março de 1843 e como hóspede da venda de Willy Strolichi , casa hoje em ruínas na Vila Isabel, na encruzilhada que dava acesso a Canguçu Velho onde funcionara a sede, de 1783/89, da Real Feitoria do Linho cânhamo do Rincão do Canguçu.<br />
No fundo da chácara da minha avó fora construída uma represa, onde aprendemos a nadar. E nos chamava atenção o Ten Ibiabina nadando, o para nós desconhecido “Craw australiano”, que logo passei a praticar, ao contrário das deselegantes “braçadas” e “nado de cachorrinho”. E ele corrigindo nossas posturas. Daí o considerarmos nosso instrutor naquele estilo.<br />
Por longos anos sua foto, em trajes civis, ficou entronizada na sala de estar do Studio Art. de Egídio Camargo, junto com as fotos de dois filhos de Canguçu, que tombaram na Itália nas fileiras do Regimento Sampaio e no Regimento Bandeirante e que representaram 10% dos gaúchos mortos na FEB. Expressiva percentagem que muito orgulho causa a minha comunidade.<br />
Creio que tenente Ibiapina tenha motivado meu ingresso na Arma de Engenharia. De Canguçu ele foi transferido como instrutor de Engenharia para a AMAN.<br />
E a partir de meu estágio em 1970/71, no IV Exército, 30 anos mais tarde, nos reencontramos diversas vezes e recordávamos aqueles tempos e trocávamos correspondências e ambos escrevíamos no Jornal do Comércio de Recife. Ele em cartas intituladas, Cartas do Tio Juca e eu sobre a Insurreição Pernambucana, como encarregado pelo IV Exército de coordenar o projeto, construção e inauguração do Parque Histórico Nacional dos Guararapes e escrever meu primeiro livro As batalhas dos Guararapes – Análise e Descrição Militar, á luz de fundamentos de Arte Militar apreendidos na ECEME. <br />
E recordando meu Canguçu, vez por outra escrevia que por ali haviam passado três ilustres filhos do Ceará O primeiro fora o Capitão Antônio de Sampaio no comando de uma Companhia de Infantaria em 1845/49, para ali neste então distrito de Piratini, assegurar r a Paz Farroupilha na região. E local de onde ele levou sua esposa D. Júlia dos Santos Miranda.<br />
Evento que recordamos com pompa e circunstância, em 21 de maio de 2010 nas comemorações do Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, tendo, inclusive,. por nossa proposta aprovada pela Câmara de Vereadores e decretada da pelo prefeito Cássio Freitas Mota, sido acrescido o seu nome a Avenida Exército Nacional, Esta em reconhecimento a diversas contribuições do Exército à minha comunidade, hospital avenida etc.<br />
O segundo personagem foi o bispo de Pelotas D. Joaquim Ferreira de Melo, natural de Crato e também muito estimado em Canguçu<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiql5oRqiXtq35Tu1seHOFoTOwEl6J7uGcNUtNU2zuq04vW7G3ygKTIp7eUqfq-1NuUs59B-3nQrYXdvTacYz5EwQDHPXhIPDXKzPmlDL0GfSIAURXBpxELhrptqxgYu_yUwWpMGxQbg84_/s1600/Imagem1.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="274" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiql5oRqiXtq35Tu1seHOFoTOwEl6J7uGcNUtNU2zuq04vW7G3ygKTIp7eUqfq-1NuUs59B-3nQrYXdvTacYz5EwQDHPXhIPDXKzPmlDL0GfSIAURXBpxELhrptqxgYu_yUwWpMGxQbg84_/s320/Imagem1.jpg" /></a></div>Gen Ibiapina aos 83 anos na Sala Sena Madureira do Clube Militar que presidia e, em 25 set 2000, proferindo elogio a seu patrono de Cadeira o Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco( Foto do Arquivo da AHIMTB)<br />
<br />
<br />
Como selo, desta longa amizade, tive o prazer de na qualidade de Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, empossá-lo no Clube Militar de que era Presidente e como acadêmico na Cadeira Marechal Humberto Alencar Castello Branco, sucedendo na cadeira seu falecido antecessor cearense e veterano da FEB, na ELO o Cel Elber de Mello Henriques E guardamos com carinho o seu rico e original pronunciamento sobre seu ilustre conterrâneo com quem muito conviveu e contido no volume 37 do Arquivo de posses da AHIMTB.. Ao iniciar seu elogio a seu patrono assim escreveu:<br />
“ Senhoras e senhores e amigos presentes. Acredito que o acadêmico Cel Claudio Moreira Bento, tenha proposto esta honraria, mais pela amizade e pelas dívidas de poucas aulas de craw australiano que lhe ministrei em Canguçu em jan/fev de 1943, do que pelo meu desempenho atuante na esfera da História Militar Terrestre do Brasil.”<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYUto-IX7Z9vJ_DU1P53v2YgqEb7v0LXE3X3li-aj5sEPE32VmOYcfltbRDl8I2nd3I6xvnKAFRtT2V4RrPh8OHmTpoUUZxyrRXRTzca5ZGP8gyrIYQtf6ZB5_QEswKPD8cO1SSJw8IS7G/s1600/Imagem21.jpg" imageanchor="1" style="clear:left; float:left;margin-right:1em; margin-bottom:1em"><img border="0" height="255" width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYUto-IX7Z9vJ_DU1P53v2YgqEb7v0LXE3X3li-aj5sEPE32VmOYcfltbRDl8I2nd3I6xvnKAFRtT2V4RrPh8OHmTpoUUZxyrRXRTzca5ZGP8gyrIYQtf6ZB5_QEswKPD8cO1SSJw8IS7G/s320/Imagem21.jpg" /></a></div>Mesa Diretora da cerimônia de Posse do Gen Ibiapina na cadeira Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco; Da esquerda para a Direita Alte Hélio Martins Leôncio. patrono em vida de cadeira na AHIMTB,,Acadêmico Gen Edival Ponciano de Carvalho, Gen Ex Antônio Jorge Correia, presidente de Honra da Mesa, Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB, Gen Ex Alacir Werner, Gen Ex Everaldo Reis e Acadêmico Gen Jose Carlos Albano do Amarante, então Delegado da AHIMTB no Rio. como comandante do Instituto Militar de Engenharia <br />
<br />
<br />
E no mais, o Jornal Inconfidência evocou muito bem e com justiça a História a bela e útil vida e obra do ilustre e admirado Soldado General. Hélio Ibiapina de Lima de cuja amizade privamos.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-54120215535857692011-01-07T09:05:00.000-03:002011-01-07T09:05:13.956-03:00O MONUMENTO A NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DE CANGUÇU, UM SONHO QUE SE REALIZOU<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzth5WNTaZ32QxUZLo47I8Zz-xmZkKYDzY8lUEzihSL-7xZTbd-HdEzedSvXU_tKg-BNgF80Feg9yUEzs7cpopLPZJdqetGoOShyphenhyphenrEkJ0-LOw1aqh0YdwGwOe3bKmyhsfU_3NNFNjWdiIY/s1600/s.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzth5WNTaZ32QxUZLo47I8Zz-xmZkKYDzY8lUEzihSL-7xZTbd-HdEzedSvXU_tKg-BNgF80Feg9yUEzs7cpopLPZJdqetGoOShyphenhyphenrEkJ0-LOw1aqh0YdwGwOe3bKmyhsfU_3NNFNjWdiIY/s320/s.jpg" width="203" /></a></div><br />
<div style="text-align: center;"><b>Cairo Moreira Pinheiro - Jornalista; É o coordenador da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS) e Sócio e Delegado, em Pelotas e Região do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS) e Correspondente e Delegado em Pelotas e região da Delegacia da Academia</b></div><div style="text-align: center;"><b>de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB) Delegacia Dr Fernando Luis Osório (filho).</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div><div style="text-align: center;"><b><br />
</b></div>Opensamento era antigo e vinha sendo alimentado com paixão, a partir dos anos 2000, quando da novena em honra de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu idealizaram a construção de um monumento com a estátua da imagem de Nossa Senhora da Conceição, padroeira do município de<br />
Canguçu.<br />
Os casais festeiros Kleber e Mareni Fonseca e Pedro Atanagildo e Marília, apoiados pela Irmã Cecília Rigo, pelo Pe. Irineu Zátera e o Prefeito Odilom Meskó, sem perda de tempo, fizeram a<br />
escolha do local, Cerro dos Borges, onde por detrás passava a histórica Estrada das Tropas para<br />
as charqueadas de Pelotas. E lá, assistidos por grande parte da população, e de fiéis marcaram<br />
o local destinado à construção, tão desejada. <br />
Em 2003, Jaime Vargas, presidente da Paróquia, deu início à aquisição de recursos financeiros,<br />
mas apesar de seus esforços, não conseguiu atingir seu objetivo. Foi então formada uma Comissão<br />
composta por José Pinto como presidente; Mariza Helena de Aquino Eslabão, secretária; Danilo<br />
Conde, tesoureiro; Irineu Fonseca; Alex Silva; Hélio Hoffman; e Irmã Cecília Rigo, diretora do Colégio Franciscano Nossa Senhora Aparecida, que por consenso, resolveram pedir auxílio ao Prefeito Odilon Meskó, que imediatamente agilizou as prioridades e, junto com a Comissão, compareceram ao local escolhido e lá colocaram a pedra fundamental, muito embora ainda não houvesse condições para iniciar a obra. O Projeto foi à Câmara Municipal pela então vereadora Mariza Helena de Aquino Eslabão. Coube à arquiteta Alice Parode a realização do projeto, que depois de analisado foi por unanimidade aprovado e colocado sob a responsabilidade do prefeito Odilon Meskó e do seu secretário de Turismo Ubiratã Rodrigues. Hoje, o projeto foi assumido pelo atual prefeito Cássio Freitas Motta, e seu secretário de Turismo Nilson Noremberg. E que colaboram plenamente com o plano já antes elaborado.<br />
À Paróquia Nossa Senhora da Conceição, conforme reunião conjunta com o padre Valmir Vane da Silva, Pároco de 2007-2008 e posteriormente com o padre Carlos Rômulo Gonçalves e Silva – Pároco em 2009-2010, coube a responsabilidade pelas celebrações e demais atividades litúrgicas e a doação de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição de estatura da imagem original, que será colocada no nicho, abaixo da imagem maior, lugar reservado para celebrações religiosas.<br />
Percebendo-se a riqueza religiosa e turística do lugar e buscando um acesso mais próximo para os que desejarem subir a pé, foi sugerido a construção de um caminho que contemplasse a Via-Sacra. (Este projeto ainda está em andamento). Pergunte a um artista qual foi sua obra mais desafiadora. Provavelmente a resposta será: “A ultima”. “O artista sempre gosta de fazer uma coisa nova e quando esta produzindo a obra nem dorme a noite de tanta ansiedade”, afirma o desenhista pintor e escultor Vinicius Cassiano. Ultimamente sua paixão esteve concentrada no Monumento a Nossa Senhora da Conceição, Canguçu foi privilegiado com a escolha deste grande artista, fã de Leonardo da Vinci e Salvador Dali, ele voltará a Canguçu em dezembro de 2010 para a inauguração de sua obra, e a seguir o desafio será fazer as quinze estações da Via-Sacra.<br />
Não podemos deixar de registrar os atos de nobreza e generosidade dos casais José Moreira Bento e Yonne Maria Sherer Bento, Solismar Dias de Aquino e Gilce Porto Aquino, Bruno Fonseca e Teresa Cunha Fonseca, Sra. Loiva Dias de Aquino, que doaram parte de suas terras para a construção da via de acesso ao Cerro dos Borges que hoje ostenta o imponente monumento tendo como destaque a estátua Nossa Senhora da Conceição de Canguçu.<br />
Graças a todos quantos colaboraram de uma forma ou de outra, tudo se concretizou com o maior êxito. Hoje, estou aqui, dando o meu recado, nas páginas deste valioso conjunto histórico<br />
de informativos O Guararapes,da AHIMTB, O Gaucho, do IHTRGS e O Memória, da ACANDHIS, em razão do interesse nacional, estadual e municipal de N.S. da Conceição, cujo autor, o Cel. Cláudio<br />
Moreira Bento, filho da terra, que com seu talento de escritor e historiador renomado, temperados por seu grande amor a Canguçu, não se cansa, faz mais de meio século de pesquisar, interpretar, preservar, cultuar e divulgar, incansavelmente e magistralmente, todos os fatos e acontecimentos que envolvem o seu torrão natal, embora residindo fora de Canguçu, em razão de sua atividade profissional de oficial do Exército, carreira iniciada há 60 anos na histórica caserna do Regimento Tuiuti em Pelotas. Objetivo a que se propôs de promover um reencontro dos canguçuenses com a rica e bela História de Canguçu há muito esquecida e perdida. Objetivo que conquistou particularmente com o seu livro Canguçu reencontro com a História – um exemplo re reconstituição de memória comunitária e com a ajuda dos integrantes da Academia Canguçuense de História (ACANDHIS) que fundou em 13 de setembro de 1988 no centenário de seu patrono Conrado<br />
Ernani Bento que muito preservou a história comunitárias através de fontes de sua História que colecionou e anotou.<br />
<br />
<br />
<i>Fontes de informação em ordem alfabética: Irmã Cecília Rigo, Jaime Soares Vargas, José Pinto,<br />
Cecília Pinto, Mariza Aslabão e Yonne Maria Sherer Bento.</i>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-43774238289421946702011-01-07T08:51:00.000-03:002011-01-07T08:51:01.758-03:00HOMENAGEM DE JOÃO PAULO II À IMACULADA CONCEIÇÃO NA PRAÇA DE ESPANHA EM 8 DE DEZEMBRO DE 2002Ave Maria, gratia plena!<br />
Virgem Imaculada, eis-me aqui,<br />
mais uma vez aos teus pés<br />
com a alma comovida e reconhecida.<br />
Volto a esta histórica Praça de Espanha<br />
no dia solene da tua festa<br />
para rezar pela dilecta cidade de Roma,<br />
pela Igreja, pelo mundo inteiro.<br />
Em Ti, "a mais humilde e excelsa das criaturas",<br />
a graça divina conseguiu a vitória plena<br />
sobre o mal.<br />
Preservada de toda a mancha de culpa,<br />
Tu és para nós,<br />
peregrinos nos caminhos do mundo,<br />
modelo luminoso de coerência evangélica<br />
e penhor valiosíssimo de esperança segura.<br />
Virgem Mãe, Salus Populi Romani!<br />
Vela, eu Te peço,<br />
sobre a amada Diocese de Roma:<br />
sobre Pastores e fiéis,<br />
sobre paróquias e comunidades religiosas.<br />
Vela especialmente sobre as famílias:<br />
que entre os cônjuges reine sempre<br />
o amor, selado pelo Sacramento,<br />
que os filhos caminhem sobre as sendas do bem<br />
e da verdadeira liberdade,<br />
os anciãos se sintam envolvidos<br />
por atenção e afecto.<br />
Suscita, Maria, em muitos corações jovens<br />
respostas radicais à "chamada para a missão",<br />
tema sobre o qual a Diocese<br />
vem refletindo nestes anos.<br />
Graças a uma intensa pastoral vocacional,<br />
que Roma seja rica de novas forças jovens,<br />
que se entreguem com entusiasmo<br />
ao anúncio do Evangelho<br />
na Cidade e no mundo.<br />
Virgem Santa, Rainha dos Apóstolos!<br />
Assiste quem, com o estudo e a oração,<br />
se prepara para trabalhar<br />
nas múltiplas fronteiras<br />
da nova evangelização.<br />
Hoje confio-te, de modo especial,<br />
a comunidade do Pontifício Colégio Urbano,<br />
cuja sede histórica se encontra<br />
mesmo em frente desta Coluna.<br />
Que esta benemérita instituição,<br />
fundada já há 375 anos<br />
pelo Papa Urbano VIII<br />
para a formação dos missionários,<br />
possa continuar eficazmente<br />
o seu serviço eclesial.<br />
Quantos aqui são acolhidos,<br />
seminaristas e sacerdotes,<br />
religiosos, religiosas e leigos,<br />
estejam prontos a pôr as suas energias<br />
à disposição de Cristo no serviço do Evangelho<br />
até aos últimos confins da terra.<br />
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis!<br />
Roga, ó Mãe, por todos nós.<br />
Pede pela humanidade<br />
que sofre a miséria e a injustiça,<br />
a violência e o ódio, o terror e as guerras.<br />
Ajuda-nos a contemplar com o Santo Rosário<br />
os mistérios daquele que "é a nossa paz",<br />
a fim de que nos sintamos todos envolvidos<br />
num compromisso preciso de serviço à paz.<br />
Volve um olhar de particular atenção<br />
para a terra em que deste à luz Jesus,<br />
terra que amastes em comum<br />
e que hoje é ainda muito provada.<br />
Reza por nós, Mãe da esperança!<br />
"Dá-nos dias de paz, vela sobre o nosso caminho.<br />
Faz que vejamos o teu Filho,<br />
cheios de glória no céu". Amém!ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-4585941193131742892011-01-07T08:49:00.000-03:002011-01-07T08:49:58.359-03:00Dogma de Imaculada de N. Sra. da Conceição de 8 de Dezembro de 1874O dogma de Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza o culto que em Portugal sempre teve essa crença antes de ser dogma. Em 8 de dezembro de 1904, lançou-se em Lisboa solenemente a primeira pedra para um monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. Ao ato, a que assistiram as pessoas reais, patriarcas e autoridades, estiveram também representadas muitas irmandades de Nossa Senhora da Conceição, de Lisboa e do país, sendo a mais antiga a da atual freguesia dos Anjos, que foi instituída em 1589. No Brasil é tradição montar a árvore de Natal e enfeitar a casa no dia 8 de dezembro, dia de Nossa Senhora<br />
da Conceição.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-65533706874590485652011-01-05T14:32:00.000-03:002011-01-05T14:32:47.721-03:00O MEU 8 DE DEZEMBRO DE 2010-EM CANGUÇU NA FESTA DE SUA PADROEIRA<b>Cel Cláudio Moreira Bento<br />
Presidente da ACANDHIS</b><br />
<br />
De 07 a 09 de dezembro visitamos Canguçu, nossa terra natal, para participar da Festa de N.S. da Conceição, sua padroeira e marcada pela inauguração do histórico monumento de N.S. da Conceição no alto do Cerro dos Borges.Monumento que domina toda a cidade a seus pés e que foi projetado pela arquiteta Alice Parode.<br />
Preparamos e distribuímos amplamente o tríplice Informativo, O Guararapes, da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, O Gaúcho do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul e O Memória, da Academia Canguçuense de História, (ACANDHIS), em razão do interesse de N. S. da Conceição para o Exército, para diversas cidades do Rio Grande do Sul e para Canguçu, sobre o qual revelamos assuntos históricos desconhecidos ou sepultados da memória comunitária. Informativos que a equipe de Comunicação Social da Prefeitura está colocando na Internet em www.acandhis.blog.spot junto com assuntos relevantes da História de Canguçu de nossa autoria e de Cairo Moreira Pinheiro.<br />
Reunião da ACANDHIS na Casa da Cultura Marlene Barbosa Coelho<br />
Dia 07 de dezembro a tarde houve reunião da ACANDHIS na Casa da Cultura. para o lançamento aos presentes dos citados informativos e lançamento de nosso livro 2010 – 200 anos da criação da Academia Militar das Agulhas Negras, obra que traduz um retrospecto da formação de oficiais do Exército no Brasil desde 1792. Reunião que em especialmente foi tratada a construção da sede da Academia Canguçuense de História, com apoio no Projeto; Pontos de Cultura no Sul, a cargo da Universidade Federal do Rio Grande(FURG). Pois fora indicada à FURG a ACANDHIS por seu Presidente de Honra, o Prefeito Cássio Freitas Mota e cujo projeto apresentado pela ACANDHIS à FURG, foi aprovado e assinado o Convênio nº 028/2010 – FURG/ACANDHIS, pelo jornalista Cairo Moreira Pinheiro com procuração desta Presidência.<br />
O Prefeito Cássio,Presidente, de Honra da ACANDHIS participou desta histórica seção junto com os seus secretários de Educação e Cultura que orientaram a Diretoria da ACANDHIS sobre o assunto e do grande interesse da Administração de Canguçu pelo projeto construção da sede ACANDHIS entre a Casa da Cultura e o Teatro Municipal.Esteve presente a arquiteta Alice Parode que foi homenageada pela ACANDHIS<br />
E afirmou o Prefeito Cássio que o Projeto seria realidade em breve como foi o Projeto Monumento a N. S. da Conceição a inaugurar no dia seguinte.<br />
Comentou o Prefeito Cássio da satisfação da presença dos batalhões de Infantaria da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada por terem escolhido Canguçu, onde o patrono da Infantaria, Brigadeiro Antônio Sampaio vivera de 1845 -1849 como consolidador da Paz Farroupilha , para realizarem um exercício de Marcha para o Combate em homenagem ao Brigadeiro Sampaio, cujo bicentenário fora comemorado em 21 de maio no Teatro Municipal, local onde existiu cadeia que serviu de Posto de Comando do Capitão Sampaio em cerimônia realizada pela ACANDHIS com apoio da Prefeitura, Rádio Liberdade, 8ª Bda INf. Mtz. o Regimento Tuiuti de Pelotas, o Regimento de Sampaio. E no mesmo evento o lançamento da Pedra Fundamental da sede da ACANDHIS com a presença de autoridades diversas.<br />
A ACANDHIS solicitou ao Prefeito e ao seus secretários presentes, interesse pela preservação e uso com ponto turístico em Canguçu Velho das ruínas do sobrado sede e mangueirão de pedras da Real Feitoria do Linho Cânhamo do Rincão de Canguçu por nós descoberta em 1972 e. que ali funcionara de 1783/89.Assunto que abordamos em nosso livro; Em Canguçu Velho – Canguçu – RS – A sede da Real Feitoria do Linho Cânhamo do Rincão de Canguçu 1783 -1789, sobre a égide da AHIMTB, IHTRGS e ACANDHIS.<br />
Novena a N. S. da Conceição na Igreja Matriz na noite de 7/8 dezembro<br />
Participamos na Igreja Matriz do encerramento da concorrida novena a N. S. da Conceição, ao anoitecer de 07 de dezembro. Festa concorrida com o templo lotado e conduzido o cerimonial com a coroação da imagem de N.S. da Conceição por alunos e alunas do Colégio N. S. Aparecida sob a orientação das acadêmicas Irmãs Cecília Rigo e Elida de Ávila Canez. Colégio onde estudamos de 1938/44 e que deu um brilho especial à novena. E ali recordamos nossa infância, tendo participado menino como sacristão, como encarregado de tocar os sinos e auxiliado nossa mãe Cacilda Moreira Bento a mudar as flores dos vasos, além de distribuir as publicações do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus que ela presidia as integrantes do Apostolado. <br />
A certa altura fomos convidados pela acadêmica Irmã Cecília Diretora do Colégio Aparecida para nos colocarmos de frente para os fiéis próximo da pia batismal em que fomos batizado no Natal de 1932 . E ali fomos surpreendidos com oração da acadêmica Elida, nos apresentando aos fiéis e ressaltando nosso trabalho como historiador que restaurou a memória histórica de Canguçu e da Igreja Matriz e aluno ilustre do Colégio N.S Aparecida <br />
Foi-me entregue pela ACANDHIS, representada pela acadêmica Laedi Bachini Bosembecher uma imagem de N.S. da Conceição que fora adquirida pela vice presidente acadêmica Yonne Maria Sherer Bento. Imagem que pouco depois foi benzida pelo pároco Carlos Rômulo Gonçalves e Silva. Foi uma emoção muito grande e de muitas recordações da Infância e Adolescência . e do momento em fevereiro de 1955 que aos pés de N.S da Conceição foi abençoada minha espada de Oficial do Exército pelo Padre Zomar, servindo de madrinha minha mãe Cacilda Moreira Bento. Espada que doei ao Museu Municipal ,obra notável da saudosa acadêmica e parceira de muitas pesquisas sobre a História de Canguçu Prof Marlene Barbosa Coelho.<br />
<br />
Dia 08 de Novembro: Missa, Procissão, Almoço no Estádio Municipal Conrado Ernani Bento e inauguração do Monumento com a Estátua de N.S. da Conceição no Cerro dos Borges.<br />
<br />
Comparecemos a missa na Igreja Mátriz pela manhã, E como na novena de novo o meu Colégio N. S. Aparecida presente abrilhantando a cerimônia.<br />
Ao meio dia fomos participar do almoço gigante da comunidade da Igreja Matriz no Estádio Municipal que leva o nome de meu saudoso pai Conrado Ernani Bento, ao qual muito a comunidade, esta a dever pela coleta e preservação de preciosas fontes de História de Canguçu e de sua Igreja que muito utilizei para meus trabalhos sobre Canguçu e a Igreja Matriz. E espero que continue a ser aproveitado por outros pesquisadores na futura sede da ACANDHIS onde eles serão disponibilisados.<br />
Neste almoço muito bem organizado e com a participação de voluntários e inclusive de minhas sobrinhas Carla e Paula e suas filhas, pude rever velhos amigos e amigas e falar e cumprimentar o escultor da imagem Gigante de N. S. da Conceição, o Sub. Ten. Da Infantaria da Aeronáutica, Vinícius Castanho. E foi emocionante ele conhecer que a Academia de História Militar Terrestre do Brasil que fundei e presido, estuda a História da Infantaria da Aeronáutica. E o convidamos para a representar na cidade de Canoas como sócio correspondente.<br />
O passo seguinte foi acolher na porta da Igreja Matriz a procissão que trazia N. S. da Conceição e bastante concorrida e seguida de missa. Depois em companhia do acadêmico e parceiro na elaboração dos informativos, Cairo Moreira Pinheiro, nos deslocarmos até o local da inauguração do monumento, julgando sermos um dos primeiros a chegar ao local, e qual não foi nossa surpresa que o local e entorno já apresentava uma inesperada concentração popular e de carros estacionados, aguardando a procissão em carreata automobilística, trazendo a imagem de N. S. da Conceição, para ser entronizada na parte inferior do monumento.<br />
De novo o Colégio N. S. Aparecida através de suas alunas de Curso Normal, com trajes programação especial recebeu a imagem. E prosseguiu a cerimônia de inauguração com uma presença popular maciça, que surpreendeu os organizadores da cerimônia. Foi mais uma oportunidade de rever velhos amigos e amigas <br />
Ao anoitecer eu e Cairo deixamos o local. E a noite, da casa, de José Moreira Bento, assistimos o belo espetáculo pirotécnico junto ao Monumento de N. S. da Conceição. <br />
<br />
Neste dia 9 em companhia de Cairo Moreira Pinheiro visitamos a Sala da ACANDHIS na Casa de Cultura e o Museu Municipal. A seguir fomos à procura na Câmara de Vereadores do vereador Ubiratã Rodrigues, para entregar-lhe trabalho relativo a seu tetravô, Antônio Joaquim Bento, o primeiro professor de Canguçu em 1857 e introdutor do Teatro em Canguçu em 1860, em prédio que existiu no local da atual Câmara de Vereadores. Percebida a nossa presença fomos convidados pela Presidência da Câmara a usarmos a palavra, ocasião em que registramos nosso esforço coroado de êxito durante mais de 50 anos para resgatar a História perdida de Canguçu, o que traduzimos especialmente em nosso livro; Canguçu reencontro com a História – um exemplo de reconstituição da memória comunitária. <br />
A noite a ACANDHIS se reuniu em um restaurante defronte a Câmara de Vereadores aonde foram debatidos diversos assuntos e em especial sobre a sua futura sede.<br />
Esta presidência enfatizou a necessidade de que os atuais acadêmicos fizessem um grande esforço para empossar novos acadêmicos jovens e permanecessem na situação de acadêmicos eméritos, partilhando da mesma cadeira para os orientarem e assim assegurarem o futuro da ACANDHIS.<br />
Foi solicitado grande empenho da Diretoria no sentido de diminuir os estoques de livros sobre a História de Canguçu, que permanecem em sua sede entesourados sem cumprir a finalidade social para a qual foram elaborados. E um desafio a ser enfrentado.<br />
Esta Presidência mencionou a necessidade de elaboração de uma lista de doadores de de recursos financeiros que seria por ele aberta para angariar recursos para a conclusão do prédio da ACANDHIS e que depois de construído, constaria o nome em placa dos que contribuíram para a construção do prédio da ACANDHIS, a Casa da Memória de Canguçu.<br />
Estes assuntos debatidos neste jantar e na Reunião da ACANDHIS na Casa de Cultura, foram registrados com mais precisão em Atas lavradas pela competente e dedicada acadêmica secretária e Professora Aliette Martins Ribeiro.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-50058309365032187202011-01-05T13:23:00.000-03:002011-01-05T13:23:33.577-03:00O Monumento com a estátua de N.Sra. da Conceição em Canguçu no alto do Cerro dos BorgesEm Canguçu, no alto do Cerro dos Borges foi construído monumento com a estátua gigante de Nossa Senhora da Conceição e dentro do Parque Turístico com o seu nome que se constituirá em atração turística local e em especial para o turismo religioso, evoluindo seguramente com o tempo para o Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu. A enorme estatua de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu salvo melhor juízo e a maior existente no Brasil. E ela me lembra a enorme estatua do padre Cícero existente em Juazeiro do Norte e que visitei em 1971 na comitiva do comandante do IV Exército Gen Ex João Bina Machado e do Governador do Ceará César Cals. no aniversário do Brigadeiro Antônio de Sampaio o Patrono da Infantaria em sua terra natal. Personagem que como capitão, conforme abordamos esteve destacado de 1845/49 em Canguçu no comando de uma Companhia de Infantaria do 4º Batalhão de Fuzileiros de Pernambuco. E casou com a canguçuense Júlia dos Santos Miranda. Brigadeiro Antônio de Sampaio o herói cujo bicentenário foi comemorado em Canguçu em 21 de maio de 2010 pela Academia Canguçuense de História. Prefeitura, 2ª Brigada de Infantaria Motorizada, Regimento Tuiuti e Rádio liberdade. Ocasião em que alunos do Colégio Nossa Senhora Aparecida cantaram a Canção Oh! Virgem da Conceição<br />
sob a direção da acadêmica Irmã Cecília Rigo. Canção que todos os dias em todos os quartéis<br />
do Exército Imperial os soldados cantavam por ocasião da Revista do Recolher. A igreja de Canguçu deve ter assistido todas as tardes as 18 horas soldados de Sampaio a entoarem na hora da<br />
Revista do Recolher. O Conjunto Monumento e estátua, dominam a cidade de Canguçu e segue de certa forma o modelo da Igreja Matriz que se avista a sua frente. E entre o Monumento com a estátua e a Igreja Matriz existiu o primeiro caminho de viajantes a cavalo ou a pé para atingirem a Capela Curada conforme esboço feito por um dos primeiros habitantes de Canguçu<br />
que publico na página 24 da 2ª edição de meu livro citado Canguçu reencontro com a história<br />
Caminho histórico tracejado balizado mais ou menos pela rua Cel da Guarda Nacional Genes Gentil<br />
Bento, intendente que em 1912 no centenário de Canguçu freguesia mandou erguer a 2ª torre da matriz de Canguçu e filho do Professor Antonio Joaquim Bento que foi durante a Guerra do Paraguai o Provedor em exercício da Confraria e avô do artista plástico Adail Bento Costa que reformou e ampliou a Igreja Nossa Senhora da Conceição no aspecto que hoje ela apresenta. Reforma que foi reinaugurada em 8 dezembro de de 1967, sendo festeiros da novena a Nossa Senhora da Conceição José Moreira Bento. bisneto do Prof Antonio Joaquim Bento e sua esposa Prof Yonne Maria Sherer Bento. Novena de Nossa Senhora da Conceição que o citado casal foram festeiros em<br />
1985 junto com o trineto do Professor Antonio Joaquim Bento, Dr Amiltom Valente da Silveira e<br />
sua esposa Luiza Helena Moreira da Silveira. E em 1999, nos 200 anos da Igreja N.S. da Conceição, o casal José e Yonne Maria foram festeiros pela 3ª vez junto com o casal Basílio Barbosa e esposa Maria Elvira (Bento) Barbosa bisneta do Professor Antonio Joaquim Bento que por sua vez era neto materno de Jose Mattos de Guimarães, tetravô do autor e de Odilon Meskó e que construíu a primeira igreja de Piratini em invocação a Nossa Senhora da Conceição. Igreja que serviu de templo principal da República Rio Grandense, conforme abordamos na capa e nossa plaquete Piratini um sagrado símbolo gaúcho 2002 e na Genealogia dos Lemes da Ilha da Madeira aos Mattos, Moreiras e Bentos de Canguçu.<br />
<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijh11IhX2jWCkX4OLU02AttSQdz6FtyxqKruCIoidGnp08CHlLWzHJRgwpJjBtGOZemXYtu4VLddAeRFXWqorl01Dd-HR4ST7mMaaqnJLhv355QSsX9-MYH03MBXb9tMPENQxQJbN4u9fv/s1600/m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="164" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijh11IhX2jWCkX4OLU02AttSQdz6FtyxqKruCIoidGnp08CHlLWzHJRgwpJjBtGOZemXYtu4VLddAeRFXWqorl01Dd-HR4ST7mMaaqnJLhv355QSsX9-MYH03MBXb9tMPENQxQJbN4u9fv/s320/m.jpg" width="320" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPegUvQt-5cnW8IWkJT7EoYfGTyKE7vdZXzeBf9mp-HyB3bPpfL44hHxfdMxZswg-HCAWB5sPwQffsnOJlZf91Ze7mCIIjAhKbefxIhk5SRmKStYcP9izg_sFragAtV_fdKFjcxB4C_ouB/s1600/n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPegUvQt-5cnW8IWkJT7EoYfGTyKE7vdZXzeBf9mp-HyB3bPpfL44hHxfdMxZswg-HCAWB5sPwQffsnOJlZf91Ze7mCIIjAhKbefxIhk5SRmKStYcP9izg_sFragAtV_fdKFjcxB4C_ouB/s320/n.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Palco do Teatro Municipal de canguçu em 21 de maio de 2010, na comemoração do Bicentenário</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Brigadeiro Antônio de Sampaio, no local onde se localizava o seu posto de Comando como capitão de</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">1945-1849. A Direita a acadêmica Irmã Cecília Rigo e Diretora do Colégio Franciscano N.Sra. Aparecida dirigindo alunos de seu colégio, fardados, entoando a canção do Exército Imperial do Brasil Oh! Virgem da Conceição. Abaixo a mesa diretora do evento presidida pelo autor e no centro como Presidente</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">da Academia Canguçuense de História. A sua direita o Ten Cel Marcio Melo cmt do Regimento Tuiuti, o presidente da Câmara de Vereadores José Luiz Mendes Sodré, o General Ramos, comandante da 8ª Bda Inf Mtz e Presidente de Honra do evento. A nossa esquerda, Andrio Aguiar Duarte Secretário representando</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">o prefeito Cássio Freitas Mota, em missão fora de Canguçu, Dr Sebastião Ribeiro Neto da Rádio liberdade e o Tabelião José Moreira Bento representando sua esposa, a vice presidente da ACANDHIS Professora Yonne Maria Sherer Bento, em compromisso fora de Canguçu. (Fonte: Fotos do Power Point elaborado pelo autor sobre o Bicentenário do Brigadeiro Sampaio em Canguçu, do Arquivo da ACANDHIS).</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ei4B6vtPwiJk7US_sj4vo7ZhScReGFyePWEO-ZFtBRLSCKs4SMx_XrUnQHwAzR1g-UarCigkpL1Pe_Sc8xWDizBCz82v5WzOxlzEN80UlLwsvr5jt665p1heaWKYqfLO6OGLDEpQa55r/s1600/p.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7ei4B6vtPwiJk7US_sj4vo7ZhScReGFyePWEO-ZFtBRLSCKs4SMx_XrUnQHwAzR1g-UarCigkpL1Pe_Sc8xWDizBCz82v5WzOxlzEN80UlLwsvr5jt665p1heaWKYqfLO6OGLDEpQa55r/s1600/p.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmg4xnpjHgxJtpB7Anny7syheeIwyLg8Y3cOAtRNaWNxmOUN7RG3B_XQPjBUHgIJwwhoQmCyb5jAOWbFrjVXFtFOwxjFR-zTo7_o_O60p6tNdn9G8Nz9z4DJMVxwppdnRj17jnTQSbo9F/s1600/o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmg4xnpjHgxJtpB7Anny7syheeIwyLg8Y3cOAtRNaWNxmOUN7RG3B_XQPjBUHgIJwwhoQmCyb5jAOWbFrjVXFtFOwxjFR-zTo7_o_O60p6tNdn9G8Nz9z4DJMVxwppdnRj17jnTQSbo9F/s1600/o.jpg" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Foto tirada pelo autor do seu quarto no Hotel do Dr. Bira Telesca da Silveira, vendo-se no alto o Monumento com a imagem de N.Sra. da Conceição de Canguçu em construção e na esquerda as instalações do radar. Na gravura acima, uma aquarela do saudoso amigo Dr. Nilson Meireles Prestes focalizando uma cena que lembra foto de 1912 de procissão de N.Sra. da Conceição comemorativa do centenário da elevação de Canguçu a Freguesia em 1912 e ereção da 2ª torre da igreja. Eventos perenizado na Revista do Centenário de Pelota nº 4 em 1912 de João Simões Lopes Neto. </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj2iuOZB-NFPoZDTKIcuvwOyWG3IWSgIeAiN6BVZE3aN5Hk9JwaS86BGedk-XkAol_ZiDbsb2sPSaJ0m1nxHaxHU4E3CO6ZM3D0SvJNBIRU3zR4VJPvU5I_m8i1GWHAIZj-lExxNw8sVAq/s1600/r.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgj2iuOZB-NFPoZDTKIcuvwOyWG3IWSgIeAiN6BVZE3aN5Hk9JwaS86BGedk-XkAol_ZiDbsb2sPSaJ0m1nxHaxHU4E3CO6ZM3D0SvJNBIRU3zR4VJPvU5I_m8i1GWHAIZj-lExxNw8sVAq/s320/r.jpg" width="232" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXvDkqmSIEyVQCPoNAeKeOEENAATwX1E02j7_ZpLtJEZSF_qEFWoS51XL1rHo-hc5Qsy0Qk7S3NK5DAUjosTJFp63aeNo7AKh65s783qu9DprQN2DmT3kp1ON2lDZ_a5q75FdkzFdi_QqJ/s1600/q.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXvDkqmSIEyVQCPoNAeKeOEENAATwX1E02j7_ZpLtJEZSF_qEFWoS51XL1rHo-hc5Qsy0Qk7S3NK5DAUjosTJFp63aeNo7AKh65s783qu9DprQN2DmT3kp1ON2lDZ_a5q75FdkzFdi_QqJ/s320/q.jpg" width="231" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Fotos tiradas pelo autor em visita ao local durante a colocação da estátua de Nossa Senhora da Conceição sob a base em seu monumento. Ao lado detalhe dos braços e face da imagem com sua coroa mariana e suas mãos postas em oração. Trabalho do escultor Vinicius Cassiano grande admirador do pintor e escultor Leonardo da Vinci.</div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-72869326392229847462011-01-05T12:57:00.000-03:002011-01-05T12:57:44.184-03:00Municípios gaúchos com Nossa Senhora da Conceição como PadroeiraOutros municípios do Rio Grande do Sul tem Nossa Senhora da Conceição como padroeira: Alegrete, Getúlio Vargas, Jaguari, Osório (antiga Conceição do Arroio), Passo Fundo (município gêmeo de Canguçu), Piratini, Rolante, Santa Maria, Santiago, São Leopoldo, Sapucaia, Três de Maio e Viamão. É a padroeira de municípios gaúchos, mais repetida.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4dMxkMMkTVC1tKvunQDVVDjaztCV31VWK0OxmrdqtFDC89_J1s_ZdgEU54BR7WafoJWBTHT7B0VFe3nzFFFNV7iAyVLUxbMyWDpBedbW1QKJuF8gZvnAwGhIhmfkjOOMDpRYHu1If-vJp/s1600/k.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4dMxkMMkTVC1tKvunQDVVDjaztCV31VWK0OxmrdqtFDC89_J1s_ZdgEU54BR7WafoJWBTHT7B0VFe3nzFFFNV7iAyVLUxbMyWDpBedbW1QKJuF8gZvnAwGhIhmfkjOOMDpRYHu1If-vJp/s1600/k.jpg" /></a></div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaq2tq10wJdOHus4SBFoKXe5io6W0RB1asthwzIlC41IpkcFRH6mUjLvC5SGoBrZWjY4tQKYVjRgVISFI87TsS3tgjSRhj1lZZoJE7-ocE6C2NGYwg_LvRL0aEqALEAqCJPnDyLD2dHBu1/s1600/l.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaq2tq10wJdOHus4SBFoKXe5io6W0RB1asthwzIlC41IpkcFRH6mUjLvC5SGoBrZWjY4tQKYVjRgVISFI87TsS3tgjSRhj1lZZoJE7-ocE6C2NGYwg_LvRL0aEqALEAqCJPnDyLD2dHBu1/s320/l.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b> Acima o Teatro Municipal de Canguçu no local onde existiu, de 1843-1941, a cadeia construída pelo Ten Cel GN Francisco Pedro, O Moringue, o comandante da Ala Esquerda do Exército de Caxias baseada em Canguçu, integrada pelo seu 5º Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional e pelo 11º Batalhão de Caçadores. Local que foi seu Posto de Comando sendo substituído pelo Capitão Antônio de Sampaio no comando de 250 homens do 4º Batalhão de Fuzileiros de Pernambuco de 1945/1949, para consolidar a paz farrapa na área. Local que ao final da revolução nele estiveram presos por Chico Pedro, o coronel farrapo José Mariano de Matos que seria o Chefe de Estado-Maior de Caxias na Guerra contra Oribe e Rosas em 1851-1852 e Ministro da Guerra do Império em 1864. E mais o coronel Joaquim Pedro Soares, veterano da guerra contra Napoleão na Península ibérica e criador do Corpo de Lanceiros Negros e o responsável pelo dispositivo tático das tropas de Antônio Netto na vitória de Selva, em 10 setembro de 1836, tropa representada por cerca de um ¼ de seu efetivo por filhos de Canguçu. E preso ali também esteve Domingos José de Almeida o Ministro da Fazenda da República Rio Grandense. Na outra foto, momento em que o autor descerrava placa no hall do Teatro em 21 de maio de 2010, nas comemorações, em Canguçu, do Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio, registrando a sua presença naquele local por cerca de 4 anos e o fato de haver casado com a canguçuense Julia dos Santos Miranda que ali conhecera. Na foto a presença do General Ramos, antigo aluno de História Militar do autor na AMAN, em 1978 e comandante da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas, Brigada Manoel Marques de Souza 1º e o Secretário de Educação de Canguçu Andrio Águiar, o Ten Cel Marcio Melo, comandante do Regimento Tuiuti, o Regimento de Sampaio, que como 4º Batalhão de Fuzileiros, tivera sua 8ª Cia destacada em Canguçu ao comando do Capitão Sampaio.</b></div><br />
Ao final da Revolução Farroupilha o Ten Cel Francisco Pedro de Abreu construiu a primeira cadeia de Canguçu como seu Posto de Comando da Ala Esquerda do Exército de Caxias. E esta cadeia serviria de Posto de Comando do Capitão e hoje Brigadeiro Antônio de Sampaio – o patrono da Arma<br />
de Infantaria do Exército que esteve destacado por cerca de 4 anos em Canguçu no comando de uma Companhia de 150 homens de Infantaria do 4º Batalhão de Fuzileiros. Unidade que por transformações, fusões e denominações sucessivas daria origem ao Regimento Tuiuti de Pelotas, o atual 9º Batalhão de Infantaria Motorizada unidade do Exército no qual prestaram o serviço militar obrigatório várias gerações de filhos de Canguçu. E foi neta caserna histórica que ingressei no Exército em 1950 na 3ª Companhia de Comunicações ali acantonada. E foi este Regimento Tuiuti onde ingressaram os canguçuenses Hortêncio Rosa e Izidro Matoso que lutaram e tombaram na Itália em defesa da Democracia e da Liberdade mundial e que representaram 10% do mortos gaúchos na FEB.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-56625254066123974782010-12-17T13:30:00.014-03:002010-12-29T09:25:32.759-03:00A imagem de Nossa Senhora da Conceição da Igreja Matriz de Canguçu<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div>Em que pese o grande número de anos transcorridos desde que colocada no altar mór da Igreja Matriz de Canguçu, a pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição resistiu a raios em 1912, 1914. E, em 1921 ao incêndio da sacristia, quando era pároco o padre espanhol Alberto Balaguer Valor, conservou do templo muitas de suas imagens antigas. Depois do incêndio Canguçu foi visitado em 1º e 2 de janeiro de 1922 pelo ilustre canguçuense Bispo D. Otaviano de Albuquerque, bispo do Piauí que terminou sua vida religiosa como Arcebispo de Campos no Rio de Janeiro, cidade que perenizou seu nome numa de suas ruas e numa escola. D. Otaviano visitou a igreja onde fora batizado e junto a qual passara sua infância. Ele contribuiu financeiramente para reforma da sacristia incendiada e foi batizada com o seu nome uma rua de Canguçu.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0fNqaBzAB3lg7qvv2Jx27J56LGYVNtoSKnS78qe4w_UuU4O5UeJxrJ4qJfJpgCEKlg_eX1AVRuTTnRh0hKWStPMzhuwfiTrUB7GO_CfBs1taG-Olpp6Wa6im-B-s-tyYOUG119Odf89H5/s1600/e.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0fNqaBzAB3lg7qvv2Jx27J56LGYVNtoSKnS78qe4w_UuU4O5UeJxrJ4qJfJpgCEKlg_eX1AVRuTTnRh0hKWStPMzhuwfiTrUB7GO_CfBs1taG-Olpp6Wa6im-B-s-tyYOUG119Odf89H5/s320/e.JPG" width="170" /></a></div><br />
A pequena imagem da padroeira de Canguçu com cerca de 40 cm de altura e rara beleza é de fina escultura, é a primitiva, somente despojada de sua coroa de prata, maculada por um raio em 1914. A sua origem é desconhecida.<br />
Sabe-se que é mais antiga do que a cidade de Canguçu. Em 1870 depois do término da Guerra do Paraguai, ela foi substituída por acharem pequena e muito humilde. E fiéis protestaram sob a seguinte argumentação:<br />
“Fora aquela pequenina senhora que batizara, casara e enterrara muitas gerações de fiéis canguçuenses e também fora a que assistira as guerras de 1801, 1811-12, a Cisplatina 1825/28. a Revolução Farroupilha 1835/45, a guerra contra Oribe e Rosas 1851-52 e a do Paraguai 1865/70 e as dores e as alegrias locais, e por isso, no altar mor deveria ficar”.<br />
Este argumento encerrou a discussão e determinou sua volta ao altar mor.<br />
Em 1912-1914, ela teve sua integridade ameaçada por raios que penetraram pela janela lateral existente à direita do altar mor. Quando do incêndio da sacristia em 1921 ela foi salva das chamas pelo jovem canguçuense Walter Oliveira Prestes que com o risco de queimar-se a salvou das chamas entre aplausos de fiéis. Ele pertencia a confissão religiosa episcopal. Um sinal do atual ecumenismo em Canguçu de que a acadêmica Irmã Cecília Rigo tem sido um grande exemplo. Em 1956 teve início uma remodelação completa do templo que duraria 13 anos. Recordo que no ano anterior declarado a Aspirante a Oficial do Exército teve lugar cerimônia neste templo de batismo de minha espada de oficial pelo padre Zomar, natural de Piratini.<br />
<br />
Durante a reforma da igreja que se estendeu por 13 anos ela funcionou em prédio que existiu no local da atual Prefeitura que no passado fora sede até 1939 do Clube Harmonia e a seguir reformado para sede do Globo Hotel que passou por diversos proprietários. Nesta ocasião pesquisamos os livros de Tombo da Matriz, faltando exemplares dos tempos da Guerra Civil 1893/95, que teve repercussões muita negativas para a comunidade em decorrência da degola depois do combate de Rio Negro da Cavalaria Civil a serviço dos governos federal e estadual por federalistas depois de se renderem sob garantia de vida. Assunto que abordamos com detalhes na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.154(378):55- -88,jan./mar.1993. e na Revista do Centro de Pesquisas Literárias (CIPEL) 2009, em artigo O Exército no Rio Grande do Sul e a sua atuação na Guerra Civil 1893/95.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAkxtPyhsdoEklJmCXGVAC64RhCY6ajmSGajES4rcV3fpQMcUY8eX8iDuv5FLFj9vUA2K3RX1C9NRO2pwC0CZLxpORMKuO_Bc2gYHVLpgWDP_29XuXlW7gzrNshyphenhyphenxztXYvb4lKCAFAY78W/s1600/f.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAkxtPyhsdoEklJmCXGVAC64RhCY6ajmSGajES4rcV3fpQMcUY8eX8iDuv5FLFj9vUA2K3RX1C9NRO2pwC0CZLxpORMKuO_Bc2gYHVLpgWDP_29XuXlW7gzrNshyphenhyphenxztXYvb4lKCAFAY78W/s1600/f.JPG" /></a></div><br />
<b>Estado da Igreja</b><br />
<b>N.Sra. da Conceição</b><br />
<b>de Canguçu antes de</b><br />
<b>iniciada a sua reforma.</b><br />
<b>(Foto do Arquivo</b><br />
<b>Conrado Ernani Bento e</b><br />
<b>por ele anotada a data a</b><br />
<b>tinta e com o autor)</b><br />
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A reforma levada a efeito pelo artista Adail Bento Costa conservou só a fachada principal e o restante foi demolido dando lugar a um templo mais amplo. Foi mudada de local a sesquicentenária pia batismal construída por volta de 1851 e que desde então nela foram batizadas gerações de canguçuenses e, inclusive o autor no dia de Natal de 1932. Esta pia batismal construída 6 anos da criação de Canguçu constitui junto com a imagem da padroeira as duas mais preciosas relíquias da comunidade.<br />
Recordo que neste período meu pai havia colecionado fotos antigas do templo de cuja atividade de reconstrução havia participado com destaque com a Professora Elaine Selistre esposa do juiz Dr Tasso Selistre. Esta coleção a doei em 1972 a Adail Bento Costa e com sua morte não consegui reencontrá-la com seus herdeiros Em 1993, perto próximo dos 200 anos de Canguçu, a histórica imagem foi mandada pintar por restaurador especialista em Pelotas pelos casais festeiros da novena de 1993, segundo a professora Maria das Graças Valente da Silveira em O Liberal em 1998.<br />
Em 25 de março de 1646 Nossa Senhora da Conceição, devoção portuguesa de longa data foi consagrada pelo Rei D. João IV a Padroeira e a Rainha do Reino de Portugal em cerimônia solene na Vila Viçosa. E para agradecer a Independência de Portugal da Espanha, a qual estivera vinculado como um só reino, de 1580 a 1640, no período de União das Coroas de Espanha e Portugal. sob o rei de Espanha. E a partir desta data nenhum rei, rainha príncipe ou princesa de Portugal usou coroa na cabeça na presença da imagem de Nossa Senhora da Conceição por considerarem que só a padroeira e rainha de Portugal Nossa Senhora da Conceição tinha este direito.<br />
E nos quadros onde aparecem reis e rainhas de Portugal suas coroas estão colocadas de lado sobre um tamborete ou almofada de cetim.<br />
Conceição é a corruptela da palavra original Concepção. Ou Nossa Senhora da Concepção, por haver concebido sem o pecado original e como virgem Jesus Cristo como filho do Espírito Santo. Circunstância consagrada como um dogma da Igreja Católica. Ou seja o dogma de Imaculada de Nossa Senhora da Conceição, de 8 de Dezembro de 1874 pelo Pio IX.<br />
Ao Portugal separar-se de Espanha, esta lutava contra os holandeses que invadiram o Nordeste. Inicialmente a Bahia em 1624 e mais tarde Pernambuco em 1630. E durante a guerra contra os holandeses em Pernambuco ocorreu a Insurreição Pernambucana 1644-1654, guerra herdada por Portugal, assunto sobre o qual escrevemos As Batalhas dos Guararapes análise e descrição militar e as invasões holandesas na Bahia e Pernambuco na História do Exército perfil militar de um povo em 1972 no capitulo 2ª Guerra Holandesa a convite do Estado-Maior do Exército como membro de sua Comissão de História do Exército. Em razão da luta e vitória final de Portugal contra os holandeses a padroeira e rainha de Portugal Nossa Senhora da Conceição foi consagrada com grande devoção em Salvador e Recife. Na cerimônia em Vila Viçosa D. João IV criou a Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição e determinou aos alunos da Universidade de Coimbra que antes de colarem grau deviam prestar o juramento de defender Nossa Senhora da Conceição.<br />
Esta Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição seria a origem dela passar a ser a padroeira do Exército de Portugal e por extensão, a partir de nossa Independência, consagrada por D. Pedro I como a padroeira do Brasil e por extensão a padroeira do Exército Imperial do Brasil. Devoção substituída pela República como padroeira do Brasil a Nossa Senhora (da Conceição) Aparecida, a padroeira do Colégio Aparecida de Canguçu onde estudamos de 1938 a 1944.<br />
Em 12 de outubro de 2010 no dia da Padroeira do Brasil de minha casa em Itatiaia as margens do rio Paraíba do Sul recordei a história de Nossa Senhora Aparecida. Em 1717 três pescadores num dia ruim para pescaria, segundo a tradição, ao recolherem sua rede sem nenhum peixe notaram algo estranho na rede. E identificaram como sendo uma imagem sem a cabeça de Nossa Senhora Aparecida, a rainha e padroeira de Portugal e por extensão de sua colônia o Brasil.<br />
Ao recolherem novamente a rede notaram um pequeno objeto parecendo uma pedra e que logo identificaram como sendo a cabeça da Nossa Senhora da Conceição recolhida na rede. E a partir daí tiveram uma pesca excepcional considerada milagrosa. E teve inicio uma devoção aquela imagem que seria consagrada como Nossa Senhora Aparecida e com o correr dos anos seria consagrada como a padroeira do Brasil. Ou em realidade uma Nossa Senhora da Conceição recolhida pela rede de pescadores do fundo do rio Paraíba do Sul. Em 1982 quando comandante do 4º Batalhão de Engenharia de Combate em Itajubá-MG. Em 12 de outubro, soldados do Batalhão decidiram como meu estímulo colocar uma imagem de Nossa Senhora Aparecida num nicho de um enorme tronco de uma árvore morta que originalmente ficava junto a margem do rio Sapucaí nos fundos do Batalhão.<br />
Tronco que fora escolhido por no passado haver sido encontrado enredado em suas raízes que se estendiam rio adentro o corpo de um soldado que se afogara no rio e cujas buscas ao longo do rio foram infrutíferas, até que foi localizado seu corpo enredado em raízes.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhde1VjPyTMONpgD0GWh_hVXFGWYQ2g1tKoFMwksHj9dpIMY_b0VbrTckL8EdzglURltUoqmtCOiDvMisZfHe3Mq-VPPPncQk8F1LB2Zx_-6minyQ2oA85rtbPI-ZwfR85emQq7khknMW0S/s1600/g.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhde1VjPyTMONpgD0GWh_hVXFGWYQ2g1tKoFMwksHj9dpIMY_b0VbrTckL8EdzglURltUoqmtCOiDvMisZfHe3Mq-VPPPncQk8F1LB2Zx_-6minyQ2oA85rtbPI-ZwfR85emQq7khknMW0S/s320/g.JPG" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Uma procissão em Tuiuti em reverência a padroeira do Exército N.Sra. da </b><b>Conceição em pleno Teatro de Guerra no Paraguai pelos soldados brasileiros. </b><b>Era uma cena de rotina. Depois da vitoriosa Batalha de Tuiuti de 24 de maio </b><b>de 1866, o General Osório reuniu todos os militares e bandas e cantaram em </b><b>ação de graças pela vitória obtida a canção do Exército de então Oh Virgem</b></div><div style="text-align: center;"><b>da Conceição (Fonte; História do Exército perfil militar de um povo, v.2,p.640).</b></div><b><br />
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E retornando ao Batalhão, 27 anos depois, para palestra sobre o General Osório em seu bicentenário, o local por iniciativa de militares do Batalhão se transformou num Oratório do Soldado conforme parte do que se vê na foto ao lado, Nossa Senhora Aparecida uma grande devoção do Presidente Wenceslau Braz que declarou guerra a Alemanha em 1914, extinguiu em 1918 a Guarda Nacional e instituiu o Serviço Militar Obrigatório e outras providências que beneficiaram o Exército, razão de havermos proposto o seu nome para patrono do 4º Batalhão de Engenharia de Combate que com o seu prestígio ele levara para Itajubá e cuja<br />
pedra fundamental de sua caserna ele lançou. Não teve acolhida minha proposta sendo mais tarde acolhida a de Pontoneiros da Mantiqueira. Em 1996 quando fundamos em Resende a Academia de História Militar Terrestre do Brasil a romaria ao Santuário Nacional de Aparecida registrou a presença record de 265.000 romeiros. Academia que fundamos em Resende, no contexto de um Encontro do Instituto de Estudos Valeparaibanos (IEV) tendo por objetivo o levantamento da evolução da Presença Militar no Vale do Paraíba, nos estados de São Paulo,Rio de Janeiro e Minas Gerais. Encontro em que atuamos como 3º vice presidente do IEV encarregado de orientar e coordenar cientificamente este encontro. E ele se desenvolveu em Resende, na Academia Militar das Agulhas Negras e na Associação Educacional Dom Bosco e, em Itatiaia, no Centro de Recuperação de Itatiaia (Hospital do Exército). A partir desse momento a Academia de História Militar Terrestre do Brasil muito evoluiu e se espalhou pelo Brasil na sua missão de desenvolver as histórias do Exército, Fuzileiros Navais, Infantaria da Aeronáutica, das Policias e Bombeiros Militares. E em especial suas doutrinas militares genuínas calcadas, como no caso do Exército, de 5 séculos de lutas predominantemente vitoriosas, em grande parte responsáveis pela configuração e preservação de suas dimensões continentais que não são obra de um milagre, para que gerações de militares portugueses e brasileiros até 1822 e de soldados brasileiros a partir desta data contribuíram com suas vidas, sacrifícios e privações profissionais para esta grandeza e que hoje lutam para a nacionalização progressiva da doutrina militar terrestre brasileira e para receber do governo o apoio essencial para desenvolver equipamento militar que lhe assegure poder militar dissuasório compatível para melhor defender no 3º milênio que ora se inicia as suas riquezas da Amazônia e do Pré Sal, de ambições internacionais crescentes. Que Nossa Senhora da<br />
Conceição ajude o nosso Exército neste alevantado objetivo.<br />
E justo este ano e em 2011 ela trava a batalha para consolidar a sua sede junto a Academia Militar das Agulhas Negras quando esta comemora 200 anos. Que Nossa Senhora da Conceição a ajude a se consolidar em Resende e contribuir com os objetivos do Exército.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK144fgJhiAT6kiQjwj7B8QZdTgG0KPs8HNOx8PlrxMk5ECyGXR4uxFdIFqf6bUPuk1gj2YFGvw3_O2mRnnZu1UIlMfpjYDkgCZHj_vnP-oL_88Yyk2s0C7Slj2f8MIxsGBTlUJFhz592g/s1600/h.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjK144fgJhiAT6kiQjwj7B8QZdTgG0KPs8HNOx8PlrxMk5ECyGXR4uxFdIFqf6bUPuk1gj2YFGvw3_O2mRnnZu1UIlMfpjYDkgCZHj_vnP-oL_88Yyk2s0C7Slj2f8MIxsGBTlUJFhz592g/s320/h.JPG" width="233" /></a></div><div style="text-align: center;">V<b>isão da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em Resende onde </b><b>estudaram os canguçuenses Coronéis Fernando Oscar Lopes, Jairo Casarim, </b><b>Paulo Morales Nunes, Claudio Moreira Bento, Genes Gentil Moreira da Silveira </b><b>e Adonai Camargo. Ao lado a gravura de N.Sra. da Conceição a única decoração </b><b>que existia no quarto do Duque de Caxias ao falecer e que hoje se encontra </b><b>no Museu da Academia Militar das Agulhas Negras cujos cadetes desde </b><b>1932 usam como arma privativa o Espadim de Caxias cópia fiel em escala da </b><b>invicta espada de 6 campanhas que Duque de Caxias patrono do Exército e da </b><b>Academia de História militar Terrestre do Brasil comandou. (Fonte gravuras </b><b>retiradas de trabalhos do autor sobre a AMAN e o Duque de Caxias).</b></div><br />
E Nossa Senhora da Conceição foi a devoção do Duque de Caxias patrono do Exército e da Academia de História Militar Terrestre do Brasil e que ao falecer a única decoração em seu quarto era uma gravura de Nossa Senhora da Conceição , que hoje se encontra no Museu da Academia Militar das Agulhas Negras desde que a ela foi entregue por seu biografo Dr Eugênio Vilhena de Morais. Imagem que reproduzo na gravura 110 na página 322 de meu livro Caxias e a Unidade Nacional em 2003 de que existe exemplar na Biblioteca do CFNSA.<br />
Durante a Revolução Farroupilha a igreja de Canguçu esteve a beira da ruína. E o então Barão de Caxias determinou a tropa ao comando do Ten Cel da Guarda Nacional Francisco Pedro de Abreu, o Moringue, que a restaurasse. O Duque de Caxias foi consagrado com o nome de rua transversal, em Canguçu, a que fica para o sul da rua Cel GN Genes Gentil Bento.Esta rua no meu tempo de criança era que segundo a tradição local dividia em Canguçu, simbolicamente, o Brasil, mais desenvolvido do Uruguai, mais atrasado.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHfT19WQMGJxV0eYFFusUFo9iG0fzzdybXobXnZjrHbWNljw8WZhGcvS4B82ShlEZQK2QWSuY3vlh37nfz2rdei5qCwyY26wDVZRaLrRSs7FqePzP-uGnbtnqTez09ZSOBgSaOCjc0aswY/s1600/i.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHfT19WQMGJxV0eYFFusUFo9iG0fzzdybXobXnZjrHbWNljw8WZhGcvS4B82ShlEZQK2QWSuY3vlh37nfz2rdei5qCwyY26wDVZRaLrRSs7FqePzP-uGnbtnqTez09ZSOBgSaOCjc0aswY/s1600/i.jpg" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Rqn4OoWztzcQJ1auOY_3B9Ts6nvol9dx3pB7bCOEKOAKRBWiOLtrXvmz9Ps42ZDSA5WPK51nKRXt4miOVhFBy8PiOv1qnAPPB51nXPo3JdBe_BFZChLk8yidwHrabFRNpf1QLZL66QtA/s1600/h.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Rqn4OoWztzcQJ1auOY_3B9Ts6nvol9dx3pB7bCOEKOAKRBWiOLtrXvmz9Ps42ZDSA5WPK51nKRXt4miOVhFBy8PiOv1qnAPPB51nXPo3JdBe_BFZChLk8yidwHrabFRNpf1QLZL66QtA/s1600/h.jpg" /></a></div><br />
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<div style="text-align: center;"><b>Pintura do Barão de Caxias com cerca de 42 anos ao tempo em que como Presidente da Província e comandante do Exército na Província do Rio Grande do Sul a pacificou e foi por ele eleito seu senador pelo Partido Conservado até o final de seus dias. Ao lado visão da Igreja N.Sra. da Conceição da Freguesia de Canguçu com uma torreão, tempo em que ela estava em adiantado estado de ruína e o Barão de Caxias deu ordem ao comandante da Ala Esquerda de seu Exército com sua Base de Operações em Canguçu que a </b><b>restaurasse. (Fontes: Livros BENTO. Caxias e a Unidade Nacional 4ª capa e Canguçu reencontro com a História).</b></div><b><br />
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Várias localidades do Brasil ligadas a História de Portugal e por extensão a sua História Militar a receberam como padroeira, ou como devoção, como foi o caso de Salvador e Recife que enfrentavam os holandeses na época da sua consagração como padroeira e rainha de Portugal. E foi o caso de Resende fundada por<br />
uma Bandeira comandada pelo Ten Cel de Ordenanças Simões da Cunha Gago, cuja padroeira é<br />
Nossa Senhora da Conceição.<br />
E foi também o caso de Canguçu como abordamos no início, criado como capela Curada em 1800, pelos Tenentes Generais Conde de Resende Vice Rei do Brasil e Sebastião Veiga Cabral da Câmara – Comandante Militar do Rio Grande do Sul, como Comandância Militar subordinada ao Rio de Janeiro que então autorizaram a criação da Capela de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu, por razões estratégicas<br />
militares. E foi assim que surgiu Canguçu, repetimos, para ajudar a prevenir que uma invasão espanhola<br />
a partir de Cerro Largo atingisse Canguçu, antiga base de guerrilhas de Rafael Pinto Bandeira e<br />
onde ela guardava as manadas arreadas de gado espanhol. Criada a capela Curada de Nossa Senhora<br />
da Conceição em Canguçu, ela atraiu moradores do pequeno povoado Canguçu onde funcionara<br />
a Real Feitoria do Linho Cânhamo de Rincão do Canguçu 1783/1789. Com a criação de Canguçu este<br />
local passou a denominar-se Canguçu Velho, e a Capela curada recém criada passou a ser orientada<br />
por seu Inspetor Cel Jerônimo Xavier de Azambuja, antigo guerrilheiro de Rafael Pinto Bandeira que contribuiu com a maior quantia para a construção da nova capela, e era na época a segunda autoridade<br />
militar da Fronteira do Rio Grande conforme detalhes que revelamos nas seguintes obras: Os 200 anos<br />
da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Canguçu 1800-2000, - Canguçu 200 anos – Fundada em<br />
1º janeiro 1800 e - Canguçu reencontro com a História edições de 1983 e 2007 e outras mencionadas<br />
na bibliografia ao final. O Cel Jerônimo durante a Guerra de 1801 foi o subcomandante da Legião de Cavalaria encarregada da Defesa da Fronteira do Rio Grande, ao comando do grande fronteiro Cel Manoel<br />
Marques de Souza 1º, consagrado patrono da 8ª Brigada de Infantaria Motorizada de Pelotas que estudamos em nosso livro História da 8ª Bda Infantaria Motorizada.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTCJOHoqCFTzXTkH8TSl5efE8WZGJnpHwbmqiuKzfiMzWwuOikmiqjbSDZET0Xu0z9Lic4qxgbYTmH0iWmXvIYthcEPAzFJJKqaQbZCvk2d17uBs_O55y6Q1YC5EQ7Bs9E4z_-CU12vHXt/s1600/j.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTCJOHoqCFTzXTkH8TSl5efE8WZGJnpHwbmqiuKzfiMzWwuOikmiqjbSDZET0Xu0z9Lic4qxgbYTmH0iWmXvIYthcEPAzFJJKqaQbZCvk2d17uBs_O55y6Q1YC5EQ7Bs9E4z_-CU12vHXt/s1600/j.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Arcebispo e Bispo de Campos- RJ Dom Otaviano de Albuquerque, nascido em Canguçu em 3 de julho </b><b>de 1866, ao tempo da Guerra do Paraguai e filho de Francisco José Pereira de Albuquerque de Dona Manuela Felicidade Garcia. Depois de cursar em Canguçu a Escola Régia para meninos do Professor Antônio Joaquim Bento, fez seus estudos no Colégio Nossa Senhora da Conceição em São Leopoldo. Foi eleito bispo do Piauí em 2 de abril de 1904. Promovido a Arcebispo de São Luiz do Maranhão em 27 de outubro de 1922, depois de visitar Canguçu em 2 de janeiro de 1922. Atuou muito no Rio de Janeiro na década de 30 no Mosteiro de São Bento, cabendo-lhe a iniciativa da criação da Páscoa dos Militares no Rio de Janeiro. A seguir foi nomeado como Arcebispo - Bispo de Campos-RJ, local onde faleceu aos 82 anos em 3 de janeiro de 1949 sendo sepultado na cripta da Catedral de Campos. Cidade onde foi homenageado </b><b>com nome de uma rua e de igual modo em Canguçu sua terra natal. Entre seus colegas de infância recordou Genes Gentil Bento e André Leão Puente. É patrono de cadeira na Academia Canguçuense de História </b><b>e o estudamos em nosso livro Canguçu reencontro coma a História em Filhos ilustres de Canguçu. </b></div><b><br />
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Junto com Canguçu foram fundadas dentro deste contexto estratégico Caçapava e Encruzilhada do Sul sobre os possíveis caminhos de invasão ao Rio Grande do Sul pela Campanha. Ou sejam Santa Tecla- Encruzilhada - Rio Pardo. E o mais novo caminho de invasão previsível Cerro Largo - Herval – Piratini<br />
– Canguçu. E Canguçu se conquistado pelo o invasor dali poderiam seguir para conquistar Rio Pardo ou para conquistar Rio Grande sedes dos comandos das Fronteiras do Rio Pardo e do Rio Grande divididas pelo rio Camaquã e pontos inicial e final do primeiro caminho histórico do Rio Grande do Sul, mencionado pioneiramente pelo General Paula Cidade, meu patrono de cadeira no Instituto de História e Geografia<br />
Militar do Brasil (IHGMB). Caminho antigo usado pelos índios guaranis do Tape da Região das Missões para comunicações com o litoral através da Terra dos Tapes, em torno de Canguçu Velho atual.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-49786323022113594512010-12-17T09:51:00.001-03:002010-12-29T09:22:10.088-03:00A HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO A PADROEIRA DE CANGUÇU<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje3UsPQbpj94N5BtJNW5CzYQQ6b2aRqM2p_hTTrtPccKnMF8zymluTyI17d691d4DwO1lx847-vWvpBpCx4FVVUEcLVWrxyCM_t1Yq55ip9-AMjyYrV98fOThngwUBW5gDMHDb9ITvUbga/s1600/a.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje3UsPQbpj94N5BtJNW5CzYQQ6b2aRqM2p_hTTrtPccKnMF8zymluTyI17d691d4DwO1lx847-vWvpBpCx4FVVUEcLVWrxyCM_t1Yq55ip9-AMjyYrV98fOThngwUBW5gDMHDb9ITvUbga/s320/a.png" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Autor Cel Claudio Moreira Bento</b></div><div style="text-align: center;"><b>Presidente e fundador da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, do Instituto de </b></div><div style="text-align: center;"><b>História e Tradições do Rio Grande do Sul e da Academia Canguçuense de História. Foto </b></div><div style="text-align: center;"><b>em seu escritório em sua casa em Penedo Itatiaia-RJ, vendo-se ao fundo o seu Armário </b></div><div style="text-align: center;"><b>sobre assuntos relacionados com a História de Canguçu, onde na prateleira superior </b></div><div style="text-align: center;"><b>aparece a imagem de N.Sra. da Conceição que foi a padroeira do Exército no Império, e é </b></div><div style="text-align: center;"><b>de grande número de municípios gaúchos e de Canguçu.</b><br />
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<div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;">A ideia de fundar Canguçu em 1800, segundo a tradição, partiu de um grupo de moradores do local que o obtiveram dos contendores da disputa pela posse do </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">Rincão do Tamanduá, onde hoje se assenta a cidade de Canguçu. </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">Mas em realidade eles executaram uma estratégia do Vice Rei do Brasil (1790-1801) Ten. Gen. D. José Luis de Castro e 2º Conde de Resende de melhor </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">povoar a indefinida Fronteira de Portugal com a Espanha, resultante do Tratado de Santo Ildefonso de 1777, que no Rio Grande do Sul a Espanha impôs</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;">a Portugal, na forma de uma fronteira Portugal-Espanha separada por uma faixa neutra, terra de ninguém, sem lei e sem, rei denominada Campos Neutrais. Faixa neutra que absorvia todo o atual município de Santa Vitória </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">do Palmar. Quanto ao território entre os rios Piratini e Jaguarão com um limite a ser definido, mas balizado como certeza pelo rio Piratini, onde como povoação </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">mais meridional portuguesa era a Vila dos Casais, a atual Piratini criada em 1789, ano da Revolução Francesa e da remoção de Canguçu no local hoje conhecido como Canguçu – Velho, por questões de Segurança.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;">E por esta época sentia-se iminente uma guerra que ocorreu em 1801, em que temia-se uma 3ª invasão espanhola que era esperada partir do Forte de Cerro Largo espanhol e a seguir atingir, em linha seca o rio Jaguarão e pelo passo Centurion, ou passo Nossa Senhora da Conceição, e a seguir em linha seca atingir os atuais municípios de Herval do Sul, Pinheiro Machado, Piratini e Canguçu. Caminho histórico este que em sentido contrário foi percorrido pela guerrilha de Rafael Pinto Bandeira na Guerra de 1774/77, para penetrar no atual Uruguai, entre as fortalezas espanholas de Santa Tereza e Santa Tecla </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">(junto a Bagé) e La mais além a arrear vacuns e cavalares e trazê-los como presas de guerra e os depositar no campos de Canguçu, conforme mapa </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">publicado pelo General Augusto Tasso Fragoso em seu livro A Batalha de Passo do Rosário. Abordamos Canguçu como base de guerrilha em nosso livro </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">Canguçu reencontro com a História p.20-23. João de Oliveira por escrito cedeu o direito que poderia ter sobre o Rincão do Tamanduá. E o Capitão-Mor Paulo Xavier Prates, supondo-se o verdadeiro dono do Rincão do Tamanduá cedeu este terreno por escritura pública.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcoFBb53nqZvc7DboJ4Ynz3zd8nex5uSxSDwSd5lb62wa7nFKCYfhnomGcabK7VmIB3VDTonT72lOxOvUt7AOqK2nMx_du6qASTo6iQtL6CkMFzx7nVwRu0B5fSPDdWyD7vQeXpYgdKhlH/s1600/b.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcoFBb53nqZvc7DboJ4Ynz3zd8nex5uSxSDwSd5lb62wa7nFKCYfhnomGcabK7VmIB3VDTonT72lOxOvUt7AOqK2nMx_du6qASTo6iQtL6CkMFzx7nVwRu0B5fSPDdWyD7vQeXpYgdKhlH/s320/b.JPG" width="175" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: ArialMT;"></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">Brigadeiro Rafael Pinto Bandeira Governador Militar do Rio Grande do Sul de então que transferiu a Real Feitoria do Linho cânhamo do Rincão de Canguçu 1783/89, de Canguçu </span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">Velho atual, e presumo que por questões de Segurança do estabelecimento, face a iminente guerra de 1801 para o Faxinal da Courita em São Leopoldo atual onde ela funcionou até 1824 e suas instalações acolheram os primeiros imigrantes alemães. Como Major Rafael havia permanecido longo tempo com sua base de guerrilhas em terras de Canguçu atual durante as invasões espanholas de 1763 a 1777 (Gravura </span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">de Rafael em BENTO CMS 4 décadas de História e Feitoria em BENTO Canguçu Velho a sede da Real). Ver bibliografia</span></i></b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhggPz8NZqcYEfQYNf5ATL6MNop62lxofx0RAKxP3d72mB6QQw4xob5blbZvPpBDblW1YFtVifKzWcfSFUCK1Hqqiy6uq8Gl_5Vt5FTJ9F7P4vtnG6o001y_ZHfKspEKL5m53Q8BtOL60UT/s1600/c.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhggPz8NZqcYEfQYNf5ATL6MNop62lxofx0RAKxP3d72mB6QQw4xob5blbZvPpBDblW1YFtVifKzWcfSFUCK1Hqqiy6uq8Gl_5Vt5FTJ9F7P4vtnG6o001y_ZHfKspEKL5m53Q8BtOL60UT/s320/c.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;"><br />
</span></i></b></div><br />
</div>Em vista da doação do Rincão do Tamanduá 140 moradores do local em ofício de 4 de dezembro de 1799, dirigido ao Capitão General Sebastião da Veiga Cabral, comandante militar do Rio Grande do Sul de então, subordinado ao Rio de Janeiro requereram a permissão para fundar Canguçu em invocação a Nossa Senhora da Conceição, petição teve despacho favorável em Rio Grande, 4 dias depois. Em 1º de junho de 1800, moradores de Canguçu reunidos elaboraram Estatuto pelo qual todos os terrenos do Rincão do Tamanduá seriam propriedade de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu e seriam administrados pelo Capitão General Veiga Cabral de Câmara.<br />
Os terrenos foram divididos em duas classes. Uns para edificar casas nas ruas marcadas. E outros seriam aforados e cercados para potreiros e outros serviços. Os primeiros terrenos classificados como de 1ª classe seriam vendidos a 1 patacão (960 reis), por dez braças de frente e vinte de fundo, ficando de propriedade do comprador E os de 2ª classe por 15 reis a braça e seriam propriedade de Nossa Senhora da Conceição de Canguçu.<br />
Passam-se os anos e por volta de 1860, a padroeira de Canguçu ficou reduzida a propriedade do terreno onde a igreja foi construída, conforme abordou J. Simões Lopes Neto no Bosquejo do Municipal de Canguçu, na Revista do Centenário de Pelotas nº 4, em 1912. Em 2 de abril de 1863 a Irmandade conjunta do Santíssimo Sacramento e de Nossa Senhora da Conceição dirigiram requerimento à Câmara de Deputados do Império na tentativa de reaver os terrenos doados a padroeira. Requerimento assinado pelo Provedor vereador Theophilo de Souza Mattos e pelo vice-provedor professor Antonio Joaquim Bento, no propósito de reaverem os terrenos de propriedade de Nossa Senhora da Conceição incorporados pelo Município em 1857, ao ser este criado e por força das Leis de Amortizações não concederem dispensa à<br />
Irmandades.<br />
Os esforços da Irmandade foram frustrados, os quais detalhamos os em nosso livro 200 anos da Igreja Matriz Nossa Senhora da Conceição de Canguçu, às páginas 38/39. Conclusões a que chegamos ao reencontrarmos o requerimento da Irmandade conjunta no Arquivo Nacional no Rio, ao tempo em que dirigíamos <span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">o Arquivo Histórico do Exército, sendo Ministro da Justiça Paulo Brossard ligado por laços de família a descendentes de Malaquias Borba que foi estancieiro em Canguçu junto ao rio Camaquã e sogro do Ten Cel Honorário do Exército Theóphilo de Souza Mattos. Dirigia o Arquivo Nacional a neta de</span><br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: ArialMT;">Getúlio Vargas, Celina Vargas do Amaral Peixoto. Como demonstramos a fundação de Canguçu com toda esta pressa, em 1800, no ano anterior a </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">Guerra de 1801 que empurrou a fronteira do corte do rio Piratini ao corte do rio Jaguarão, possuía motivações militares estratégicas, bem como razões </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: ArialMT;">militares a escolha de Nossa Senhora da Conceição que era na época a rainha e padroeira de Portugal e de seu Exército. </span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: ArialMT;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: ArialMT;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMX1hBpUk1ONy-UTEn_p0zzn7JPWEft_2gpuLlUBVtTgz3WSXA3i0ohVMu3EU_Vs5DmTRooHjqzcAtRsHi3oyYTlCWEYLOLJDXsMHxZteA4e1qS-v4RMaG29Ltjd2SC9UrzpDXBrp7U6j5/s1600/d.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMX1hBpUk1ONy-UTEn_p0zzn7JPWEft_2gpuLlUBVtTgz3WSXA3i0ohVMu3EU_Vs5DmTRooHjqzcAtRsHi3oyYTlCWEYLOLJDXsMHxZteA4e1qS-v4RMaG29Ltjd2SC9UrzpDXBrp7U6j5/s320/d.JPG" width="320" /></a></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: ArialMT;"></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><div style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">Ten Cel Honorário do Exército Theofhilo de Souza Mattos vereador de Canguçu que comandou o Corpo de Cavalaria e da Guarda Nacional de Canguçu na Guerra do Paraguai e Professor Antonio Joaquim Bento o 1º professor régio para meninos de </span></i></b><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">Canguçu e introdutor do Teatro no local e respectivamente amigos e provedor e vice-provedor da Irmandade N.S. da Conceição da Igreja Matriz de Canguçu que</span></i></b></div></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><div style="text-align: center;"><b><i><span style="font-family: Arial-BoldItalicMT, sans-serif; font-size: 10pt;">encaminharam requerimento Câmara de Deputados do Império em 1860, na tentativa de obter a devolução dos terrenos do Rincão do Tamanduá que haviam sido doados a N.S. da Conceição e incorporados ao município quando de sua criação<o:p></o:p></span></i></b></div></div><br />
<div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;"><span style="font-family: ArialMT;"><br />
</span></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-74168682761700564912010-11-22T09:39:00.000-03:002010-11-22T09:39:46.089-03:00O FILHO ILUSTRE DE CANGUÇU GENERAL HIPÓLITO PINTO RIBEIRO - Acadêmico da AHIMTB<i>Carlos Fonttes</i><br />
<br />
<br />
<br />
Hipólito Pintoo Ribeiro – “O Guerreiro vencedor de Inhanduí” – como enfatizou o presidente da Academia de História Militar terrestre do Brasil, Cel Cláudio Moreira Bento, nasceu em Canguçu (1824/1904). <br />
Serviu como soldado na Guerra dos Farrapos. Depois da pacificação, sentou Praça no Exército, como voluntário. <br />
Quando estava no posto de Capitão pediu demissão do Exército. Ingressando na Guarda Nacional, residiu por muitos anos em Uruguaiana. <br />
Quando o Império interferiu na República Oriental do Uruguai, a favor de Venâncio Flores, o Gen Zeca Neto (Antonio de Souza Neto), que ali residia, organizou uma Brigada de Cavalaria Ligeira, entregando o comando de um Corpo dessa Brigada ao Gen Hipólito. Essa Brigada fez parte da tomada de Paysandu. <br />
Terminada a campanha, Hipólito seguiu com essa força fazendo a vanguarda do Exército de Osório, que marchava para o Paraguai, na Guerra da Tríplice Aliança contra este País.<br />
Nela, Hipólito ia como Major, retornando, após o término, no posto de Brigadeiro Honorário do Exército e, como um dos “melhores chefes de cavalaria” – como disse o escritor Dante de Laytano (Revoluções e Caudilhos, de Arthur Ferreira Filho/2ª edição). <br />
Esteve nessa guerra, inicialmente sob as ordens do General Neto, depois lutou ao lado do General Andrade Neves – “O Vanguardeiro”.<br />
Hipólito participou dos principais combates, como Tuiutí, Avaí, Lomas Valentinas e outros, sendo várias vezes citado em Ordem do Dia do Comando em Chefe. <br />
Após o termino da guerra do Paraguai, com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Corá, em 1º de março de 1870, o Governo Imperial o distinguiu com o posto de Brigadeiro Honorário do Exército.<br />
Com a revolução de 1893 no RS, Hipólito organiza em Uruguaiana uma Divisão com tropas do Exército, Guarda Nacional e civis, que teve o nome de “Divisão do Exército”. Antes do término dessa revolução ele recebeu do Governo republicano as honras de General de Divisão. <br />
Recebeu as seguintes condecorações: Medalha de prata da campanha de 1852; Cavaleiro da Ordem de Cristo, em 1860; Comendador da Ordem da Rosa, em 1870; Medalha concedida ao Exército no campo do Marechal João Propício Menna Barreto (campanha do Uruguai), em 1872; Medalha geral da Campanha do Paraguai, em 1872 (de ouro); Medalha do Mérito Militar, pelos combates de 1877 e 1872; Oficial da Ordem do Cruzeiro, em 1877 e Medalhas comemorativas da Guerra do Paraguai, conferidas pelos governos da Argentina e do Uruguai.<br />
Faleceu em 1904, deixando três filhos: Ismael Osório, Hipólito Ribeiro Filho e Annita Ribeiro Menna Barreto. <br />
Em uma recente visita a terra dos meus antepassados, em São Gabriel, vim sanar dúvidas à respeito de onde estariam os restos mortais desse valoroso “Cabo de guerra”, que muitos historiadores de Uruguaiana pensavam estar naquela cidade. <br />
Descobrimos o seu mausoléu em São Gabriel. Conta-nos o historiador Osório Santana Figueiredo, daquela “cidade dos Marechais” que, após a morte desse General, sua esposa levou seus restos mortais para São Gabriel.<br />
<br />
<br />
<b>Nota do Cel Claudio Moreira Bento</b>: O General Hipólito Ribeiro nasceu em antiga casa que existiu no local da Igreja Episcopal na rua Exercito Nacional e Brigadeiro Antônio de Sampaio. Rua esta que tinha o seu nome em toda a sua extensão. restando como denominação a parte abaixo da rua General Osório. Recebeu seu nome antiga praça que existiu entre a rua Exercito Nacional e Brigadeiro Antônio de Sampaio e a rua Gaspar Silveira Martins entre as ruas general Osório e Julio de Castilhos. O General Hipólito empre4stou seu apodo de O Vanguardeiro ao Piquete Tradicionalista O Vanguardeiro, por sugestão da professora Marlene Barbosa Coelho. Sintetizo a obra do General Hipólito em meu livro Canguçu reencontro com a História. O ilustre filho de Canguçu esta sepultado em São Gabriel onde comitiva da ACANDHIS e do Piquete Vanguardeiro visitou. O General Hipólito é patrono de cadeira da ACANDHIS ocupada pela acadêmica Professora Aliette Martins Ribeiro.Seu filho homônimo combateu no combate de Canguçu Velho em’1923 como governista. Combate que abordei em Canguçu rencontro com a História pagina195.ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-22418757734054457512010-10-27T09:04:00.003-03:002010-11-03T08:54:43.029-03:00Agraciados com a Medalha da ACANDHIS Cerro da Liberdade<b><span style="font-size: small;">PREFEITO CASSIO LUIZ FREITAS MOTA </span></b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4xHPpFovOLtVClk1YFuPH09wSinWig_Ug80CJsuZoQRuQAiYqWY0112i-zq5F9_PnUtDne2YO8gJbZIkXvpOvnVkommvH7vOkzKZ8Jz3XCwFyMhfJkCC6eChGfHPGPWlUo9vjdeiuT7nR/s1600/a2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4xHPpFovOLtVClk1YFuPH09wSinWig_Ug80CJsuZoQRuQAiYqWY0112i-zq5F9_PnUtDne2YO8gJbZIkXvpOvnVkommvH7vOkzKZ8Jz3XCwFyMhfJkCC6eChGfHPGPWlUo9vjdeiuT7nR/s320/a2.png" width="320" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><span style="font-size: small;"><em>Justificativa lida pela Acadêmica Vanja Rocha Wiskow</em> <br />
<br />
<br />
<br />
A Academia Canguçuense de História agracia com a sua medalha Cerro da Liberdade, o seu atual Presidente de Honra. Prefeito Cássio Luiz Freitas Mota, já em seu 2º mandato. Distinção em reconhecimento ao seu apoio à Academia Canguçuense de História em sua nobre missão iniciada, em 13 de setembro de 1988, data de sua fundação, de pesquisar, preservar, cultuar e divulgar a História da terra e gente canguçuense. <br />
<br />
O Prefeito Cássio deu assim continuidade ao trabalho dos prefeitos, Presidentes de Honra da Academia Odilon Almeida Meskó, Nelson Edi Grigoleti e Domínio Camargo. Prefeitos que por sua vez deram continuidade ao resgate, culto e divulgação da História de Canguçu iniciado em junho de 1978, com as comemorações da 1ª semana de Canguçu na administração do Prefeito Gilberto Moreira Mussi, com a assessoria cultural histórica da Delegacia de Canguçu da Academia Brasileira de História, sob a liderança da Irmã Firmina Simon e concurso das professoras Marlene Barbosa Coelho, Laedi Bachini Bosembecker e do radialista Adão Jesus Marques Pereira. <br />
<br />
Esforço que o Presidente de Honra Cássio vem complementando no sentido da concretização de uma sede própria para a ACANDHIS, entre a Casa da Cultura e o Teatro Municipal, o que coroaria todo este esforço cultural, iniciado há 32 anos na 1ª Semana de Canguçu. Isto por entender junto com os prefeitos que o antecederam neste período de que a preservação, culto e divulgação de memória da terra e gente canguçuense é um sagrado dever do Estado, no caso da Administração de Canguçu, em ação conjunta Executivo e Legislativo. <br />
<br />
Cássio e filho de Canguçu, nascido em 28 de setembro de 1954, filho de Álvaro Brockman Mota, meu saudoso amigo de mocidade e de Zilda Freitas Mota, nossa colega de infância no Colégio Aparecida. Cássio é neto do Major Silvino Freitas, antigo funcionário da Coletoria Estadual e do qual guarda traços fisionômicos. Seu avô era afilhado de batismo de meu bisavô, Professor Antônio Joaquim Bento. hoje evocado como o 1º professor régio para meninos do município e introdutor do teatro entre nós. Cássio por parte de pai possui ligações com Adolfo Brockman que conheci e revolucionário de 1923, que participou no combate de Canguçu Velho de 24 de agosto de 1923, e pai de um saudoso amigo de mocidade Germano Brockman. <br />
<br />
Cássio é casado com D. Maria Regina Portantiollo Mota de cujo consórcio nasceram Gabriel, Luiza e Felipe. <br />
<br />
Cássio fez carreira como funcionário estadual no setor de saúde. Atualmente é presidente da AZONASUL que representa os Municípios da Região Sul do Estado e exerce o 2º Mandato como Prefeito até 31 de dezembro de 2012. <br />
<br />
Trabalhou de 1975 a 1996 em postos de saúde estaduais, preocupado com o atendimento básico de famílias com menor poder aquisitivo. Em 1997 assumiu a Secretaria Municipal de Saúde e Meio Ambiente de Canguçu tendo permanecido 8 anos a sua frente e onde desenvolveu 3 programas de Saúde Familiar; 1 Pronto Atendimento 24 horas, 25 postos de Saúde. Secretário de Saúde empenhou-se na construção do prédio da Secretaria de Saúde e Educação e Esportes. Com o Prefeito no seu 2º Mandato busca o desenvolvimento integral e sustentável de Canguçu, com foco no lado social e humanitário, sem deixar a atenção a infância e a pré-escola. <br />
<br />
Entre suas obras do ponto de vista da Historia da comunidade e seu desenvolvimento integral, tem cooperada com a ACANDHIS para que ela semelhança de uma Casa da Memória de Canguçu. preservar o seu esforço de resgatar a História perdida da comunidade. Pois a” História é a mestra da vida e a mestra das mestras. em seu papel de estudar o `Passado para entender o Presente e assim melhor planejar o desenvolvimento integral Futuro de Canguçu. Comunidade que emergiu a partir de 1978 de uma espécie de Idade Média cultural histórica, na qual havia submergido a partir a Revolução Federalista de 1893/95 que tantos males causou a Canguçu.</span> </div><br />
Pela ACANDHIS<br />
Cel Claudio Moreira Bento Grão Mestre da Medalha do Cerro da Liberdade<br />
Canguçu 14 setembro de 2010<br />
<br />
<br />
<br />
<strong>EX -PREFEITO GILBERTO MOREIRA MUSSI</strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1q7ZJ_EV7KDz3p2CdoicaMnauh3fpTXg5Xiac_SIWRrmxm5eGbdV10FZa1AtJtsx3kNfyTEKhS9SRtUJzey96bJLIsUm8OXzFzORZoO6lA2dPp0is64_fuTaOsyQ53yBv1a3jsOmp1Qc/s1600/a3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1q7ZJ_EV7KDz3p2CdoicaMnauh3fpTXg5Xiac_SIWRrmxm5eGbdV10FZa1AtJtsx3kNfyTEKhS9SRtUJzey96bJLIsUm8OXzFzORZoO6lA2dPp0is64_fuTaOsyQ53yBv1a3jsOmp1Qc/s320/a3.jpg" width="320" /></a></div><em>Justificativa lida pela Acadêmica Professora Ivete Possas da Silveira</em> <br />
<br />
<br />
História e verdade e justiça. A Academia Canguçuense de História agracia com sua Medalha Cerro da Liberdade o acadêmico Gilberto Moreira Mussi, ocupante da cadeira 22, Dr Luiz Oliveira Lessa, na qual foi recebido por esta presidência. <br />
<br />
Gilberto passou a ocupar local de destaque no amparo e promoção da Cultura em Canguçu, através de um elenco de medidas, sem precedentes históricos, responsáveis pelo despertar de um sadio nativismo canguçuense e de uma consciência alta e nobre da participação de Canguçu no concerto das outras comunidades rio-grandenses. <br />
<br />
Dentre as medidas citadas registre-se: A criação da Casa da Cultura de Canguçu que abriga uma biblioteca, um museu, e o Conselho Municipal de Desportos, marcos da 1ª Semana de Canguçu em 1978, promoção por ele instituída, uma necessidade há muito reclamada e um sucesso cultural, particularmente em torno apresentação de corais. A par disto promoveu uma maior divulgação de Canguçu, através de reportagens nos jornais Diário Popular de Pelotas e A Razão de Santa Maria onde procurou enfatizar dados historicos de Canguçu elaborados por nós desde 1956 e por integrantes da Delegacia local da Academia Brasileira de História, por nos criada como seu acadêmico e autoriazada por seu Presidente Dante de Laytaano. Delegacia integrada pela Irmã Firmina Simon, hoje nome de cadeira na ACANDHIS e as professoras Marlene Barbosa Coelho(falecida) e Laedi Bachini Bosenbecker e o falecido radialista Adão Jesus Marques Pereira. E mais o encaminhamento através do Secretário de Cuktura Dr Luiz Carlos Barbosa Lessa de nosso livro Canguçu reencontro com a História um exemplo re reconstituição de memória comunitária que foi publicado em 1983 pelo Instituto Estadual do Livro com o prefácio de Barbosa Lessa. <br />
<br />
Através desse elenco de medidas, concretizou Gilberto Moreira Mussi, velha e justa aspiração canguçuense e em especial de seus ancestrais da família Moreira, Carlos Norberto Moreira seu bisavô e de Barbosa Lessa e meu avô e patrono de minha cadeira na ACANDHIS e mais de seu tio bisavô Franklin Mãximo Moreira que sob a influência de seu pai Inacio Jose Moreira que foi o 1º funcionário da Justiça em Canguçu. Foram pioneiros em manifestações culturais e sociais na comunidade, conforme abordamos em parceria com o acadêmico Cairo Moreira Pinheiro em ensaio sobre o Gens literário dos Moreiras onde se destacaram em ordem de idades Firmo Duarte Moreira e seu irmão por parte de pai Major Angelo Pires Moreira, Tarcilio Moreira Mattos, Mario Mattos, Eloah Moreira Morales do Nascimento, Moacyr Mattos, Luis Carlos (Moreira) Barbosa Lessa, Clovis Rocha Moreira, Cel Claudio Moreira Bento , Cairo Moreira Pinheiro , Capitão de Mar e Guerra Carlos Norberto Stumpf Bento e a professora Margarida Manke Bento ao que ssabemos até agora.<br />
<br />
Gilberto nasceu em Pelotas em 14 Dez 1938, filho de João Mussi, viajante comercial e depois partidor judicial e de Sara Pires Moreira (Mussi) bisneta do vulto farroupilha Bernardo Pires que estudamos em nosso livro Autoria dos Símbolos do Rio Grande do Sul, personagem a quem se deve a iniciativa da criação do município de Canguçu por sugestão através de canais maçônicos ao seu criador o catarinense Coronel Jerônimo Coelho Presidente do RGS, e neto de Ciro Moreira, último intendente eleito de Canguçu que ingressou na política como secretario do Intendente Cel Genes Gentil Bento de 1905/1917 e fez carreira na Exatoria Estadual. Gilberto é casado com a Sra Lindamar Oriente Mussi e contribuiu na Revista da ACANDHIS dos 200 anos com artigo A Indústria e Comércio em Canguçu. <br />
<br />
Possui invejável currículo vitae como político prefeito de Canguçu, Deputado Estadual, Chefe da Casa Civil do Governo do Rio Grande do Sul e atualmente Grão Mestre da Maçonaria no Rio Grande do Sul <br />
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Pela ACANDHIS <br />
Cel Claudio Moreira Bento Grão Mestre da Medalha do Cerro da Liberdade <br />
Canguçu 14 de setembro de 2010<br />
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<b>DR LUIZ CARLOS VALENTE DA SILVEIRA</b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPbab36NjGeXsxoVrOjjYZcmvtBftKiyhQKQIgsYNDGlcRxCaCoKtMlsyU-C9V07OlDAwcIs5pt0PKrlDL4UAOjlkH5drRZb91hFrzMnmfYeqnlT80Ni3z7gfNcdOK70n6xJNMOIUMvPC/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPbab36NjGeXsxoVrOjjYZcmvtBftKiyhQKQIgsYNDGlcRxCaCoKtMlsyU-C9V07OlDAwcIs5pt0PKrlDL4UAOjlkH5drRZb91hFrzMnmfYeqnlT80Ni3z7gfNcdOK70n6xJNMOIUMvPC/s320/4.jpg" width="320" /></a></div><b><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><i>Justificativa lida pela Acadêmica Professora Elida Elida de Ávila Canez</i><br />
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A Academia Canguçuense de História agracia com a sua medalha Cerro da Liberdade o acadêmico DR LUIZ CARLOS VALENTE DA SILVEIRA por notáveis serviços a ACANDHIS onde se destacou na coordenação de medidas junto ao Legislativo e Executivo de Canguçu que concorreram para o grande brilho da comemoração em 21 de maio de 2010 do Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio que comandou como capitão em Canguçu de 1845/49 uma Companhia do 4º Batalhão de Fuzileiros para consolidar a paz farroupilha na região. Unidade que por transformações, fusões e denominações sucessivas resultou no Regimento Tuiuti em Pelotas, o Regimento do Patrono da Infantaria, onde gerações de canguçuenses tem prestado o Serviço Militar Obrigatório na paz e na 2ª Guerra Mundial. <br />
<br />
Luiiz Carlos nasceu em Canguçu, no dia 21 de junho de 1942, filho de Carlos (Carlitos) Soares da Silveira e Lydia Valente da Silveira. Casou-se em 30 de dezembro de 1965, com Elza Ferreira da Silveira, tendo deste matrimônio, cinco filhos: Luiz Carlos filho, Clarissa, Rodrigo, Marília e Valéria. Iniciou seus estudos no Grupo Escolar Irmãos Andradas. Seu primeiro trabalho foi no Banco Industrial e Comercial do Sul S.A. <br />
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Cursou o Ginasial no Colégio Nossa Senhora Aparecida, onde exerceu a presidência da Associação Senhora Aparecida, entidade estudantil. Durante este período trabalhou na Rádio Liberdade como locutor comercial, esportivo e noticiarista e ainda em rádios novelas da Emissora. Após este período, já em Pelotas, ingressou no Colégio Pelotense e depois no Colégio Monsenhor Queirós, onde cursou o Científico. Prestou vestibular na Universidade do Rio Grande do Sul, entrando na Faculdade de Odontologia, sendo Monitor da Cadeira de Anatomia, inclusive com publicação de Trabalho Científico, em livro especializado. <br />
No período em que esteve em Pelotas, trabalhou na Rádio Tupanci, como Locutor Comercial e Chefe de Departamento de Notícias, sendo considerado pela crítica, na oportunidade, como melhor de Pelotas. <br />
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Durante o Curso Universitário, exerceu a Presidência do Diretório Acadêmico, Dr. Bruno Chaves. Regressou a sua terra natal, onde montou consultório Odontológico e começou a exercer atividades comunitárias entrando para Diretoria do Esporte Clube Cruzeiro, Clube em que presidiu por sete mandatos.<br />
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Assumiu a presidência do CODECAN (Conselho de Desenvolvimento de Canguçu), órgão responsável por trazer para Canguçu a antena da TV PIRATINI e, junto a ASCAR, atual EMATER, o plantio de soja, e, em conjunto com a Prefeitura Municipal, a distribuição de títulos de propriedade aos Assentados, no campo do Estado, no 5º Distrito de Canguçu. <br />
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Firmando contrato com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, iniciou o atendimento no interior do Município, trabalho este que se prolongou por quase 20 anos. <br />
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Iniciou sua carreira política no MDB, quando auxiliou no preparo da plataforma de governo do Prefeito Gilberto Mussi. Candidatou-se a vereador, pelo PMDB, sendo um dos mais votados neste pleito. Neste período também foi eleito Tesoureiro da Associação das Câmaras Municipais da Zona Sul. <br />
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Em 1º de janeiro de 1993, assumiu a Secretaria da Saúde, Trabalho e Bem Estar Social. Como Secretário da Saúde implantou os Agentes Comunitários de Saúde no meio Rural, a aplicação da vacina BCG nos recém-nascidos. <br />
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Membro da Diretoria da Associação dos Secretários Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde. <br />
Participou na 1ª Conferência Regional do CONESUL, organizado pelo Conselho Inglês – Britsh Counsil – para América Latina, apresentando o seu Trabalho sobre a organização dos Agentes Comunitários de Saúde, experiência que foi, pelo Peru e Bolívia, analisada para implantação em seus países. <br />
<br />
A convite da Organização Ibero-Americana de Saúde participou do Congresso Mundial de Atenção Primária à Saúde, em Cuba. <br />
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Exerceu a Coordenação da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Canguçu no período de 2001 a 2004, ocasião em que ela patrocinou trabalho de nossa autoria. Os 200 anos da igreja Matriz N.S da Conceição de Canguçu 1800-2000. Honrava assim uma tradição iniciada por seu trisavô materno Professor Antônio Joaquim Bento, como vice provedor da Irmandade N.S da Conceição. Assumiu como membro da Academia Canguçuense de História em outubro de 2004, tendo como Patrono seu tio paterno Raul Soares da Silveira, destacado tradicionalista. Acreditando na potencialidade do município de Canguçu, implantou junto ao seu consultório odontológico um moderno laboratório de prótese. Luis Carlos.<br />
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<b>ACADÊMICO MOACIR PEREIRA DE MATTOS</b><br />
<b><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrPo25woUr5KqI_xuzacUr02gE_Z38W20qhnF1E-4YV7f5xiWYb1f-jXBxGwbjfRtU5t584gqoH8u1dzfnnxLBcluZYnn2581qt822eB8IIcMKstR7T49jEUC9WjbRxuvZq9e8B0-Olv29/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrPo25woUr5KqI_xuzacUr02gE_Z38W20qhnF1E-4YV7f5xiWYb1f-jXBxGwbjfRtU5t584gqoH8u1dzfnnxLBcluZYnn2581qt822eB8IIcMKstR7T49jEUC9WjbRxuvZq9e8B0-Olv29/s320/3.jpg" width="320" /></a></div><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;"><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><i>Justificativa lida pela Vice presidente da ACANDHIS Professora Yonne Maria Sherer Bento que aparece na foto junto com o acadêmico Cairo que coordenou as informações dos textos </i><b><o:p></o:p></b></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: center; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="color: black; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">A ACANDHIS agracia com sua Medalha, Cerro da Liberdade seu acadêmico Moacyr Pereira Mattos, ocupante da cadeira de seu bisavô Ten Cel. Honorário do Exército </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Theofhilo de Souza Mattos, canguçuense esquecido, tio materno do General Revolucionário de 23, Zeca Netto. Theophilo como vereador de Canguçu comandou o Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional de Canguçu mobilizado pela Câmera de Vereadores e que participou da Guerra do Paraguai e lutou na conquista do Forte de Curuzú, integrando o 2º Corpo de Exército ao Comando do Conde de Porto Alegre. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Moacyr foi nosso colega no Colégio N. S. Aparecida, é o 1º filho de Tarcilio Eneas Moreira de Mattos e de D. Júlia Ribeiro Pereira de Mattos e neto paterno de Teófilo Tertuliano de Mattos, revolucionário de 23 junto com seus filhos e de Amenaíde Silveira Moreira. Esta irmã de Carlos Norberto e Franklin Máximo Moreira, patronos de cadeira na ACANDHIS e ligados a fundação do Clube Harmonia . <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Moacyr nasceu em 6 de janeiro de 1928, estudou em Pelotas, Boqueirão e em Canguçu no CFENSA. Foi casado com Olga Ribeiro Mattos, em 1952, de cujo consórcio nasceram: Sônia, José Paulo, Leila e Ângela. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Em 1970 Moacyr foi um dos fundadores do CTG, Sentinela da Armada e em 1981 fundou o Piquete Tradicionalista Barbosa Lessa. Armada refere-se ao passo da Armada do Camaquã que lembra a passagem em retirada forçada em 1774 para Rio Grande em poder dos espanhóis da Armada (Exército em espanhol) do General Dom Vertiz y Salcedo Governador de Buenos Aires, nascido no México e Governador de Buenos Aires. Armada (Exército) derrotado frente a Rio Pardo onde teve frustrado seu plano de reconquistar todo Rio Grande do Sul e eliminar as guerrilhas portuguesas na serras do Herval e dos Tapes em Encruzilhada do Sul e Canguçu atuais; Entre nós ao comando do Major Rafael Pinto Bandeira. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Moacyr foi um pecuarista incentivador em Canguçu da criação de cavalos crioulos, do gado Devon e do plantio de soja. <o:p></o:p></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">Contribuiu com a <b>Revista da Academia Canguçuense de </b>História dos 200 anos de Canguçu com o seguinte artigo Transportes e transportadores em Canguçu em parceria com esta Presidência. E parceria ainda em parceria com esta presidência, Barbosa Lessa e Cairo Moreira Pinheiro contribuiu com seus conhecimentos genealógicos com nosso livro <b>Dos Lemes da ilha da Madeira aos Mattos, Moreiras e Bentos de Canguçu.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;">E considerado um dos maiores artesãos gaúchos vivos na elaboração de artigos com couros ou guascas. Era o que no passado se chamavam estes habilidosos e raros artesãos de guasqueiros. Os trabalhos que realiza podem ser apreciados em seu Blog, Esta presidência possui uma artística bengala finamente retovada de couro da lavra de Moacyr Pela Academia Cel Claudio Moreira Bento Grão Mestre da Medalha Cerro da Liberdade.</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
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<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
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<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
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<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 11.5pt;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisBuCcymI1IBiuT5EF7kBxY1mlw9-XwraKy82q4dRKHsvBomrHjpS3RHPhiUDNRp0N6D0_hcQfQSaKsnM23eQK2SuArNQAyPIN2pnRlR-aosl7tiIpA3itaZwT2ttUg4wpgFm_-Y_P2Bm9/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisBuCcymI1IBiuT5EF7kBxY1mlw9-XwraKy82q4dRKHsvBomrHjpS3RHPhiUDNRp0N6D0_hcQfQSaKsnM23eQK2SuArNQAyPIN2pnRlR-aosl7tiIpA3itaZwT2ttUg4wpgFm_-Y_P2Bm9/s320/5.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">O agraciado e acadêmico Dr Luiz Carlos Valente da Silveira em inspirada oração agradece a AHIMTB a distinção recebida em nome dos agraciados.</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;"><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuIlHjQMhfcnEd45nHnzqcjvjCCeRB3orwnH6W71mvUPUMMbnbn0lQYIgnYoWkWz6hTSf5N48FTRDRPatdqMIwUEf-qTJk_14dZva1ckpsKqaTSi80NwdHgPJ-qdm8gUwTClJxEbAhrMMB/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuIlHjQMhfcnEd45nHnzqcjvjCCeRB3orwnH6W71mvUPUMMbnbn0lQYIgnYoWkWz6hTSf5N48FTRDRPatdqMIwUEf-qTJk_14dZva1ckpsKqaTSi80NwdHgPJ-qdm8gUwTClJxEbAhrMMB/s320/6.jpg" width="320" /></a></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px;">O Prefeito Cassio Luiz Freitas Mota e Presidente de Honra da Academia Canguçuense de História usa da palavra ressaltando a importância do trabalho da Academia Canguçuense de História para a pesquisa,preservação ,culto e divulgação da História de Canguçu com a qual muito tem aprendido sobre e abordou o seu esforço e de sua equipe no sentido no sentido de concretizar a construção da sede Academia segundo projeto desta entre a Casa da Cultura e o Teatro Municipal e colocou a disposição da Academia o site da Prefeitura que foi pela ACANDHIS na forma de um blog www.acandhis.blogspot.com organizado por sua assessoria de Imprensa.</span></span></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-16786928319112181252010-10-27T08:56:00.001-03:002010-10-27T08:57:22.655-03:00CONRADO ERNANI BENTO (1888-1966) - Patrono da ACANDHIS<em></em><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3VD3zxP_vmD6CT414QFqL6IWF7xx7oZWLdQ2SNXF1W706aX9cAbglCMKZWSui__U5vI2daFB-h8kWN8wkJ7Moso4MEDvSbTrc9wY0CNvWct1DXqymu5uDWqxqDwKp0ZpsrHczAIYp92cd/s1600/a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3VD3zxP_vmD6CT414QFqL6IWF7xx7oZWLdQ2SNXF1W706aX9cAbglCMKZWSui__U5vI2daFB-h8kWN8wkJ7Moso4MEDvSbTrc9wY0CNvWct1DXqymu5uDWqxqDwKp0ZpsrHczAIYp92cd/s320/a.jpg" width="213" /></a></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;"><br />
</div><br />
<div style="text-align: center;"><strong>Homenagem ao patrono da ACANDHIS</strong></div><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi55j7u27qqQ3-zOYS-owgBTZAo-FNDWPhbo5QF2tqLWrU_4wJoHWfYDBOQvifbBmGTNq7x3na_NPUZ0r3QYJ5cDNlyJrloaEDoKx9REdAQzmVdsUKenjio8k8jvpNtgtg3hWLI4tjl5YN5/s1600/a1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" nx="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi55j7u27qqQ3-zOYS-owgBTZAo-FNDWPhbo5QF2tqLWrU_4wJoHWfYDBOQvifbBmGTNq7x3na_NPUZ0r3QYJ5cDNlyJrloaEDoKx9REdAQzmVdsUKenjio8k8jvpNtgtg3hWLI4tjl5YN5/s320/a1.jpg" width="320" /></a></div><em>Homenagem da ACANDHIS lida pela Acadêmica Professora Laedi Bachini Bosembecker</em><br />
<br />
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<div style="text-align: left;"><span style="font-size: large;">Nasceu, Conrado Ernani Bento, em Canguçu- RS, em 13 de setembro de 1888. Filho do Cel. Genes Gentil Bento e Maria Conceição Monteiro Bento. </span><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Seu nome foi colocado em homenagem ao General Conrado Niemayer, parente próximo de sua mãe, personagem de destaque no Exército, como engenheiro, militar e historiador. </span></div><span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Seu avô, Antônio Joaquim Bento, natural de Pelotas, nomeado em 1856 primeiro professor régio do município de Canguçu, teve ativa participação comunitária como professor, teatrólogo e abolicionista. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Seu pai, Genes Gentil Bento, após ativa participação em prol da República, governou por 11 anos (1906-1917) Canguçu, sua terra natal. Exerceu no Governo de Borges de Medeiros funções públicas. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Conrado Ernani Bento, em função das atividades de seu pai, viveu em Rio Grande, Itapoã, estudou em Pelotas. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1905, com 17 anos, retornou a Canguçu, onde passou o restante de sua vida, até transferir-se para Pelotas, um ano antes de sua morte. Num concurso entre as moças de Canguçu foi por elas considerado o segundo lugar em simpatia, sendo o primeiro o jovem João de Deus Morais e que casariam com as irmãs Cacilda e Joana filhas do casal Carlos Norberto Moreira e Firmina Percilia Matos Moreira (segundo documento de posse de Cairo Moreira Pinheiro).</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1913, casou-se com a citada Cacilda Matos Moreira, tiveram 13 filhos. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Assumiu o Notariado e Registro de Imóveis de Canguçu, em 1910, função que exerceu com profundo conhecimento, zelo, honradez e espírito público, por 53 anos, e em 1963 aposentou-se. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">O primoroso exercício profissional, combinado com seu invulgar espírito público, assegurou-lhe uma destacada participação comunitária. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Dotado de inteligência viva, curiosidade invulgar e vontade férrea, acumulou como autodidata, ao longo da vida, apreciável cultura geral. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Sua vida de homem público teve início na Revolução de 1930, integrou a Junta Revolucionária de Canguçu, como Presidente. Vitoriosa a Revolução foi nomeado prefeito de Canguçu em outubro de 1931, pelo General Flores da Cunha. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1935 continuou seu mandato como Prefeito eleito, sendo interrompido em 1937, por ter sido solidário com o General Flores da Cunha, de quem recebera decidido apoio material para o projeto de iluminação elétrica de Canguçu, inaugurado em 1933. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em 1952, assumiu a Prefeitura de Canguçu, cumprindo até o término de seu quatriênio. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Em quase seus 10 anos de prefeito, uma vez nomeado e duas eleito, orgulhava-se do elenco de realizações: luz elétrica, Colégio Municipal de Cerrito, Praça Marechal Floriano, início do calçamento de Canguçu, rua principal em 1953. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Educação e estrada, suas maiores preocupações. </span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Conrado Ernani Bento tem sua atuação ligada a instalação do Colégio Nossa Senhora Aparecida, do Hospital de Canguçu, no funcionamento do primeiro curso ginasial de Canguçu. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Mandou exumar o corpo dos 4 bravos que tombaram no Combate de Canguçu-Velho, na Revolução de 1923, dando-lhes sepulturas dignas, assinalando-as com uma cruz de ferro, no Cemitério do Canguçu-Velho.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Colecionou jornais, organizou álbuns fotográficos com anotações a próprio punho, pelo que foi possível reconstituir-se a História de Canguçu nos últimos 60 anos. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Faleceu em 1966, com 78 anos de idade, em espírito jovem, sepultado em Canguçu, com a tristeza e carinho de seus numerosos amigos admiradores. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Valores morais, espirituais – riquezas que sempre procurou acumular, considerando que essas riquezas o tornaram uma pessoa feliz. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Alguém lhe perguntou sobre as ofensas e ingratidões. Sua resposta foi que em seu coração não havia lugar para essas recordações, pois elas se afogaram no mar de atenções, carinhos, gestos de amizade que recebia do povo que amava, mesmo das que divergiam de seus pontos de vista. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Esta é a breve biografia do Patrono da Academia Canguçuense de História, lida na comemoração dos 22 anos de atividades da ACANDHIS, em 14 de setembro de 2010. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">(Nota: A vinda e instalação do CFNSA ocorreu em sua administração como Prefeito de Canguçu. Instalação cuja concretização muito se deve ao seu empenho e do Bispo de Pelotas D. Joaquim Ferreira de Mello). </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"></span></span><br />
<div style="text-align: left;"><span style="font-family: Times, "Times New Roman", serif; font-size: large;">Foi apresentado Power Point histórico pela ACANDHIS recordando fatos marcantes dos 22 anos de sua atividade profícua no tocante a pesquisa, preservação, culta e divulgação da História de Canguçu.</span></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-8129635123972884172010-10-27T08:44:00.000-03:002010-10-27T08:44:07.970-03:00O CANGUÇUENSE BISPO D. OTAVIANO REZOU A MISSA POR MORTE DO PRINCIPE PERFEITO<i> <div style="text-align: center;">Por: Cel Claudio Moreira Bento<br />
Presidente da Academia Canguçuense de História </div><div style="text-align: center;"></div>Em 31 de março de 1920 o canguçuense Bispo do Piauí, Dom Otaviano Pereira Albuquerque, hoje nome de rua em Canguçu e patrono de cadeira da ACANDHIS ocupada pela acadêmica Rosenda Barbosa Telesca, celebrou missa na Igreja da Lapa no Rio de Janeiro, mandada rezar por amigos membros da antiga Família Imperial do Brasil, pela morte em 20 de março em Paris ,do heróico soldado D. Luis, filho do casal Conde D`Eu e Princesa Izabel, A Redentora. <br />
<br />
O Príncipe D. Luiz nascido no Brasil em 1874, foi consagrado nas cortes da Europa como O Príncipe Perfeito. Ele perecera com 42 anos, em 26 de março de 1920, em função de males adquiridos na 1ª Guerra Mundial, como oficial de Ligação de Artilharia nas geladas trincheiras de Yser como oficial do Exército Inglês, sendo condecorado postumamente pela Inglaterra, França e Bélgica. <br />
<br />
E igreja da Lapa esta repleta das mais altas autoridades de Brasil e de amigos e membros da Família Imperial, segundo relatos da época .Abordamos vida do Príncipe Perfeito na História da AD/6 Artilharia Divisionária Marechal Gastão de Orleans da 6ª Divisão de Exército Voluntários da Pátria, em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis (Porto Alegre: Promoarte, 2003.p.37).<br />
<br />
No fim deste ano em 3 dez, o Presidente Epitácio Pessoa revogou o ato de Banimento da Família Imperial do Brasil e o Conde D`Eu e Marechal Gastão de Orleans pode retornar ao Brasil. em 8 de janeiro de 1921, em companhia de seu único de seus três filhos sobrevivente da 1ª Guerra Mundial e repatriando os restos do Imperador D.Pedro II e da Imperatriz Tereza Cristina. <br />
<br />
E aos poucos os rancores entre republicanos e monarquistas brasileiros vão arrefecendo. Em 1890, em cerimônia no Palácio do Governo do Itamarati é pela primeira vez tocado o Hino Nacional depois de Proclamada a República. <br />
<br />
Em 24 de agosto de 1924, o aniversário do Duque de Caxias , “ A espada e Escora do Império” foi consagrada como o Dia do Soldado. Em 1925 o Capitão de Corveta Caetano Taylor Fonseca Costa, herdeiro da Invicta Espada de Campanha de Caxias que este havia doado em testamento ao Visconde da Penha que fora seu Ajudante de Ordens na Guerra contra Oribe e Rosas 1851-52 e seu Chefe de Estado-Maior na Guerra do Paraguai 1866-88 é doada ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de que o Duque de Caxias fora sócio.<br />
<br />
Em 1931 cópia reduzida desta espada é adotada pelo Cel José Pessoa Cavalcanti comandante da Escola Militar e pelo General Leite de Castro Ministro da Guerra, como arma privativa do cadete do Exército e com o nome de Espadim de Caxias. E ainda o Cel José Pessoa adota os uniformes dos cadetes do Exército como um elo do Exército Imperial do Brasil com o Exército Republicano do Brasil.<br />
Pouco menos de um ano decorrido desta missa D. Otaviano visitou Canguçu, em 2 e 3 de janeiro de 1921, local onde nascera em 1866, próximo a Igreja Matriz N.S da Conceição. Local onde fora aluno de meu bisavô Professor régio para <br />
<br />
meninos Antônio Joaquim Bento e colega de infância de meus avós Genes Gentil Bento e Carlos Norberto Moreira. Foi recebido na entrada da cidade próximo do meio dia pelo Intendente Dr Raul Azambuja e povo, sendo homenageado com um banquete no Novo Hotel . A noite visitou o Clube Harmonia que ficava no local onde hoje se ergue a Prefeitura e fez um discurso sobre o tema Harmonia. <br />
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No dia seguinte visitou a Intendência, local da atual Casa de Cultura Marlene Barbosa Coelho, onde foi assinado decreto dando o seu nome a rua D. Otaviano. Fez uma doação para reparos na Igreja , conforme registramos em nosso livro 200 anos da Igreja Matriz .N.S. da Conceição de Canguçu 1800-2000.(Resende:ACANDHIS,2000.p42). Decorridos 5 dias da visita de D. Otaviano a Canguçu chegaram ao Brasil os restos mortais do Imperador e Imperatriz trazidos pelo Conde D`Eu, pai do heróico Príncipe Perfeito, por cuja alma o canguçuense D.Otaviano rezara a missa em 31de março de 1929 mandada rezar por amigos e membros da Família Imperial, decorridos 6 dias do falecimento do Príncipe Perfeito.</i>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-42478357425137975642010-10-18T08:20:00.000-03:002010-10-18T08:20:13.083-03:00A 8ª CAMPANHIA DO BATALHÃO DE FUZILEIROS EM CANGUÇU, AO COMANDO DO CAPITÃO ANTÔNIO DE SAMPAIO EM 1845-49<b>Cel Claudio Moreira Bento(x)</b><br />
A 8ª Companhia do 4º Batalhão de Fuzileiros que ao comando do Capitão Antônio de Sampaio, hoje consagrado patrono da Arma de Infantaria, teve a missão de consolidar a pacificação da Revolução Farroupilha em Piratini ex capital Farroupilha. E, em especial, em seu distrito de Canguçu onde ela aquartelou por cerca de 4 anos como sua Base de Operações. Isto, por ser considerado Canguçu, segundo o grande guerrilheiro imperial Ten Cel da Guarda Nacional Francisco Pedro de Abreu, o Moringue, que ali estivera baseado de agosto 1843/fev de 1845, “ como o distrito de Piratini de mais perigo e mais farrapo”.<br />
E assim, em Canguçu foi presença pioneira na área da AZONASUL do hoje 9º Batalhão de Infantaria Motorizado – o Regimento de Tuiuti o Regimento de Sampaio, que tem como raiz histórica o citado 4° Batalhão de Fuzileiros. Unidade esta intimamente ligada à história do Patrono da Infantaria que a comandou, a integrou a sua Brigada na conquista de Paissandu e, por fim, em sua Divisão Encouraçada, na Batalha de Tuiuti onde atuou na sua Vanguarda sendo apelidado de O Vanguardeiro. Esta é a origem histórica e gloriosa do nome Regimento Tuiuti.<br />
.Batalha vencida pelo general Osório que estudamos em nosso livro Bicentenário do General Osório o maior herói e líder popular brasileiro (Resende: AHIMTB/IHTRGS.2008). e intimamente ligado a Pelotas e cuja Delegacia da Academia de História Militar Terrestre do Brasil em Pelotas a batizamos como nome de seu neto Fernando Luiz Osório, um de seus biógrafos e destacado civil historiador militar brasileiro, além de consagrado historiador de Pelotas, na obra A Cidade de Pelotas, com várias edições que o historiador pelotense e canguçuense Flavio Azambuja Kremer conserva com muito carinho em seu precioso Armazém Literário em sua residência e que o batizou com o nosso nome <br />
História do 4º Batalhão de Fuzileiros que passo a interpretar com apoio em estudos do acadêmico Cel Paulo Rocha Paiva. que buscou apoio em sua interpretação nos historiadores militares e patronos de cadeira em nossa Academia Cel Jonathas do Rego Monteiro e o General Paulo Queiroz Duarte. Apoio igualmente em informações dos falecidos historiadores do Regimento Tuiuti e correspondentes de nossa AHIMTB, os falecidos Major Ângelo Pires Moreira e Heloisa Assunção do Nascimento. E mais de nosso colega de Turma Aspirante Mega Antônio Alberto da Silva Lisboa que escreveu história inédita do Regimento, cujo exemplar único havia deixado com o comandante da unidade e cujo destino ele não sabe informar.<br />
Interpretação que traduzimos sinteticamente em 2001 no livro 8ªBrigada de Infantaria Motorizada, em parceria com o Cel Luiz Ernani Caminha Giorgis as p.134/137, nas quais retifico que Sampaio não combateu a Revolução Farroupilha. E, sim, que de 1845/49 participou da consolidação de sua pacificação a partir de sua base de operações em Canguçu <br />
O 4º Batalhão de Fuzileiros foi organizado em Recife, Pernambuco em 1842. E em 1945 foi destacado no Rio Grande do Sul, tendo aquartelado em Jaguarão integrando a 2ª Brigada ao comando do Cel Manoel Marques de Souza, 3º, o futuro de Porto Alegre, neto homônimo do Marechal de Campo Manoel Marques de Souza 1º, patrono da 8ª Bda Inf Mtz de Pelotas e que representara Caxias nas negociações da paz da Revolução Farroupilha, no Rio de Janeiro<br />
Personagem riograndina cuja história abordamos em parceria com o Cel Luis Ernani Caminha Giorgis na reedição ampliada do livro Conde de Porto Alegre bicentenário 2004. Porto Alegre: Genesis ,2005, cujas abas são de autoria de sua descendente, jornalista Carmen Lúcia Ferreira da Silva , acadêmica da AHIMTB, .ocupante da cadeira Conde de Porto Alegre.<br />
A 8ª Companhia do 4º Batalhão. De Fuzileiros foi destacada em Canguçu então distrito de Piratini, pelo Cel Manoel Marques de Souza 3º, ao comando do Capitão Antônio de Sampaio e com a concordância do Barão de Caxias, para consolidar a pacificação nas serras do Sudeste, E em Canguçu o Capitão Sampaio permaneceu por cerca de 4 anos e ali conheceu sua esposa Julia dos Santos Miranda, com quem casaria em Jaguarão, em cerimônia oficiada pelo padre .João Temudo Cabral Dinis que casara os pais de Julia em Canguçu quando foi dali pároco em 1818/1819.<br />
Consolidada a Pacificada a Revolução, o 4º Batalhão de Fuzileiros retornou a Pernambuco para a pacificação da Revolução Praieira 1849/50 .<br />
E o citado Batalhão retornou ao Rio Grande no qual foi incluído pela Ordem do Dia nº 65 de 26 de julho de 1852, e o Capitão Antônio de Sampaio foi promovido a Major por merecimento, três dias depois. E a partir de 1854 passou a exercer o comando interino do 4º Batalhão de Fuzileiros, tendo inclusive no seu comando integrado a Divisão Auxiliadora. E permaneceu no seu comando até a sua promoção a Ten. Cel por Decreto de 2 de dezembro de 1855.<br />
Segundo o acadêmico Cel Paulo Rocha Paiva com base na obra; Estudo sobre a Organização dos Corpos de Tropas, as paginas 65, 66 e 24, que abordaram a visualização até 1934 do 4º Batalhão de Fuzileiros a partir do Batalhão Provisório de Pernambuco em 1839.<br />
Este Batalhão retornou a Pernambuco e em maio de 1864 integrou a Brigada de Comando do Cel Antonio de Sampaio..Promovido Sampaio a Brigadeiro, o 4º BI da Brigada de Sampaio integrou a sua Divisão e foi a Vanguarda da Divisão na Batalha, de Tuiuti de 24 de maio de 1866.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyg4EfZ95YSrInUI95ApT5KsW7A-K-2C4iyrplpT7fYxODxcLRlUptgOKKXrxK56VKNMZ677ZscIllzl7asvWImBgEkftyPgpZWZ8Y9qS6Gd1tT8Agk8_nKyg5NrdCpdyPRhtRkZ-HibyH/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyg4EfZ95YSrInUI95ApT5KsW7A-K-2C4iyrplpT7fYxODxcLRlUptgOKKXrxK56VKNMZ677ZscIllzl7asvWImBgEkftyPgpZWZ8Y9qS6Gd1tT8Agk8_nKyg5NrdCpdyPRhtRkZ-HibyH/s320/1.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">O Jornalista Cairo Moreira Pinheiro Delegado da Academia de História Militar Terrestre do Brasil(AHIMTB) Delegacia Dr Fernando Luiz Osório de Pelotas, tendo ao fundo os três pavilhões que foram ocupadas pela 3ª Cia Com que ali esteve acantonada em 1950 e onde o Cel Claudio Moreira Bento Presidente da AHIMTB iniciou sua carreira no Exército como soldado em fev de 1950. O pai de Cairo Rui Pinheiro e um dos raros veteranos do Regimento Tuiui, do ano de 1935 do Regimento do Patrono da Infantaria .</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></b></div><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><br />
</span></b></div>Em 1908 o 4º Batalhão de Fuzileiros já intimamente ligado a vida de Sampaio, contribuiu para formação do 9º Regimento de Infantaria em Santiago e transferido na década de 20 para Pelotas. E em 1972 foi transformado em 9º Batalhão de Infantaria Motorizado. E, em razão de o 9º Batalhão de Infantaria descender do heróico 4º Batalhão de Fuzileiros recebeu a denominação histórica justíssima de Batalhão Tuiuti, Circunstância que o liga mais a vida e obra do Patrono da Infantaria que o próprio Regimento Sampaio, ao assim ser denominado por ser a mais antiga unidade de Infantaria do Exército e que carrega em suas tradições a de ser a única unidade brasileira que participou de operações de guerras transcontinentais: .A Libertação de Angola em 1648 do domínio holandês e sua participação na FEB onde teve a seu cargo o papel principal na conquista de Monte Castelo. E dentre os 21 gaúchos mortos na FEB 2 foram soldados do Regimento Tuiuti e filhos de Canguçu, honrando a terra onde o Regimento Tuiuti, historicamente contatou como 8º Cia do 4º Batalhão de Fuzileiros, cerca de 75 anos antes de aquartelar em Pelotas .<br />
Em conseqüência, a 8ª Cia do 4º B.Fz. que esteve em Canguçu em 1845/49,por transformações, fusões e denominações sucessivas, liga-se intimamente ao Batalhão Tuiuti, no qual diversas gerações de canguçuenses tem nele prestado Serviço Militar.E inclusive o autor esteve aquartelado em 1950 em sua caserna quando prestou o Serviço Militar Obrigatório, na então 3ª Companhia de Comunicações proveniente de Fortaleza. onde Sampaio iniciara sua vida militar há 180 anos, na Fortaleza hoje sede da 10ª Região Militar, a frente da qual repousam seus restos mortais .<br />
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Fontes de pesquisa: <br />
BENTO, Cláudio Moreira, Cel. Bicentenário do Brigadeiro Antônio de Sampaio. Patrono da Infantaria. Barra Mansa; AHIMTB, IHTRGS, ACANDHIS; 2010-07-21<br />
(____). et GIORGIS, Luiz Ernani Caminha. 9º BI Mtz Regimento Tuiuti. In:8ª Bda Infantaria Motorizada.Porto Alegre: Genesis 2001 .p134/137 <br />
DUARTE, Paulo Queiroz, Gen. Voluntários da Pátria. Rio de Janeiro. BIBLIEX, v. 1<br />
MONTEIRO, Jonathas do Rego,Cel . Organização dos Corpos de Tropas Coloniais. Arquivo do Exército 1934<br />
PAIVA, Paulo Rocha, Cel. Os Batalhões de Infantaria na Guerra do Paraguai.( inédito)<br />
(x) Presidente da Academia de História Militar Terrestre do Brasil, do Instituto de História do Rio Grande do Sul e das academias Canguçuense e Piratiniense de História<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Il7Z3FfiycBvBmgGX4tdE2lD9XejEuSkjQmPSi29V81775ky2MdM8dSPIE8BnYU7avkIQXFaB8KKY4DWUyZsE3-wphQBeB3Chfwr94qioL4HgW9Cl1UwwpMin7Ny3NUO0z_IXSxyYdW2/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Il7Z3FfiycBvBmgGX4tdE2lD9XejEuSkjQmPSi29V81775ky2MdM8dSPIE8BnYU7avkIQXFaB8KKY4DWUyZsE3-wphQBeB3Chfwr94qioL4HgW9Cl1UwwpMin7Ny3NUO0z_IXSxyYdW2/s320/2.jpg" width="320" /></a></div>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-55680189631829610322010-10-06T08:22:00.001-04:002010-10-06T08:23:10.246-04:00CANGUÇU NO COMBATE DO SEIVAL E NA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA RIO GRANDENSE<p><font size="3" face="Arial">Em 1915 o Presidente do Estado, Dr. Antonio Augusto Borges de Medeiros encomendou do pintor Antonio Parreira, (1860-1937) o óleo Proclamação da República Rio Grandense. Pintura que por longos anos esteve no Palácio Piratini, sendo mais tarde retirado dali e colocado no Posto de Comando do comandante do Regimento Bento Gonçalves da Brigada Militar em Porto Alegre, conforme constatei ao ali comparecer como presidente do Instituto de História e Tradições do RGS(IHTRGS) para agraciarmos diversas autoridades presentes com a Medalha do Mérito Farroupilha, instituída pelo citado IHTRGS por nós fundado em 10 de setembro de 1986, nos 150 anos do Combate do Seival, na Escola Técnica Federal de Pelotas.</font></p> <p><font size="3" face="Arial"></font></p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1_pkKfiV1MNhjBbQkJBjjNtuT_VJ3jZk3ADcKdBXkuhlejtxMxVj6g8l7u9EEzDgwRw86H4usD0mqXNjUNR6iSuQrWqAQEdUI9CNFdYUDedPY4FbtWKA9g_oxZGUXK0LUXiUd0BuRIHL-/s1600-h/revolu%C3%A7%C3%A3o%5B6%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="revolução" border="0" alt="revolução" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB1c8I8l54-frv4ExNLQJlBnmdnXXYC5vRk6cQmij9vazhNZSI_H_rEGmCIbgcyYBhlRJyP1WonRmCpYVp9dpYmM0CsKvq6BJgdIQoZzHx0on6Uv4BbRZ9gP13uKEaS05ZtN8TtDOZAUJV/?imgmax=800" width="496" height="242" /></a> </p> <p><font size="3" face="Arial">Então abordamos aos presentes com surpresa para muitos que aquele quadro reprodurepresentava a Divisão Liberal do Coronel Antônio de Souza Netto, vencedor de combate do Seival que criou condições para proclamação da República Rio Grandense no dia seguinte no Campo do Menezes. República que resistiu ao Império por cerca de 9 anos.</font></p> <p><font size="3" face="Arial">Divisão Liberal que resultara da transformação do Corpo da Guarda Nacional de Piratini, ao comando do Coronel Antônio Netto da Guarda Nacional da Província e constituída de dois esquadrões com duas companhias cada. As 4 companhias foram mobilizadas no então vasto município de Piratini que fora criado por D. Pedro I, em 15 de dezembro de 1830 e constituído dos distritos sede, o de Bagé até o Piraí e mais o de Cerrito (Vila Freire ) e o de Canguçu.</font></p> <p><font size="3" face="Arial">E cada um destes distritos contribuiu com uma companhia de Guardas Nacionais para formar o Corpo da Guarda Nacional de Piratini, transformada em Divisão Liberal por Netto.</font></p> <p><font size="3" face="Arial">Assim, o atual município da Canguçu esteve presente em Seival e Campo Menezes representando cerca de ¼ parte dos bravos vencedores de Seival e proclamadores da República Rio Grandense. História é verdade e justiça !</font></p> <p><font size="3" face="Arial">E Canguçu deve orgulhar-se de haver estado presente em Seival e Campo Menezes. Presença que se projetou na Proclamação da República do Brasil em 15 de novembro de 1889.</font></p> <p><font size="3" face="Arial">Hoje é dada mais importância ao 20 de setembro de 1835 do que ao 11 de setembro de 1836, a data da Proclamação da República Rio Grandense. Creio que historicamente o 11 de setembro é mais relevante do que o 20 de setembro, consagrado pela tradição. Se a Divisão Liberal de Netto tivesse sido vencida a Revolução Farroupilha teria durado menos de um ano.</font></p> <p><font size="3" face="Arial"></font></p> <p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjOkiBpP83Q95FVATVSZtJa9cn3rd1-aiOzeNu93y79pitpR1oPP__Is2R6uDVBCRTKTYBAiWd8Ow8h0OeTTUjisxu_I0d1O8lQ24JIOnEjHyjKR2k6ijFSnWeybf-bRIGu9RB_Xe4Gli8I/s1600-h/revolu%C3%A7%C3%A3o1%5B4%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="revolução1" border="0" alt="revolução1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBame26hgY8plZs2EqMUI8PMr9qG_u0g7OlZh-qC8cNQhYbHK7MPp18KLGR0uILfzKIV5xEYP-jjWJbmDonfZmTjMzxhIsDBEnZzwUI7ATYbrNTC9-EuEqzgLWN-diG-NwqgQuOofKkO2m/?imgmax=800" width="397" height="304" /></a> </p> <p><font size="3" face="Arial">O quadro acima e outra visão da proclamação da Republica Rio Grandense por Antonio de Souza Netto no comando de sua Divisão Liberal integrada por filhos dos então distritos de Piratini Canguçu, Cerrito e Bagé até o Pirai e mais o distrito sede de Piratini. E os tradicionalistas de Canguçu, Piratini, Cerrito e Bagé e mais dos atuais municípios compreendidos no vasto município de Piratini de 1830/45 tem de assumir e cultuar esta glória farroupilha.</font></p> <p><font size="3" face="Arial"></font></p> <p><b>Cel Claudio Moreira Bento</b></p> <p><b>Presidente da Academia Canguçuense de História</b></p> ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6608885399821011595.post-81434574241800905352010-10-04T13:20:00.001-04:002010-10-05T07:56:57.619-04:00O MEU 20 DE SETEMBRO DE 2010 EM PORTO ALEGRE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvqAnQ1EABUw628MG89h_n2R1n4HdMo5Tzw0vKHj1Uq2kYDTB4VVZmEb-9YLGK5FVAMJZzP-30MNZMdk-Lzy_BZS_8L5nAP8hKZBjTv5EEbhY_KvLLKeyhO1HJk9jNUCTH2hHrDTL_9iTY/s1600-h/imagem1%5B6%5D.jpg"><img alt="imagem1" border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLwaXpVMgdpXYMgh3CKCUuYcgITYtKtGeLzDzfKeouRmLI4l9m5TI2xVyIWwerHDgUhqinKinQPNvOiCjggDm1B4zVCV8rExhSe4MR_zVh4MmdYdyTmA0biUSVHfVEMKlniY1KOVr98eQL/?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="imagem1" width="208" /></a><b><i> </i></b><br />
<div style="text-align: center;"><b><i>Cel Cláudio Moreira Bento – Presidente do IHTRGS e Jornalista</i></b></div><b><br />
</b><br />
<strong></strong><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Comemoramos à tarde no Colégio Militar de Porto Alegre os 24 anos do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS), fundado em 10 de setembro de 1996, na Escola Técnica Federal de Pelotas, em comemoração ao sesquicentenário do Combate do Seival, vencido pela Divisão Liberal de Antônio Netto. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Divisão Liberal resultado da mudança de denominação do Corpo da Guarda Nacional do Município de Piratini, que além do seu distrito sede era constituído dos distritos de Canguçu, Cerrito e Bagé até o Piraí.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esta Divisão Liberal foi reforçada por Lanceiros Negros, comandados pelo Coronel Joaquim Pedro Soares (1770-1850), veterano das guerras contra Napoleão na Península Ibérica e que dispôs as tropas da Divisão Liberal que venceram tropas imperiais ao comando do Coronel João da Silva Tavares, então Chefe da Guarda Nacional da Província do Rio Grande do Sul.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Combate que analisamos pioneiramente à luz dos fundamentos da Arte Militar em nosso livro O Exército farrapo e os seus chefes, v. 2 p. 106/118.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Combate que criou condições para, no dia seguinte, no Campo do Menezes, Netto, com sua Divisão Liberal integrada por filhos de Piratiní e de seu distrito sede, e mais os de Canguçu, Cerrito e Bagé (até o Piraí) proclamarem a República Rio Grandense, que resistiu por mais de nove anos ao Império. Evento imortalizado em óleo que por longos tempos esteve no Palácio Piratiní onde era muito apreciado pelo Presidente Dr. Augusto Borges de Medeiros e que hoje decora o Posto de Comando do comandante do Regimento Bento Gonçalves da Brigada Militar. </span></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOWe7UzyiUxwuL_lQDNlUhqlA9sOZm6MzHEi9QbOfd2jm99QGHom8cyFztD6XRpsSRORVLzuz9oubqLbOK0V-F_bpA-x0nuvSntXra4zKUifhoQoHeKLxjzLMJLLasqvke9hLieCnS1F2M/s1600-h/imagem%5B5%5D.jpg"><img alt="imagem" border="0" height="260" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdWOWL4Prd6HCVZkQ2ZSJGmUVd-_2mhRiyuZHcRzPN9qnErefzk6lXBJzg73QHfUQ5SSyOymk_R4Nbyj4jPaDTOrFc08QwcDlkjNZ26DHQ0HeKjTPWnYob4RnLQyLttc6Q1rkSAKRYT3tX/?imgmax=800" style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="imagem" width="188" /></a> <br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Quadro acima de E. Parreiras, em realidade a tropa era constituída de filhos dos atuais municípios de Piratini, Canguçu, Cerrito e Bagé até o Pirai e de outros municípios que depois surgiram neste espaço geográfico. História é verdade e Justiça!</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E há 24 anos o IHTRGS vem divulgando o Decênio Heróico. Com este objetivo já publicamos entre outros os seguintes trabalhos:</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- O Exército farrapo e os seus chefes, em 1992;</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Memória dos sítios farrapos de Porto Alegre e da administração do Barão de Caxias, 1989;</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- A grande Festa dos Lanceiros, 1971 pela UFPE (sobre a inauguração do Parque Osório);</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- O Negro e descendentes na Sociedade do Rio Grande do Sul, IEL 1975;</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- História da 3ª Região Militar (1808-1889) e Antecedentes. 1994; </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Edição Histórica do Diário Popular de Pelotas, de 20 de setembro de 1985, sobre a Revolução na AZONASUL.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E vários outros trabalhos sobre o Decênio Heróico, sem esquecer Autoria dos símbolos do RGS (1971) pela UFRPE, e Canguçu - reencontro com a História - um exemplo de reconstituição de memória comunitária, pelo Instituto Estadual do Livro. Com esta bagagem assistimos em Porto Alegre o emocionante desfile cívico militar comemorativo do dia 20 de setembro de 2010.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desfile comentado pela TV, no qual assistentes espalhados pelo mundo enviaram e-mails emocionantes para jornalismo@tvcom.com.br., por vezes formulando perguntas que eram respondidas sempre que possível pelo professor Flávio Cattani.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E anotamos algumas imprecisões nas respostas:</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Sobre a criação da Brigada Militar como sendo na Revolução Farroupilha. Em realidade, ela foi criada em 15 de outubro de 1892 pelo Presidente Fernando Abott (ver História 3ª RM v.1 p. 53/57).</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Lanceiros Negros: foi apresentado pela TV Com como tendo surgido no Combate da Azenha em 20 Set 1835. Em realidade, eles surgiram no Combate do Seival de 10 de setembro de 1836. Abordamos a sua História pela primeira vez no livro A Grande Festa dos Lanceiros, em 1970, sobre a inauguração do Parque Histórico Gen Osório. Repetimos isto diversas vezes, a partir de nosso livro O Negro na Sociedade do RGS e por último no Informativo O Gaúcho, junto com a matéria sobre o título O Espírito Militar do Poeta Mário Quintana.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas no desfile foi passada ao povo a versão bastante manipulada, sem apoio em fontes primárias autênticas, íntegras e fidedignas, com apoio da mídia Gaúcha, de traição dos Lanceiros Negros em Porongos, contra abordagens históricas baseadas em fontes históricas fidedignas. E o pior, a Mídia não tem dado direito de resposta aos que combatem a versão de traição, ou seja, a tese de não traição, que havia transitado em julgado no Tribunal da História do Rio Grande do Sul. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E o povo gaúcho termina por acreditar na versão manipulada. É uma pena! Esta versão coloca, como traidores, Canabarro e várias lideranças farrapas presentes.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Sobre o General Bento Manuel Ribeiro: foi divulgada a versão popular de um personagem sem personalidade por suas mudanças de lado, as quais foram justificadas pelo grande Osvaldo Aranha, da qual partilho e publico em meu livro O Exército Farrapo e os seus Chefes. Personagem que foi linchado moralmente pela minissérie A Casa das 7 mulheres, da TV Globo. Lembro de um articulista de um jornal porto-alegrense que se orgulhava de sair de casa todas as manhãs para ir cuspir na rua General Bento Manoel Ribeiro.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Sobre a Revolução Farroupilha e a Maçonaria a idéia não foi completa. Existiam farrapos maçons favoráveis à Maçonaria Francesa (ou Vermelha), a qual defendia a República Constitucional. E maçons imperiais favoráveis à Maçonaria Inglesa (ou Azul), defensora da Monarquia Constitucional, que era o caso do Barão de Caxias. E a paz foi firmada por acordo secreto dessas duas correntes e traduzida nas cláusulas de Acordo que pacificou a Revolução Farroupilha. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje, as cores do Exército Brasileiro, Azul e Vermelho, são interpretadas por alguns maçons como selo do acordo dos que lutaram na Regência em campos opostos em defesa da Monarquia Constitucional, corrente vencedora que teve o trono para assegurar a Unidade Nacional. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na América Espanhola foi diferente. A corrente favorável à Republica Constitucional, liderada por Simon Bolívar, foi vencedora em Guayaquil sobre a corrente favorável à Monarquia Constitucional, liderada pelo General San Martin, ocasionando a sua retirada silenciosa para a Europa. E a América Latina perdeu a sua unidade e foi dividida em várias nações. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Lenços Vermelhos: foi observado que a massa dos desfilantes traziam no pescoço o lenço vermelho, que nenhuma relação tem com a Revolução Farroupilha. Eles se referem à Guerra Civil de 1893/95. E creio que a maioria dos que usavam o lenço vermelho desconhecia o seu significado. No meu caso, uso como lenço a bandeira tricolor primitiva dos farrapos. Pois os lenços vermelhos e brancos foram uma traição aos ideais farrapos de Firmeza e Doçura representados por dois amores perfeitos no Brasão do Rio Grande do Sul e hoje substituídos por estrelas.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Firmeza representada por garra, coragem e combatividade em luta. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Doçura representada, depois da vitória, por respeito à religião, à família, à honra, ao patrimônio e à vida do vencido inerme. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 1893 os dois contendores desrespeitaram e degolaram o ideal farrapo de Firmeza e Doçura.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Ordem do Desfile: alguns e-mails traziam a sugestão de que primeiro deveriam desfilar os tradicionalistas e depois a Brigada Militar. Sugestão que me parece justa.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Cavaleiros da Paz: uma notável idéia. Iniciativa feliz que realiza cavalgadas divulgando a idéia de Paz! E praza a Deus consigam restaurar as virtudes gaúchas de Firmeza e Doçura.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Causas da Revolução. Foram abordadas as causas clássicas. Aumento do imposto sobre a légua de campo e sobre o charque. Este último foi poderoso determinante da revolta. O Rio Grande, na Guerra Cisplatina, havia combatido contra os argentinos e orientais e viram suas terras invadidas por inimigos que se apossaram de parte de seus rebanhos e não foram indenizados. E, finda a guerra, o Sudeste passa a adquirir o charque dos inimigos de ontem, em detrimento do charque gaúcho, agravado com pesados impostos.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Mas até hoje tem sido ignorada a causa principal da Revolução Farroupilha, a Causa Militar. Uma reação militar nacional às absurdas reações da nova ordem que obrigou D. Pedro I a abdicar, e que decidiram que o Exército e a Marinha deviam se articular no litoral e nas fronteiras. Reação no Nordeste, no Ceará, que envolveu Sampaio, então soldado, em apoio ao seu comandante, no Rio de Janeiro onde, para controlar a revolta da Guarnição do Exército, foi organizado um batalhão constituído só de oficiais, que passou à história como Batalhão Sagrado. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Revolta que se estendeu à maior Guarnição do Exército: a do Rio Grande do Sul, que dispunha de 5 unidades, sendo a mais poderosa Guarnição brasileira, constituída de três unidades de Cavalaria, uma de Infantaria e uma de Artilharia. Estas duas comandadas por oficiais cariocas formados na Academia Real Militar, os majores João Manuel de Lima e Silva, que viria a ser o 1º General farroupilha, tio do Barão de Caxias, e José Mariano de Mattos, que foi Ministro da Guerra farrapo, presidiu a República Rio-Grandense e, finda a Revolução, foi chefe de Estado-Maior de Caxias na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52). Em 1864, seria Ministro da Guerra do Império. E esteve presente, junto com Bento Gonçalves, na sessão maçônica que decidiu o 20 de setembro como data do início da Revolução, sendo considerado o idealizador do Brasão do Rio Grande do Sul, incorporado pela Constituinte de 1891 junto com outros símbolos farrapos.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outras figuras importantes e com grande influência nos Regimentos de Cavalaria de Jaguarão e Alegrete foram os coronéis de Estado-Maior do Exército Bento Gonçalves da Silva e Bento Manoel Ribeiro.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Bento Gonçalves comandava então a Guarda Nacional, integrada por charqueadores, estancieiros e fazendeiros, e com seus seguidores liderou o 20 de setembro. E com a Proclamação da República foi eleito seu Presidente. Bento Manoel, deposto o comandante das Armas e o Presidente Braga, assumiu o Comando das Armas e nele continuou, convidado pelo outro Presidente enviado para a Província. Para ele os objetivos da Revolta haviam sido atingidos.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enfim a historiografia gaúcha precisa mergulhar nesta causa da Revolução que tem sido invisível há mais de século e meio.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E aqui, por oportuno, sugiro que no próximo 20 de setembro a organização do evento convide historiadores do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, do Instituto de História e Tradições do Rio do Sul e do Círculo de Pesquisas Literárias (CIPEL) a prestarem, através de rádios e TVs, esclarecimentos a perguntas que lhes forem formuladas sobre questões históricas, na forma como ocorreu à noite com a presença do historiador Moacyr Flores, Tao Golin e outros do interior, nas espetaculares abordagens do Hino Farroupilha, cuja música foi de autoria do Maestro Mendanha e a letra passou por diversas alterações. E isto se justifica, pois o historiador e o jornalista possuem funções sociais e técnicas profissionais diversas e cada qual tem de respeitar e não invadir a função social do outro, para a glória da Democracia.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Igualmente notável foi a abordagem dos estrangeiros que participaram da Revolução Farroupilha, muitos dos quais abordamos em nosso livro Estrangeiros e descendentes na História Militar do RGS.</span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria ideal que num desfile futuro fossem homenageados integrantes da Revolução Farroupilha de outros Estados. Como os mineiros que foram ministros dos três ministérios da República Rio-grandense e o que foi o Presidente do Governo da Província resultante da Revolução de 20 de setembro. E as lideranças militares farrapas: os cariocas João Manuel de Lima e Silva, José Mariano de Mattos, o paulista Bento Manoel Ribeiro e o português veterano da guerras napoleônicas na Península Ibérica Cel Joaquim Pedro Soares. </span></span><br />
<span style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Joaquim Pedro Soares esteve presente em nossas lutas no Sul de 1816/28 e foi quem dispôs as tropas do Capitão Antônio Netto em Seival. Personagem que quase ao final da Revolução foi aprisionado em Piratiní, junto com o Cel José Mariano de Mattos e com o mineiro José Domingos de Almeida, pelo Cel Chico Pedro de Abreu, sendo recolhidos por algum tempo em Canguçu na cadeia por este mandada construir e sobre a qual ele, ironicamente, mandava dizer para os farrapos “ser ela uma casa de hóspedes para eles”, segundo colheu J. Simões Lopes Neto no Bosquejo Histórico de Canguçu na Revista do Centenário de Pelotas nº 12.</span></span>ACANDHIShttp://www.blogger.com/profile/10429154653132031377noreply@blogger.com0